oi nao conhecia o blog e estou lendo a 2 dias hahah e resolvi contar minha historia
Como começar essa tal saída de armário( primeiro de onde surge essas expressões hehehe), na verdade ainda não sai do armário para minha família, mas isso é questão de tempo pois eles não são muito abertos mas já devem saber, não preciso pegar uma bandeira pintar meu peito com as cores do arco-iris e gritar.... SOUUUU Lesbicaaaaaaaaaaaaaaa aeeeeeeeee!!!(como eu queria hahahha mas deixo isso para as paradas).
Bom desde pequena sempre fui uma guria bem tímida e morava no interior com minha família, cidade pequena aquela historia que vocês já devem ter lido por esse blog.... na escola sempre fui simpática, mas nunca fui feliz pois adorava brincar com os meninos,me lembro ate hj que quando pequena uns 5 anos usava um short de futebol e uma regata do homem aranha ridiculooooooo mas usava, minha mãe odiava e fez pano de chão hahahahah mas isso me magoou muito e percebi que ela sempre tentava me arrumar bem menininha estilo princesinha ate me colocou no ballet obrigada é claro, eu fugia do ballet e ia na aula de ginastica porque eu achava a professora gostosa hahaha e eu sempre voltava da escola toda sujaaa e um dia ate machucada tinha brigado com uns meninos ( muitooo brava hahahha).
Passando a infancia soltando pipa com meu Brother e tudo o maiss com os amigos dele, tenho um irmão mais velho que sempre ficou muito comigo pois meus pais trabalham muito e acabei aprendendo muitas coisas com meu irmão ( ate depois de alguns anos a cantar mulher haha claro que observando ), sendo assim nunca percebi que era diferente por que não tinha drama com homens pelo contrario, mas eu sempre tive mais liberdade pois sempre fiquei muito próxima a homens por causa do meu irmão e do meu Pai que é um homem maravilhoso e muito engraçado, então minha imagem de homem é ótima, já de mulheres não, sempre tive dificuldade de falar com mulher, ou me expressar achava elas muito chatass, na escola era um porreeeee, eu so queria saber de ficar perto dos meninos, ao passar dos anos eu fui para uma escola particular acho que na 8 serie, e fiz alguns amigos, mas sempre fui fechada, então minha mãe me colocou em aulas de pintura onde foi meu primeiro amor A ARTE, me dediquei anossss desenhando e pintando e assim aprendi a me comunicar melhor com a vida.
Passou um tempo e no final do 2 col eu consegui uma bolsa de estudos e fiz intercambio para a Belgica, pais onde morei 1 ano um dos melhores anos de minha vida, cada dia era o melhor dia, pessoas bonitas, aprendi a falar Frances a beber cerveja e a beijarr muito hahahah foi uma zonaaaaa, mas eu tinha que estudar muito ficava mais na escola que saia, e também fazia aulas de desenho, e muito esporte, foi nesse pais que aprendi a me soltar, conheci o Julian na escola, homem lindo, motoqueiro, delicadissimoo educado, e amava minha sograa, acabei ficando noiva dele tinha apenas 16 anos, mas claro intercambio é complicado pois existem regras e eu não podia namorar, mesmo namorando ele eu saia com alguns intercambistas de todo o mundo tinha mexicanos, autralianos, americanos, japoneses, africanos, suecos, a porraa dos brasileiross( que é uma pragaa) e muitos outross, era otimoooo toda quarta depois da escola pegavamos o trem e íamos ate Liege uma cidade belga Mara!! Íamos a um barzinho e bebiamossssss era uma zona, tinha uma musica q era obrigatório (TOMBE LA CHEMISE) traduzindo é tirar a camiseta ate hj essa é uma das musicas que quando me recordo eu começo a rir sozinha das cenas de quarta feira hahah vou descrever para as sapas de plantão sentirem inveja ( qualquer tipo de musica e principalmente essa as meninas tinham que subir na mesa e tirar a camiseta e dancarr horroresss, simmmm pessoas já vi muitossssss peitossss mesmo sem pedir hahahhahaha, ) resumindoo eu no meio delas suava frio e não sabia o por que!!!?? Por que seraa naooo?!! Hahaa bom so sei que foi uma experiência única em minha vida aos 16 anos, e nisso conheci alguns Gays que nunca tinha visto antes por morar no interior, voltando ao brasil terminei meu noivado com o Belga pois não via futuro, mas continuo amiga dele e principalmente da ex sogronaa, voltei para minha vida monótona de escola, e prometi pra mim mesma sôo estudar e me mandarr de novo do Brasil.
No 3 col e devolta a realidade e sem peitinhoss de graça nas quartas( dia da semana que mais me fazia sentir saudades da cerveja belga), fiz uma amizade bemmm legal com uma mestiça locaaaaaaaa, ela me disse que na porta da escola sempre na saída tinha 2 sapatoes que queria ficar com ela, e eu sempre fui brincalhona mesmo tímida disse VAI LAAA HAHHAHA AMANHA VEM DE BONE E COÇA O SACO ELAS VAO ADORAR HAHAHAH( olha o machismo) mas eu comecei a reparar nas duas e eu curtia o estilo e tal, ate q eu cada dia após a escola queria conhece-las, ate q um dia a minha amiga na escola me disse que uma delas ia La para me ver, eu achei um absurdo mass queria conhece-la , afinal não era mais boba tinha visto de tudo aos meus 16 anos , conversei mas não deu nada, ate que eu sabia que queria ficar com mulher por que sempre fui apaixonada por uma prof no primário e comecei a pensar quem eu tinha beijado primeiro Homem ou Mulher, bj homem com 14 anos, foi horrível, ate que me lembrei, nas férias quanto tinha uns 8 anos fiz amizade com uma guria de sp q ia para minha cidade nas férias e um dia na piscina dela estávamos brincando de tubarão( advinha quem era o tubarão?!!! Hahahha YOOOO) e fomos tomar banho, eu achei estranho pq sei la mas fomos, daí no banho meuss queridos leitores a guria me deu um bj que nossa como que eu poderia me esquecer, só sei que eu sai correndoo !!!! mas foi bom reelembrar heheh
Como eu tinha prometido sair do Brasil de novo mesmo amando meu país, passei no vestiba, vim para SP estudar Design, e nessa faculdade de Artes tem muitooooooosssssssss Gays e sapass, eu adoreiiiiii foi a melhor faculdade que uma sapatao deveria querer, mas eu ainda não era muito certa de ser, então foi na prmeira parada gay que me soltei de vez, sai com um amigo da facul, cheguei La e conheci pessoas maravilhosas 3 deles meus melhores amigos ate hj, eu tive sorte por que moro sozinha em SP, e sempre sai em baladas do babado sem ninguém me encher o saco!! E me descobri sozinha claro que com ajuda de amigos, mas foi muito bom eu descobrir assim aos poucos e tive muitas namoradas mas nunca duraram muito,( uma delas foi uma daquelas garotas que me esperavam depois da escola, encontrei ela alguns anos depois namoramos por 7 mês). Mas então nunca fui completa, mas já tive muitas pessoas especiais em minha vida, cada uma com sua importância e peso no meu coração, sempre tive medo dessas vontades loucas que meu corpo pede e me entreguei ao mundo Gay, so me sinto imcompleta por minha família não saber da real situação e isso me impede de compartilhar pessoas maravilhosas com eles e ate mesmo minha namorada, e isso esta impedindo que eu seja feliz com ela, mas eu disse que tudo tem sua hora certa, e a hora quem dirá serão as circunstancias da vida, meu conselho é siga sempre seu coração com responsabilidade mas nunca esqueça dos seus sonhos.
Hoje em dia sou formada, sou lesbica, tenho sonhos e desejos e pretendo sim ser feliz assim e espero ter ajudado mais algumas guriass por esse mundo LOUCO A FORA.
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Thursday, January 28, 2010
Sunday, December 14, 2008
Depoimento da Patricia
Ao ler nossos outros depoimentos nossa amiga também resolveu nos presentear com seu depoimento.

Eu não tenho a minha história de “saída de armário” para contar porque sou hétero. Mas, ultimamente venho refletindo muito sobre esse processo pelo qual todos os que não se definem como héteros são meio que obrigados a passar. No final de 2006 fui ao cinema com um amigo gay assistir ao filme “C.R.A.Z.Y. – Loucos de amor”, um belíssimo filme canadense, que havíamos ouvido falar bem, mas não sabíamos exatamente sobre o que era. Em determinado momento do filme, uma cena emocionante, a platéia toda começa a chorar... Corta para uma cena mais light e percebo que meu amigo continua chorando, desesperadamente... literalmente soluçando. E assim ele continua até o final do filme. O filme termina e ele ainda continua tentando se recuperar por alguns minutos. Saímos para lanchar e ele começa a falar. Diz que se identificou demais com o personagem principal, que viveu cenas idênticas. Que, assim como o personagem do filme, ele também rezava pedindo “por favor, Deus, não deixe que eu seja isso”, que antes de se assumir via o irmão fazendo piadas o tempo inteiro, que também sentia que o pai privilegiava o irmão em tudo. Depois começamos a refletir “Por que os anos se passam, mas as histórias de sofrimento para aceitação continuam existindo? Será que um dia a pessoa chegar a conclusão que gosta de pessoas do mesmo sexo seja um processo tão natural quanto é gostar do sexo oposto? Será que essa sociedade burra e retrógrada continuará por muito tempo tentando estabelecer padrões únicos de comportamento, tornando todos os outros inaceitáveis?”
Ainda não cheguei a nenhuma conclusão sobre essas perguntas, espero que em breve esse processo deixe de ser doloroso, mas não deixe de existir. Aliás, acho que héteros também deveriam passar por esse processo. Chegar a um momento de suas vidas em que possam refletir sobre quem são, do que gostam, em que valores acreditam verdadeiramente e quais foram “implantados” em seus subconscientes sem que nunca parassem para refletir... Enfim, um momento para se definirem enquanto seres humanos. Pois acredito que, muito mais do que decidir se sentem atração por homens ou por mulheres, esse processo de “saída do armário” de vocês, define quem são vocês enquanto pessoas. E por essa razão vocês são muito mais autênticos e muito mais propensos a refletir e questionar do que a maioria dos “reprodutores de comportamento” que existem por aí.

Eu não tenho a minha história de “saída de armário” para contar porque sou hétero. Mas, ultimamente venho refletindo muito sobre esse processo pelo qual todos os que não se definem como héteros são meio que obrigados a passar. No final de 2006 fui ao cinema com um amigo gay assistir ao filme “C.R.A.Z.Y. – Loucos de amor”, um belíssimo filme canadense, que havíamos ouvido falar bem, mas não sabíamos exatamente sobre o que era. Em determinado momento do filme, uma cena emocionante, a platéia toda começa a chorar... Corta para uma cena mais light e percebo que meu amigo continua chorando, desesperadamente... literalmente soluçando. E assim ele continua até o final do filme. O filme termina e ele ainda continua tentando se recuperar por alguns minutos. Saímos para lanchar e ele começa a falar. Diz que se identificou demais com o personagem principal, que viveu cenas idênticas. Que, assim como o personagem do filme, ele também rezava pedindo “por favor, Deus, não deixe que eu seja isso”, que antes de se assumir via o irmão fazendo piadas o tempo inteiro, que também sentia que o pai privilegiava o irmão em tudo. Depois começamos a refletir “Por que os anos se passam, mas as histórias de sofrimento para aceitação continuam existindo? Será que um dia a pessoa chegar a conclusão que gosta de pessoas do mesmo sexo seja um processo tão natural quanto é gostar do sexo oposto? Será que essa sociedade burra e retrógrada continuará por muito tempo tentando estabelecer padrões únicos de comportamento, tornando todos os outros inaceitáveis?”
Ainda não cheguei a nenhuma conclusão sobre essas perguntas, espero que em breve esse processo deixe de ser doloroso, mas não deixe de existir. Aliás, acho que héteros também deveriam passar por esse processo. Chegar a um momento de suas vidas em que possam refletir sobre quem são, do que gostam, em que valores acreditam verdadeiramente e quais foram “implantados” em seus subconscientes sem que nunca parassem para refletir... Enfim, um momento para se definirem enquanto seres humanos. Pois acredito que, muito mais do que decidir se sentem atração por homens ou por mulheres, esse processo de “saída do armário” de vocês, define quem são vocês enquanto pessoas. E por essa razão vocês são muito mais autênticos e muito mais propensos a refletir e questionar do que a maioria dos “reprodutores de comportamento” que existem por aí.
Monday, October 20, 2008
Existem alguns comentários que devem virar post este é um deles
Bom...encontrei o blog no orkut. Não posso deixar de contar a minha história...já aviso que é tri incomum...
(07/2008) madrugada e eu em casa sem fazer nada resolvi olhar a comunidade do "The L word" e casualmente havia um topico "ONLINE? entre aqui".
Lá fui eu, entediada... comecei a conversar com algumas gurias que estavam brincando por lá, marcando casamento e tal. Conheci então, uma paulistana: add orkut, olha fotos, conversa mais, add msn... dormimos as 4hs da manhã depois de trocar experiências. Conversamos no outro dia, no outro e no outro... viajei, conversamos por telefone, SMS, o primeiro EU AMO VC! -me apavorou por sinal-.
Custei a acreditar mas, fomos levando, conversas, declarações de amor... eu no sul ela no sudeste. Chegou um dia em que reunimos economias e eu fui, a poucos dias...primeiro beijo no aeroporto, mãos dadas no ônibus, sorrisos... parecia que éramos íntimas a mais de ano. O sentimento naquele momento era algo incrível e as duas estavam na mesma sintonia.
Pusemos alianças de compromisso. Eu, descobri que nunca amei ninguém tão forte assim. Nem sei se já amei alguém...
Resultado: agora voltei pro sul, a saudade dói, a vontade de tê-la num abraço, num beijo ou de apenas olhar sem dizer nada é enorme mas, já temos uma volta marcada para as férias.
Por enquanto continuamos assim mas, esperamos que um dia eu vá ou ela venha definitivamente.
Comentário da CogumelA
Sobre o depoimento da Petitte
(07/2008) madrugada e eu em casa sem fazer nada resolvi olhar a comunidade do "The L word" e casualmente havia um topico "ONLINE? entre aqui".
Lá fui eu, entediada... comecei a conversar com algumas gurias que estavam brincando por lá, marcando casamento e tal. Conheci então, uma paulistana: add orkut, olha fotos, conversa mais, add msn... dormimos as 4hs da manhã depois de trocar experiências. Conversamos no outro dia, no outro e no outro... viajei, conversamos por telefone, SMS, o primeiro EU AMO VC! -me apavorou por sinal-.
Custei a acreditar mas, fomos levando, conversas, declarações de amor... eu no sul ela no sudeste. Chegou um dia em que reunimos economias e eu fui, a poucos dias...primeiro beijo no aeroporto, mãos dadas no ônibus, sorrisos... parecia que éramos íntimas a mais de ano. O sentimento naquele momento era algo incrível e as duas estavam na mesma sintonia.
Pusemos alianças de compromisso. Eu, descobri que nunca amei ninguém tão forte assim. Nem sei se já amei alguém...
Resultado: agora voltei pro sul, a saudade dói, a vontade de tê-la num abraço, num beijo ou de apenas olhar sem dizer nada é enorme mas, já temos uma volta marcada para as férias.
Por enquanto continuamos assim mas, esperamos que um dia eu vá ou ela venha definitivamente.
Comentário da CogumelA
Sobre o depoimento da Petitte
Monday, September 22, 2008
Saindo do Armário: outra perspectiva

Hoje eu resolvi tirar do armário uma outra faceta da minha personalidade e do meu Eu.
Eu vou assumir publicamente, pra quem se interessar e quiser saber, começando por compartilhar isso aqui: Eu sou ATÉIA.
Talvez pareça ridículo pra vocês... Depois de tanto preconceito que a gente enfrenta por sermos homossexuais, se declarar ateu não deve ser um desafio tão maior...
Mas é.
Vivemos em uma sociedade trdicionalmente cristã, cujos hábitos discriminatórios, inclusive, derivam dessa tradição.
Deus, Seu filho, Seu Espírito Santo, Seus discípulos são figuras masculinas... segundo a bíblia, Ele condena os homossexuais (embora haja controvérsias..)... Cam, o filho escuro de Noé traiu o pai e foi amaldiçoado... E é essa a origem dos preconceitos contra as mulheres, os homossexuais e os negros, respectivamente.
Ocorre é que por dezoito anos, me enfiaram guela abaixo um monte de baboseiras sobre religião, ensinamentos de Deus, dogmas e coisas do tipo, e nada foi suficiente para me fazer acreditar de coração que existe um Deus. Porque me descreveram um Deus bondoso e misericordioso infinitamente... mas o Deus que eu leio na bíblia, o Deus de que falam nas igrejas é machista, preconceituoso, malvado, vingativo, autoritário, intrometido, intolerante, inescrupuloso e sanguinolento.
Uma pesquisa publicada pelo ilustre Richard Dawkins, revela que o atual status do ateu hoje, corresponde ao status do homossexual há 50 anos. Ou seja: estamos mal na fita!
Dawkins escreveu o livro "Deus, um delírio", que vou começar a ler hoje mesmo, e pretendo depois escrever sobre ele aqui, se vocês me permitirem...
Até hoje, nunca tinha sentido o impulso de me livrar do peso dessa religião que carrego nas costas, e que não me satisfaz em nenhum sentido. Sei que muitos dos meus parentes vão me virar as costas, pois somos uma família católica participativa. Eles jamais entenderão que SE existe um Deus, ele se importa com certeza muito mais com nossa índole, nosso caráter, nossas atitudes do que com nossas crenças.
Por isso eu, que não acredito definitivamente que haja um ser sobrenatural que criou o universo e que interfira nas nossas vidas, ouça nossas preces, puna nossos pecados (não só os que cometemos, mas tbm os que pensamos em cometer!), decidi hoje que vou assumir, nessa sociedade cristã, que sou cética.
Thursday, August 28, 2008
Sabine
Bom... só tive 1 namorado, q nem considero pq só tinha 13 anos e foi um namoro bem "bobinho", fiquei com uns 3 ou 4 meninos depois disso e como nunca sentia nada demais qnd estava com eles (aliás, eu ñ sentia nada mesmo, o q acabou me fazendo parar d ficar com garotos, o q considero bom por ñ te precisado transar com nenhum pra me "descobrir") foi bem fácil me entender como lésbica e me aceitar. Meu pai morreu qnd tinha 17 anos, mas como passava mais tempo com ele do q com minha mãe, ele sabia, afinal ñ é qlqr pai q vê uma mulher bonita na rua e "cutuca" a filha pra apreciar a visão tb...rsrs...Bom, contei pros meus amigos, alguns choraram, até hj ñ entendi pq, mas de resto foi bem tranquilo. Agora vinha a hora de falar p minha mãe, só q ela resolveu perguntar 1º!! E nem foi pra mim, perguntou à uma amiga. A Sabine é gay?? ao q minha amiga respondeu: Se for, tem algum problema??...O silêncio da minha mãe foi ensurdecedor...e o pior eu ouvi tudo d onde estava...veio na minha cabeça: De onde ela tirou essa desconfiança??!! Afinal eu nunca saía com garotos, muito menos falava deles, vivia em baladas e parava tudo o q estava fazendo p assistir Bad Girls e Queer as Folks...bem, isso respondeu minha dúvida...rsrsrs...Nem fiquei em casa naquele dia, qnd cheguei d madrugada ela acordou e me abordou no banheiro no exato momento em q escovava os dentes. Disse: O q a Dri falou, é verdade? E eu comecei a achar a escovação dos dentes uma tarefa incrivelmente fascinante (as coisa q fazemos qnd estamos numa situação desconfortável...rsrs), me fiz de desentendida e a ignorei, ela insistiu dizendo q sabia q eu tinha ouvido a conversa delas 2 de manhã...tomei coragem e disse q era sim e peruntei pq ela queria saber e ela disse: Vc é feliz??, respondi q sim, ao q ela respondeu: Ok então, durma bem filha, mamãe te ama!!...Fui dormir me sentindo a "sapinha" mais feliz do mundo...Aí foi tudo lindo, ela conheceu as namoradas q tive depois disso, ela dormiam lá em casa, tudo bem "famíla" unida...
...Até q meus parentes descobriram (crédito q eu reservo à rede Globo de Televisão, me viram pela tv na parada gay de "Copa" em 2002...aff), então veio o "Inferno de Dante" por 1 ano. Diziam q minha mãe ñ tinha q aceitar isso, q era absurdo, q se meu pai estivesse vivo isso ñ teria acontecido (mal sabiam eles q ele morreu sabendo) e todo aquele blá, blá, blá...minha mãe começou a me rejeitar, nós brigávamos o tempo todo, ficava controlando meus horários (coisa q p mim era absurdo, pq eu já ñ tinha hora p chegar em casa desde os 14 anos), meu namoro foi por água à baixo por causa disso tudo...Depois d tanta "encheção de saco" dos meus parentes, eu "explodi" numa festa de família (crédito q eu reservo às cubas libres q tomei), disse q eles ñ pagavam minhas contas, q minha mãe estava melhor q eles pq pelo menos eu era uma boa filha e ñ saía por aí transando com todo mundo, pegando doenças e engravidando como minhas primas, q eu ñ era viciada como o meu primo etc...disse p minha mãe q ela estava sendo hipócrita, pq ela vinha aceitando numa boa até descobrirem, enfim, mandei todo mundo p casa do caralho e parei de falar com eles por 2 anos...minha mãe me pediu desculpas e acabou entrando na "onda" junto comigo, aí foi tudo melhorando de novo...Meus parentes agora ñ falam mais nada, minha namorada é sempre bem vinda na casa deles, nós conversamos abertamente etc. Agora converso numa boa com minha mãe sobre meu relacionamento (coisa q antes eu ñ fazia, apesar de ela aceitar). Aprendi 4 coisas com isso tudo, 1º: Nossos progenitores ñ tem obrigação de aceitar, mas sim d respeitar. 2º: Se eles respeitam a aceitação vem com o tempo. 3º: Se vc se impor as pessoas irão te respeitar com indivíduo. E 4º: Nunca leve sua mãe p uma boate gay, pq senão vc ñ fica "à vontade"...rsrs
...Esperar q todos aceitem numa boa é meio ilusório, tem sempre 1 q se opõe, mas isso ñ pode fazer vc se "anular" e abaixar a cabeça...nunca tive vergonha de mim, pelo contrário me orgulho d ter passado por isso de cabeça ergida o tempo todo (crédito q reservo ao meu nariz arrebitado...rsrs)...mas, sério importante não é discutir, nem tenho q porvar nada pra ninguém, basta ser uma pessoa conciente e honesta comsigo mesma, se fizer isso as outras pessoas vão notar q gosto ñ é falha de caráter. Pq ninguém escolhe gostar mais de filé do q d salmão, isso é uma coisa q é implícita em nós, assim como nossa orientação sexual (odeio a palavra "opção", leva à interpretações dúbias)...Então, p aquelas q ainda ñ saíram do armário: Tenham coragem!! Qnt mais de nós assumirem, mais fácil será pra nos colocarmos na sociedade como pessoas simplesmente, e não um grupo dsitinto...A visibilidade é fundamental pra sermos respeitados e amados!
Um bjo e força à todas
...Até q meus parentes descobriram (crédito q eu reservo à rede Globo de Televisão, me viram pela tv na parada gay de "Copa" em 2002...aff), então veio o "Inferno de Dante" por 1 ano. Diziam q minha mãe ñ tinha q aceitar isso, q era absurdo, q se meu pai estivesse vivo isso ñ teria acontecido (mal sabiam eles q ele morreu sabendo) e todo aquele blá, blá, blá...minha mãe começou a me rejeitar, nós brigávamos o tempo todo, ficava controlando meus horários (coisa q p mim era absurdo, pq eu já ñ tinha hora p chegar em casa desde os 14 anos), meu namoro foi por água à baixo por causa disso tudo...Depois d tanta "encheção de saco" dos meus parentes, eu "explodi" numa festa de família (crédito q eu reservo às cubas libres q tomei), disse q eles ñ pagavam minhas contas, q minha mãe estava melhor q eles pq pelo menos eu era uma boa filha e ñ saía por aí transando com todo mundo, pegando doenças e engravidando como minhas primas, q eu ñ era viciada como o meu primo etc...disse p minha mãe q ela estava sendo hipócrita, pq ela vinha aceitando numa boa até descobrirem, enfim, mandei todo mundo p casa do caralho e parei de falar com eles por 2 anos...minha mãe me pediu desculpas e acabou entrando na "onda" junto comigo, aí foi tudo melhorando de novo...Meus parentes agora ñ falam mais nada, minha namorada é sempre bem vinda na casa deles, nós conversamos abertamente etc. Agora converso numa boa com minha mãe sobre meu relacionamento (coisa q antes eu ñ fazia, apesar de ela aceitar). Aprendi 4 coisas com isso tudo, 1º: Nossos progenitores ñ tem obrigação de aceitar, mas sim d respeitar. 2º: Se eles respeitam a aceitação vem com o tempo. 3º: Se vc se impor as pessoas irão te respeitar com indivíduo. E 4º: Nunca leve sua mãe p uma boate gay, pq senão vc ñ fica "à vontade"...rsrs
...Esperar q todos aceitem numa boa é meio ilusório, tem sempre 1 q se opõe, mas isso ñ pode fazer vc se "anular" e abaixar a cabeça...nunca tive vergonha de mim, pelo contrário me orgulho d ter passado por isso de cabeça ergida o tempo todo (crédito q reservo ao meu nariz arrebitado...rsrs)...mas, sério importante não é discutir, nem tenho q porvar nada pra ninguém, basta ser uma pessoa conciente e honesta comsigo mesma, se fizer isso as outras pessoas vão notar q gosto ñ é falha de caráter. Pq ninguém escolhe gostar mais de filé do q d salmão, isso é uma coisa q é implícita em nós, assim como nossa orientação sexual (odeio a palavra "opção", leva à interpretações dúbias)...Então, p aquelas q ainda ñ saíram do armário: Tenham coragem!! Qnt mais de nós assumirem, mais fácil será pra nos colocarmos na sociedade como pessoas simplesmente, e não um grupo dsitinto...A visibilidade é fundamental pra sermos respeitados e amados!
Um bjo e força à todas
Wednesday, August 20, 2008
Morenna
Bom nunca fui diferente quando criança, sempre brinquei com as meninas, de Barbie, essas paradas.
Quando eu tava no 2º grau fiquei um tempão com uma amiga, minha mãe descobriu e quase me matou, fiquei anos sem falar com a minha amiga, hoje nos falamos e nem rola mais nada.
Aí um belo dia, eu resolvi que ia me dedicar mais a uma comunidade aqui do Orkut que fala de uma série que eu amo. Resolvi também que ia ser responsável pelas legendas dessa série aqui no Brasil, coloquei anúncio e montei uma equipe de tradução, aí conheci uma menina fofa demais, mas muito marrenta, toda semana competíamos para ver quem traduzia mais linhas de diálogos.
Nos falávamos pouco, mas com o passar do tempo fomos nos falando td dia via MSN, webcam, telefone até que eu dia decidi pegar um avião lá do Rio e vir aqui para SP conhecer não só a menina que eu tava gostando, como outras meninas que curtem o mesmo seriado que eu. Foi impressionante mas foi amor à priemeira vista, frio na barriga, tremedeira, nervoso.
Fazia tempo que eu num me sentia assim, desde que tinha largado do meu noivo.
Sempre arrumava uma desculpa para voltar aqui na cidade dela e vinha praticamente todo mê, já tava impossível morar longe. Ela decidiu que eu ia ter que vir morar aqui com ela. Detalhe, eu com 28 anos e ela com 20. Ela me arrumou o emprego, e eu vim. Nesse meio tempo, meu irmão (maldito!) achou algumas fotos nossas e pssou a odiar a menina, não falava direito comigo e tanto fez que acabou contando para a minha mãe. Quando voltei para visitá-los no Rio foi uma confusão, uma briga enorme, minha mãe chorando, um verdadeiro stress...
Da última vez que passei alguns dias por lá, briguei feio com o meu irmão ele el falou tudo, gritou para todo mundo ouvir, me xingou de sapatão para baixo, disse que eu era a vergonha da família que eu tava deixando minha mãe doente. Minha tia e minha afilhadinha de 10 anos ouviram tudo e se não sabiam ainda, ficaram sabendo.
Bom, é isso, fui meio que tirada do armário, sou bi, amo muito a minh anamorada, larguei tudo o que eu tinha no Rio, me muei para o interiro de SP por causa dela, e faria tudo de novo se fosse preciso, em breve ela termina a faculdade e disse que vai morr comigo, conto os dias que nem criança para ela se formar logo (no final do an que vem) e ir morar comigo.
É mais ou menos isso...
Quando eu tava no 2º grau fiquei um tempão com uma amiga, minha mãe descobriu e quase me matou, fiquei anos sem falar com a minha amiga, hoje nos falamos e nem rola mais nada.
Aí um belo dia, eu resolvi que ia me dedicar mais a uma comunidade aqui do Orkut que fala de uma série que eu amo. Resolvi também que ia ser responsável pelas legendas dessa série aqui no Brasil, coloquei anúncio e montei uma equipe de tradução, aí conheci uma menina fofa demais, mas muito marrenta, toda semana competíamos para ver quem traduzia mais linhas de diálogos.
Nos falávamos pouco, mas com o passar do tempo fomos nos falando td dia via MSN, webcam, telefone até que eu dia decidi pegar um avião lá do Rio e vir aqui para SP conhecer não só a menina que eu tava gostando, como outras meninas que curtem o mesmo seriado que eu. Foi impressionante mas foi amor à priemeira vista, frio na barriga, tremedeira, nervoso.
Fazia tempo que eu num me sentia assim, desde que tinha largado do meu noivo.
Sempre arrumava uma desculpa para voltar aqui na cidade dela e vinha praticamente todo mê, já tava impossível morar longe. Ela decidiu que eu ia ter que vir morar aqui com ela. Detalhe, eu com 28 anos e ela com 20. Ela me arrumou o emprego, e eu vim. Nesse meio tempo, meu irmão (maldito!) achou algumas fotos nossas e pssou a odiar a menina, não falava direito comigo e tanto fez que acabou contando para a minha mãe. Quando voltei para visitá-los no Rio foi uma confusão, uma briga enorme, minha mãe chorando, um verdadeiro stress...
Da última vez que passei alguns dias por lá, briguei feio com o meu irmão ele el falou tudo, gritou para todo mundo ouvir, me xingou de sapatão para baixo, disse que eu era a vergonha da família que eu tava deixando minha mãe doente. Minha tia e minha afilhadinha de 10 anos ouviram tudo e se não sabiam ainda, ficaram sabendo.
Bom, é isso, fui meio que tirada do armário, sou bi, amo muito a minh anamorada, larguei tudo o que eu tinha no Rio, me muei para o interiro de SP por causa dela, e faria tudo de novo se fosse preciso, em breve ela termina a faculdade e disse que vai morr comigo, conto os dias que nem criança para ela se formar logo (no final do an que vem) e ir morar comigo.
É mais ou menos isso...
Romilde
Fui uma criança muito sozinha, não tinha amigos. Eu tinha hábitos, preferências e comportamentos diferentes, mas como não tinha base comparativa, não sabia que era diferente. Eu me sentia atraída por meninas, e achava que isso fosse normal, que as outras meninas também sentissem isso. Desenvolvi minha personalidade pautada nas minhas próprias reflexões, vontades, ímpetos, livre da influência de outras crianças. Para mim, gostar de garotas era totalmente natural, por isso nunca tive problemas em me aceitar, e também por isso tampouco compreendo quando leio depoimentos onde as pessoas relatam seu grande sofrimento em se aceitar como homossexual. Acho que foi por volta dos dez, onze anos, quando começaram as paqueras e namoricos na sala de aula... Tive aquele insight e comecei a reparar que as meninas se interessavam pelos meninos, que os adultos casavam-se sempre com pessoas do sexo oposto, e que aquela amiga do meu pai que tinha cabelo curto e se vestia de homem já devia ter uns 40 anos e morava sozinha, nunca teve filhos nem namorados, apenas amigas. Um tempo depois comecei a namorar um rapaz, mas gostava da melhor amiga dele, e o namoro acabou assim que ela mudou-se para outra cidade. Aos quinze, apaixonei-me por uma garota, mas não nos envolvemos porque minha mãe enfrentava um divórcio muito duro e achei que não era o melhor momento. Aos dezesseis, conheci a moça com quem estou até hoje e retendo me casar. E por ela valeria a pena investir na relação e assumir para a minha mãe. Gente, eu achei que seria tranqüilo, pois ela é uma mulher jovem e sempre se mostrou moderna, cabeça aberta. Quando contei, ela entrou em depressão, ameaçou me matar, tentou suicídio, ameaçou processar minha namorada, cortou internet, telefone, dinheiro, liberdade, e até a minha privacidade. Dizia-me coisas horríveis, ameaçava muito, praguejava sempre, falava que eu jamais teria sucesso profissional, que as portas estariam sempre fechadas pra mim, que os homossexuais eram pessoas promíscuas, drogadas, vulgares, ignorantes e sozinhas.
Eu, como não tinha contato com nenhum gay e só conhecia aqueles escandalosos que a gente vê na rua, não achava aquilo um tremendo absurdo, apenas dizia a ela que eu não seria assim. Bem... Tudo mudou na minha vida quando eu passei no vestibular e saí de casa. Vim morar na cidade da minha namorada, o que só foi possível porque dois meses antes eu dissera à minha mãe que era mesmo fase, que tinha passado. Aqui pude perceber que os homossexuais que minha mãe desenhou um dia pra mim eram um estereótipo ridículo criado pelo preconceito da sociedade. Conheci pessoas maravilhosas, inteligentes, bem sucedidas, discretas, respeitadas, livres, e muito, muito felizes, e pude me compreender e me aceitar com tranqüilidade. Ainda assim, não sou totalmente assumida pros outros. Não nego nem minto, porém mantenho a discrição em locais públicos, só baixo a guarda em lugares gays. Em casa, após um ano inteiro de guerra e inferno, já faz um outro ano que eu e minha mãe estamos muito bem... Ela simplesmente apagou aquela parte da nossa vida, e hoje finge que nada aconteceu. Antes de eu sair de casa, ela disse que se soubesse de mim com uma garota, não seria mais minha mãe. Por isso eu não toco mais no assunto, ela finge que não sabe, e estamos bem, vivendo uma mentira. Sinto-me muito triste em pensar que terei sempre que escolher com quem vou passar o natal, a páscoa, as férias, o ano novo e tudo mais, pois minha mãe nunca aceitará a minha namorada. Entretanto, tenho que respeitar isso. Minha mãe não me proíbe de namorar meninas, eu não imponho a ela meu relacionamento. Mesmo com isso, sou feliz. Tenho uma carreira sólida na faculdade, uma vida social ótima, a amorosa, nem se fala, me aceito plenamente e sou completamente satisfeita comigo mesma.
Eu, como não tinha contato com nenhum gay e só conhecia aqueles escandalosos que a gente vê na rua, não achava aquilo um tremendo absurdo, apenas dizia a ela que eu não seria assim. Bem... Tudo mudou na minha vida quando eu passei no vestibular e saí de casa. Vim morar na cidade da minha namorada, o que só foi possível porque dois meses antes eu dissera à minha mãe que era mesmo fase, que tinha passado. Aqui pude perceber que os homossexuais que minha mãe desenhou um dia pra mim eram um estereótipo ridículo criado pelo preconceito da sociedade. Conheci pessoas maravilhosas, inteligentes, bem sucedidas, discretas, respeitadas, livres, e muito, muito felizes, e pude me compreender e me aceitar com tranqüilidade. Ainda assim, não sou totalmente assumida pros outros. Não nego nem minto, porém mantenho a discrição em locais públicos, só baixo a guarda em lugares gays. Em casa, após um ano inteiro de guerra e inferno, já faz um outro ano que eu e minha mãe estamos muito bem... Ela simplesmente apagou aquela parte da nossa vida, e hoje finge que nada aconteceu. Antes de eu sair de casa, ela disse que se soubesse de mim com uma garota, não seria mais minha mãe. Por isso eu não toco mais no assunto, ela finge que não sabe, e estamos bem, vivendo uma mentira. Sinto-me muito triste em pensar que terei sempre que escolher com quem vou passar o natal, a páscoa, as férias, o ano novo e tudo mais, pois minha mãe nunca aceitará a minha namorada. Entretanto, tenho que respeitar isso. Minha mãe não me proíbe de namorar meninas, eu não imponho a ela meu relacionamento. Mesmo com isso, sou feliz. Tenho uma carreira sólida na faculdade, uma vida social ótima, a amorosa, nem se fala, me aceito plenamente e sou completamente satisfeita comigo mesma.
Monday, August 4, 2008
Lara
bom, minha história começou a muito tempo, desde a 5 série eu ja me sentia diferente das minhas amigas, eu amava futebol não gostava de me arrumar muito essas coisas, que toda menina pequena gosta de fazer.. então, mas não dava muito bola pra isso o tempo foi passando,5, 6 7 8 séria e eu levando.. mas quando chegeui no 1° colegial as coisas foram ficando mais dificeis pra mim, fui sentindo que esse sentimento estava crescendo..e no 1° col.mesmo foi a primeira vez que eu beijei uma menina aquilo foi demais pra mim a partir daquele momento eus enti que era isso que eu queria pra mim, mas mesmo assim continuei em silencio guardando pra mim mesma todos os meus sonhos e vontades, no 2° col. eu soube administar melhors as coisas fiquei com varios meninos só que aconteceram varios problemas na minha vida, com familia e tudo mais, e no quand eu estava no 3°col. estava viajando com o meu pai e um dia eu estava me sentindo muito mal, estava chorando por tudo. até que eu resolvi contar para ele, chorei muito antes de contar, mas a coragem veio e eu falei, e vocês não vao acreditar, ele me disse que ja desconfiava, pois eu fui muiito grudada com algumas amigas miinhas e ele já desconfiava, e me disse que isso não era normal, e que eu tinha o poder de mudar sabe? escolher homem em vez de mulher, mas isso ão é questão de querer e sim d sentir..mas sei que qualquer que seja minha escolha ele vai me apoiar, minha mãe não sabe, quer dizer, ninguém sabe além do meu pai..mas ele acha que um dia eu vou mudar sabe?! mas isso é bem dificil de acontecer..minhas amigas nem sonham com isso.. e nã sei o que fariam se soubessem pois, muitas tem namorados e veneram os homens e algumas tem até um certo preconceito com esse lance gay! mas eu sou assim, estou no primeiro ano de faculdade e tenho muito o que viver, viver a verdade que sinto e ser feliz..mas queria que vocês me desse alguns conselhos de como agir no começo de tudo isso..como contar para as pessoas sabe?! porque quero ser feliz, com mulheres.. obrigada desde já..
Débora
Eu sabia que tinha queda por meninas desde o começo da minha adolescência (lá pelos 12 ou 13 anos), mas por imaturidade e medo, me conformei em viver uma vidinha pseudo-hétero. Tive alguns namoricos com meninos, nada que fosse muuuito sério, e fui levando minha vida numa boa, na medida do possível. Em 2007, aos 18 anos, quando fazia cursinho pré-vestibular, fiquei pela 1ª vez com uma garota, por quem eu era muito apaixonada. Nós namoramos por alguns meses, mas tudo acabou agora, no final de junho. Até hoje eu não expus minha verdadeira sexualidade de forma explícita, embora alguns incidentes já tenham acontecido, como as vezes que minha mãe viu sem querer minhas conversas de internet com amigas entendidas e o flagrante que ela me deu quando eu estava assistindo The L Word no computador. Não me relaciono com homens há quase quatro anos e eu sei que minha mãe, no mínimo, suspeita que há algo diferente. Penso muito em contar a verdade aqui em casa, mesmo sabendo o que me espera, mas viver de mentiras é algo que me chateia demasiadamente.
Me desejem sorte, meninas!
;*
Me desejem sorte, meninas!
;*
Saturday, July 12, 2008
Alexandre
A história é um pouco mais complexa, digamos que sobrenatural! (Eu costumo brincar um pouco, mas neste caso o meu relato está sendo sério mesmo!)Fui criado em uma família classe média baixa, conservadora, certinha demais e muito religiosa (católica). Homossexual para mim era um homem depravado que queria se vestir de mulher e paquerar todos os homens. Quando aos dezesseis me descobri homossexual me tranquei no banheiro e chorei muito. No início dessa descoberta, entendi porque tinha um comportamento e atitudes diferentes da maioria dos meninos da minha idade. Essa análise durou pouco, pois afirmei para mim que isso era só uma fase da adolescência e com a minha força de vontade eu iria mudar toda essa situação. Passei a analisar todas as diferenças de comportamento que existiam entre mim e os outros rapazes que eu considerava heterossexuais para poder me adequar e me recondicionar (me deu vontade de vomitar agora!). E quanto mais eu reprimia os meus sentimentos, mais a minha homossexualidade aflorava. Eu não sabia, mas eu também sofria de um transtorno de ansiedade conhecido hoje em dia como TDAH ou DDA e que piorou e muito com essa minha luta constante em me tornar heterossexual. E naquela (início da década e 90) época não se encontrava nenhuma leitura decente ou consoladora sobre a homossexualidade para o público. A homossexualidade quando citada era sempre uma patologia ou um desvio de caráter. Logo a depressão própria de quem sofre de DDA passou a ser uma companheira constante para mim. Depressão após depressão e eu não achava solução alguma para o meu problema. E não encontrando uma saída e não conseguindo me abrir com ninguém (Um pesadelo terrível!) passei a me tornar mais religioso e perdir cada vez forças a Deus, o que me ajudou de uma forma imensa (Se não fosse o amparo espiritual já teria morrido ou me matado!).
Essa minha busca religiosa me trouxe experiências religiosas que me ajudaram a acreditar e ter uma fé cada vez maior. Nas minha experiências espirituais Deus realmente se mostrava imensamente bondoso, justo, misericordioso. Com o tempo eu passei a ter uma crise espiritual, mas não porque eu deixasse de crer em Deus, mas porque a minha mente não conseguia conciliar um Deus que condenasse o amor de duas pessoas e fosse assim mesmo um Deus de amor. Continuava tendo fé em Deus, mas sempre o questionava muito sobre isso a ponto de deixá-lo de lado por um tempo por não suportar isso. Minha distância durou apenas alguns meses e novamente eu voltava os meus olhos e o meu coração a Deus, mas continuava a questionar essas incoerências.Minha depressão aumentou e as crises demoravam mais tempo para terminar. Já até pensava numa maneira de desaparecer do mundo. Eu rezava pra ser atropelado, adquirir um câncer, dormir e não mais acordar etc...
Numa tarde aluguei o DVD "O Segredo de Brokeback Mountain" para assistir e gostei bastante do enredo. Passei a imaginar o "porquê" de Deus condenar os amor entre dois homen e duas mulheres e sempre pedia pra que Ele me desse uma explicação. Alguns dias depois tive o sonho mais intenso de minha vida. (Eu sei que tem gente na comunidade que é ateu, que não acredita na existência de Deus, mas eu sei também que ter fé em Deus não é uma questão de uma pessoa querer acreditar apenas, é algo mais. Por isso, eu não acho errado falar de Deus como se fosse algo incontestável, porque é a minha fé.) Eu sonhei com uma presença, com um espírito grandioso, bondoso que permeava minha mente, meu corpo, minha cama, meu quarto e que falava em nome do próprio Deus e no meu coração e na minha mente Ele dizia que Deus nunca condenou o amor entre duas pessoas do mesmo sexo e numa relação homossexual Ele somente condenava o mesmo que condenaria na relação entre casais heterossexuais. Eu acordei umas três vezes com o mesmo sonho durante a madrugada. A manhã seguinte foi a manhã que me libertou do medo que eu tinha de me aceitar como homossexual e a partir daí eu conheci o que é ser livre não só espiritualmente, mas psicologicamente também.
Passei mais de um ano com a sensação de que haviam dois Deus(es) no mundo e dentro de mim, um Deus autoritário que exigia obediência cega e um Deus que exigia o amor, o respeito ao próximo e que buscava a felicidade dos seus filhos, mas essa contradição acabou e eu não sofro mais por isso!Sou louco? Talvez seja, mas eu sou feliz também!
Essa minha busca religiosa me trouxe experiências religiosas que me ajudaram a acreditar e ter uma fé cada vez maior. Nas minha experiências espirituais Deus realmente se mostrava imensamente bondoso, justo, misericordioso. Com o tempo eu passei a ter uma crise espiritual, mas não porque eu deixasse de crer em Deus, mas porque a minha mente não conseguia conciliar um Deus que condenasse o amor de duas pessoas e fosse assim mesmo um Deus de amor. Continuava tendo fé em Deus, mas sempre o questionava muito sobre isso a ponto de deixá-lo de lado por um tempo por não suportar isso. Minha distância durou apenas alguns meses e novamente eu voltava os meus olhos e o meu coração a Deus, mas continuava a questionar essas incoerências.Minha depressão aumentou e as crises demoravam mais tempo para terminar. Já até pensava numa maneira de desaparecer do mundo. Eu rezava pra ser atropelado, adquirir um câncer, dormir e não mais acordar etc...
Numa tarde aluguei o DVD "O Segredo de Brokeback Mountain" para assistir e gostei bastante do enredo. Passei a imaginar o "porquê" de Deus condenar os amor entre dois homen e duas mulheres e sempre pedia pra que Ele me desse uma explicação. Alguns dias depois tive o sonho mais intenso de minha vida. (Eu sei que tem gente na comunidade que é ateu, que não acredita na existência de Deus, mas eu sei também que ter fé em Deus não é uma questão de uma pessoa querer acreditar apenas, é algo mais. Por isso, eu não acho errado falar de Deus como se fosse algo incontestável, porque é a minha fé.) Eu sonhei com uma presença, com um espírito grandioso, bondoso que permeava minha mente, meu corpo, minha cama, meu quarto e que falava em nome do próprio Deus e no meu coração e na minha mente Ele dizia que Deus nunca condenou o amor entre duas pessoas do mesmo sexo e numa relação homossexual Ele somente condenava o mesmo que condenaria na relação entre casais heterossexuais. Eu acordei umas três vezes com o mesmo sonho durante a madrugada. A manhã seguinte foi a manhã que me libertou do medo que eu tinha de me aceitar como homossexual e a partir daí eu conheci o que é ser livre não só espiritualmente, mas psicologicamente também.
Passei mais de um ano com a sensação de que haviam dois Deus(es) no mundo e dentro de mim, um Deus autoritário que exigia obediência cega e um Deus que exigia o amor, o respeito ao próximo e que buscava a felicidade dos seus filhos, mas essa contradição acabou e eu não sofro mais por isso!Sou louco? Talvez seja, mas eu sou feliz também!
Deia
na minha adolescencia nunca tive problemas com minha sexualidade ,pois sempre me achei muito femea até demais. namorei o colégio em peso e gostava dos garotos , só que tinha uma menina que me tirava do sério ,pois ela era diferente das outras .estava sempre de calça ,blusa de manga e adorava brincadeira de menino .dai eu achava que era só curiosidade por ela ser diferente. mais quantas noites passei emclaro querendo beijar aquela boca ...e que boca!!!!!só sei que nunca rolou nada terminei o colegial e fomos cada um pro seu lado .
bom o meu primeiro caso só aconteceu com 25 anos eu trabalhava em uma padaria e era gerente e tinha uma caixa que me tratava a pão de ló. dai a amizade cresceu começei a dormir na casa dela com a mãe e a nirmã dela . até que numa noite eu acordei com ela me beijando e já estava em baixo do meu cobertor. fiquei assustada e não aconteceu nada por medo da mãe dela descobrir.eu como sempre muito decicida marquei pro dia seguinte num motel . e ai o que eu ia fazer com aquele mulherão super feminina .sinceramente fiquei louca , mais foi lindo e maravilhoso pois era a´primeira vez dela tb ,essa historia acabou com a mãe dela falecendo , eu acabei com um casamento de 4anos e fui morar com ela porque ela e a irmã não tinham como pagar o aluguel do ap .sozinhas.conclusão ; a minha familia quase teve um troço , mais eu morria falando que era só amizade . porque ela não tinha pinta de sapata . mais eu vivia traindo ela com homens e até com algum as garotas que conheci . mais eu sentia lá no fundo que eu queria aquela mulher que me joga na parede e me chama de larghatixa,enqto não aparecia ia saindo com homens .
acabei o relacionamento depois de 4 anos tb . fui morar com um rapaz . dai fui trabalhar de cobradora de onibus e numa pequena farmacia lá na gavéa estava aquela mulher que qdo á vi falei é essa que eu sempre imaginei nos meus sonhos o mesmo cabelo o mesmo jeito o mesmo sorriso fiquei encantada , cheguei em casa falei pro meu m,arido que eu tinha visto á pessoa que nasceu para ser eternamente minha . ele achou que eu estava brincando ,e me chamou de maluquinha . e fiquei cercando ela por um mes até descobrir os lugares que ela frequentava. ficamos super amigas dai foi facil . ela morava com uma menina a 13 anos eu achei que não tinha chance , mais ela tb se apaixonou perdidamente mais tinha muito medo de tudo .
conclusão do dia em que á vi até o dia de irmos morar juntas levou 2 meses e meio. terminei o casamento falei pro meu pai minha mãe e minhas irmães.,ninguem falou nada porque eu estava super decidida a assumir aquela mulher pro resto da minha vida . hoje graças a deus todos a adoram sem exeção até o meu genro. ela é madrinha do meu neto. e estamos juntas a 10 anos e sinceramente e a ultima mulher da minha vida . há ,e tem 10 anos que não saio ,com homens e nem com mulheres, sou completamente realizada . espero que ela nunca ache essa comu e leia isso senão vai ficar com a bola cheia .descobri que sempre gostei de mulher , mais eu queria uma com um jeitinho especial , meio machinho. meio mandão ,ai meu deus!!!!!!!!!!!
bom o meu primeiro caso só aconteceu com 25 anos eu trabalhava em uma padaria e era gerente e tinha uma caixa que me tratava a pão de ló. dai a amizade cresceu começei a dormir na casa dela com a mãe e a nirmã dela . até que numa noite eu acordei com ela me beijando e já estava em baixo do meu cobertor. fiquei assustada e não aconteceu nada por medo da mãe dela descobrir.eu como sempre muito decicida marquei pro dia seguinte num motel . e ai o que eu ia fazer com aquele mulherão super feminina .sinceramente fiquei louca , mais foi lindo e maravilhoso pois era a´primeira vez dela tb ,essa historia acabou com a mãe dela falecendo , eu acabei com um casamento de 4anos e fui morar com ela porque ela e a irmã não tinham como pagar o aluguel do ap .sozinhas.conclusão ; a minha familia quase teve um troço , mais eu morria falando que era só amizade . porque ela não tinha pinta de sapata . mais eu vivia traindo ela com homens e até com algum as garotas que conheci . mais eu sentia lá no fundo que eu queria aquela mulher que me joga na parede e me chama de larghatixa,enqto não aparecia ia saindo com homens .
acabei o relacionamento depois de 4 anos tb . fui morar com um rapaz . dai fui trabalhar de cobradora de onibus e numa pequena farmacia lá na gavéa estava aquela mulher que qdo á vi falei é essa que eu sempre imaginei nos meus sonhos o mesmo cabelo o mesmo jeito o mesmo sorriso fiquei encantada , cheguei em casa falei pro meu m,arido que eu tinha visto á pessoa que nasceu para ser eternamente minha . ele achou que eu estava brincando ,e me chamou de maluquinha . e fiquei cercando ela por um mes até descobrir os lugares que ela frequentava. ficamos super amigas dai foi facil . ela morava com uma menina a 13 anos eu achei que não tinha chance , mais ela tb se apaixonou perdidamente mais tinha muito medo de tudo .
conclusão do dia em que á vi até o dia de irmos morar juntas levou 2 meses e meio. terminei o casamento falei pro meu pai minha mãe e minhas irmães.,ninguem falou nada porque eu estava super decidida a assumir aquela mulher pro resto da minha vida . hoje graças a deus todos a adoram sem exeção até o meu genro. ela é madrinha do meu neto. e estamos juntas a 10 anos e sinceramente e a ultima mulher da minha vida . há ,e tem 10 anos que não saio ,com homens e nem com mulheres, sou completamente realizada . espero que ela nunca ache essa comu e leia isso senão vai ficar com a bola cheia .descobri que sempre gostei de mulher , mais eu queria uma com um jeitinho especial , meio machinho. meio mandão ,ai meu deus!!!!!!!!!!!
Friday, July 11, 2008
Petite
Bom sempre soube que era "diferente".A lembrança mais remota de que sentir "algo diferente" por alguem remonta aos meus 7 anos de idade. Estava formando a fila pra cantar o hino nacional e fiquei atras de uma amiguinha de escola.Lembro perfeitamente de ter adorado o cheiro dela e senti uma coisa estranha no estômago, mas não entendi muito bem,atém então achar perfeitamente normal sentir afeto pro alguem de uma maneira mais profunda.Anos se passaram, namorados depois, noivado, fim de noivado, namorados..E eu sempre soube que me sentia atraida por mulheres,conversei abertamente sobre isso com alguns namorados, pra minha surpresa sempre fui bem encarada e me deram liberdade pra poder decidir sob esta questão sem interferência deles.mas me mantive monogamia e tive 2 relacionamento longos com homens.
Até que rolou la pelos meus 18 anos com uma amiga de um amigo. Pronto...qualquer duvida que pairava foi-se...minha bissexualidade se concretizou.
Sai com algumas mulheres, umas chegaram freqüentar minha casa...meu pai nunca comentou nada e ele notavelmente tinha noção do que se passava, visto que eu cansei de dormir fora de casa e havia uma época que eu tinha uma "amiga" muito mais velha que eu.Mas não tivemos nada serio, foi um affair.
Namorados depois...Conheci minha atual namorada e futura esposa. Estudávamos no mesmo pré vestibular, foi fulminante, começamos logo a namorar. andávamos pra cima e pra baixo juntas..meu pai começou a desconfiar...até que me colocou contra a parede e perguntou
-vocês sao namoradas?
-Somos pai, sou bissexual.
Ele fingiu aceitar e falou q estava orgulhoso de eu ter contado a ele. Achei estranho mas se ele encarou numa boa...que seja.
A farsa não durou nem 24 horas, ele começou a me tolir de direitos: parar de usar a internet, telefone, eu deveria ir e voltar pra casa sem pit stop em lugar algum....
Foram semanas de briga..noites sem dormir e ainda tinha tensão do vestibular pra atrapalhar mais ainda.
Ele me chamou de aberração pra baixo.Disse que destrui a vida dele...que fui uma decepção...
ATé que um dia no meio da madrugada, depois de varias noites sem dormir eu finalmente cai no sono..meu pai invade meu quarto me segura pelo pescoço e começa a me enforcar gritando :
- você vai parar com isso, eu vou te dar um jeito!
-nao vou pai, isso é o que eu sou, você aceitando ou não!
Ele não em largava comecei a sufocar dai gritei pro minha madrasta não fosse ela, ele teria me matava sem duvidas.
Bom, depois disso ele botou a mão na consciência e depois de um amigo "santo" dele ter conversado com ele, ele decidiu "fechar os olhos"
. Pediu apenas pra que eu fosse discreta e que ele n voltaria a comentar o assunto.Muitas brigas e insinuações depois...
Foram- se 4 anos, hoje em dia ele já consegue mencionar o nome da minha namorada sem gaguejar e acha estranho quando não saio pra me encontrar com ela no final de semana...é um avanço....
Para os resto da familia, mina avó e avô sabem e me respeitam, reagiram melhor que meu pai,nem em recriminaram nem nada, só falaram pra ter cuidado coma violência. de resto não considero familia, então não importa. Meus amigos todos sabem e sou muito querida pro todos, foi neles que encontrei conforto no momento de dificuldade em casa.
Hoje sou mais feliz por não ter q mentir, disfarçar ou omitir nada. Estou bem comigo mesma. embora tenha sido uma situação desgastante cresci como pessoa.O preconceito dentro de casa me fez ser mais voltada pra questão da aceitação de homossexualidade e lutar por igualdade.
Simplesmente busco pro minha felicidade igual a outro ser humano qualquer.
Até que rolou la pelos meus 18 anos com uma amiga de um amigo. Pronto...qualquer duvida que pairava foi-se...minha bissexualidade se concretizou.
Sai com algumas mulheres, umas chegaram freqüentar minha casa...meu pai nunca comentou nada e ele notavelmente tinha noção do que se passava, visto que eu cansei de dormir fora de casa e havia uma época que eu tinha uma "amiga" muito mais velha que eu.Mas não tivemos nada serio, foi um affair.
Namorados depois...Conheci minha atual namorada e futura esposa. Estudávamos no mesmo pré vestibular, foi fulminante, começamos logo a namorar. andávamos pra cima e pra baixo juntas..meu pai começou a desconfiar...até que me colocou contra a parede e perguntou
-vocês sao namoradas?
-Somos pai, sou bissexual.
Ele fingiu aceitar e falou q estava orgulhoso de eu ter contado a ele. Achei estranho mas se ele encarou numa boa...que seja.
A farsa não durou nem 24 horas, ele começou a me tolir de direitos: parar de usar a internet, telefone, eu deveria ir e voltar pra casa sem pit stop em lugar algum....
Foram semanas de briga..noites sem dormir e ainda tinha tensão do vestibular pra atrapalhar mais ainda.
Ele me chamou de aberração pra baixo.Disse que destrui a vida dele...que fui uma decepção...
ATé que um dia no meio da madrugada, depois de varias noites sem dormir eu finalmente cai no sono..meu pai invade meu quarto me segura pelo pescoço e começa a me enforcar gritando :
- você vai parar com isso, eu vou te dar um jeito!
-nao vou pai, isso é o que eu sou, você aceitando ou não!
Ele não em largava comecei a sufocar dai gritei pro minha madrasta não fosse ela, ele teria me matava sem duvidas.
Bom, depois disso ele botou a mão na consciência e depois de um amigo "santo" dele ter conversado com ele, ele decidiu "fechar os olhos"
. Pediu apenas pra que eu fosse discreta e que ele n voltaria a comentar o assunto.Muitas brigas e insinuações depois...
Foram- se 4 anos, hoje em dia ele já consegue mencionar o nome da minha namorada sem gaguejar e acha estranho quando não saio pra me encontrar com ela no final de semana...é um avanço....
Para os resto da familia, mina avó e avô sabem e me respeitam, reagiram melhor que meu pai,nem em recriminaram nem nada, só falaram pra ter cuidado coma violência. de resto não considero familia, então não importa. Meus amigos todos sabem e sou muito querida pro todos, foi neles que encontrei conforto no momento de dificuldade em casa.
Hoje sou mais feliz por não ter q mentir, disfarçar ou omitir nada. Estou bem comigo mesma. embora tenha sido uma situação desgastante cresci como pessoa.O preconceito dentro de casa me fez ser mais voltada pra questão da aceitação de homossexualidade e lutar por igualdade.
Simplesmente busco pro minha felicidade igual a outro ser humano qualquer.
Brigite
De portas abertas
Nasci, gente! Era uma menininha ( a caçula ) depois de dois meninos; e como de costume; fui logo presenteada com uma boneca que me provocava altas sessões de choro. Ai meu Deus, eu nem falava ainda e já dava sinais de que não gostava de brincar de bonecas. Os anos se passaram e meu gosto pelas bonecas não veio... Meu negócio era mesmo brincar com meus irmãos... estilingue, peão, palito, bafo, pega-pega, bolinha de gude, subir em árvores, pipa, judô mas como era mais nova e menina, nem sempre eles me deixavam acompanhá-los. Meu irmão mais velho ( A ) era meu protetor.
Adolesci... Essa foi a pior fase... Eu queria ser eu mesma mas sentia grande dificuldade pois eu era diferente das minhas amigas. Eu não gostava de fazer as unhas, arrumar os cabelos, tirar sobrancelhas, usar maquilagem, vestidos,saias e afins... mas gostava de meninos, de dançar com eles nas festinhas, ao mesmo tempo que me sentia muito encantada pela beleza feminina. Tudo parecia “ normal “ e muito equilibrado aparentemente embora eu me sentisse uma estranha no ninho dos meninos e um estranho no ninho das meninas, assim; como se eu não tivesse feminilidade suficiente pra ser mulher e nem masculinidade suficiente pra ser homem. Beijava e namorava garotos, mas não abria mão das minhas amigas por nada.
Por volta dos 15 anos eu tinha uma amiga muito próxima, nos falávamos “n” vezes ao dia, eu ia esperá-la na chegada e na saída do inglês, quando íamos ao cinema ficávamos de mãos dadas escondido mas nunca rolou beijo. Minha mãe percebendo isso disse que não era normal e me ofereceu tratamento médico... A mãe dela desconfiada, acabou nos proibindo de andarmos juntas pois sabia que eu tinha uma tia homossexual e soprou aos quatro ventos que eu também era, só eu é que ainda não sabia.
Dos 18 aos 19 tive um namorado ( F ) com quem queria me casar e ter filhos embora não transássemos ainda e simultaneamente eu tinha outra amiga inseparável.
O primeiro beijo ( e afins ) numa garota ( C ) veio aos 20 anos com quem fiquei de enrolada até os 27 numa relação escondida onde vários homens entraram e saíram da minha vida inclusive o F por várias vezes.
Nessa ocasião eu já não sabia mais se ficava com homens pra manter as aparências ou se gostava mesmo deles, mas sabia que não amava minha namorada.
Meu irmão e protetor ( A ) estava morando no exterior e resolvi visitá-lo. Já que passaria 2 meses fora, resolvi terminar meu namoro com a C e assim o fiz uma semana antes do meu embarque, e ela viajou em seguida.
Eu estava sozinha e prestes a fazer a viagem da minha vida...
Fui convidada pela Sharmen pra sair e brindar a viagem, afinal quem vai pra Europa tem que estar feliz e eu não parecia estar... Não aceitei pois não queria baladas... então ela sugeriu um happy hour ... que seria fatal.
O happay hour eu topei. “ brindar cerveja como se fosse champagne “...
Bebemos, “ brindamos cerveja como se fosse champagne “ e conversamos como se nunca tivéssemos nos visto antes, era impossível tirar os olhos dela mas o tempo corria e não percebíamos. A hora da balada se aproximava e resolvemos então ir embora. Ao chegar em casa pensei: A Sharmen tem toda razão, eu deveria estar feliz... vou pra balada com elas. Misteriosamente, sem nenhum tipo de comunicação prévia as pessoas foram desistindo de sair e ficamos apenas eu e ela. Fazia bastante frio, a lua estava maravilhosamente cheia, linda e brilhante e fomos curti-la na chácara dos meus pais tomando cerveja e nos embriagando em papos sem fim. A noite ia linda... sereno, cerveja, cigarros, olhares e conversas mas estava acabando... 4 e meia resolvemos ir embora e no portão de casa eu segurei a mão dela aí as pernas amoleceram, o coração disparou quando ela me pediu que não fizesse aquilo... e nos beijamos ali mesmo, em frente a casa dos meus pais.
Entrei em casa pra pegar a chave da chácara e voltamos pra lá. Nas duas horas seguintes eu me embriaguei de um perfume alucinante, bebi a saliva mais doce e meus dedos passearam pela pele adulta mais macia que eu havia conhecido. O mais longe do rosto que meus dedos alcançaram foram os seios e não precisou mais que isso pra que eu me apaixonasse.
Era dia de trabalho para ela, e eu, passei o dia a suspirar sentindo aquele perfume nas minhas roupas, na minha pele, desejando mais daquela sensação, mais daquela mulher ... mas a Europa me aguardava e embarquei pra 2 meses de loucas sensações e longa espera.
Sentia aquele perfume em todos os lugares mas ele estava sempre sozinho, vazio... Cartões postais e cartas que enviei não tinham resposta como o prometido. O telefone não tocava e fui perdendo as esperanças achando que tudo era ilusão ou desilusão.
Contei pro meu irmão o que estava acontecendo e pra minha surpresa ele teve uma reação que eu não esperava, disse que aceitava mas não conseguia entender, que era desagradável ouvir aquilo, que de certa forma se sentia incomodado.
Fiquei triste mas entendi.
A hora de voltar chegou e decidi que não a procuraria.
Fui surpreendida pela notícia de que durante minha viagem a mãe dela havia se submetido à uma cirurgia de câncer de mama e que ela estava muito abalada.
Mudei imediatamente de idéia e fui até ela, suando, tremendo, sonhando... saber como estava, se podia ajudar...
Aos poucos fomos conversando e entendendo as armações do destino pra nos aproximar.
Nosso amor e cumplicidade cresciam à medida que nos encontrávamos, nos conhecíamos, nos amávamos, nos desejávamos. A insegurança e o medo de uma recaída da doença da mãe se soubesse da gente, somada à reação do meu irmão, também cresciam.
Tentamos nos separar, mas foi impossível...
“O que Deus uniu o homem não separa. “
Dezesseis anos se passaram nesse compasso de espera de um momento apropriado para nossa saída do armário mas ele não veio. Hoje moramos juntas, nossas famílias sempre conviveram em harmonia, freqüentam nossa casa, ninguém pergunta nada, ninguém comenta nada, entram em nosso armário, saem dele quando querem. Não precisamos mais de afirmações e auto – afirmações.
Somos duas pessoas a somar, dividir, multiplicar e subtrair tudo o que vivemos. Buscamos a paz, a simplicidade, o amor como deve ser... simples e puro, gentil, respeitoso, delicado.
Acreditamos que Deus esteve ao nosso lado o tempo todo, que fomos abençoadas e seguiremos assim enquanto Ele nos permitir.
Davi
Eu morava com minha mãe, minha vó e quatro irmãos.
Sempre soube que era gay. No principio isso me incomodava deveras, eu era de familia evangélica praticante e sempre me vinha o tal ensinamento do pecado à cabeça. Isto perdurou até meus 15 anos, quando resolvi ser feliz e percebi que pecaminizar o amor é o maior dos pecados.
Aos dezessete conheci Fábio, na fila de um banco. Começamos a namorar às escondidas, pois a minha familia não sabia oficialmente que eue era gay, embora suspeitassem, e a familia dele não aceitava a sua homossexualidade.
Aos seis meses de namoro Fábio já frequentava minha casa como amigo, não nos desgrudávamos e ele ganhou muita afeição de minha familia.
Certa vez, estávamos, minha mãe e eu na cozinha cortando legumes para uma sopa, ela do nada e sem qualquer rodeios comentou:
- Davi, estou começando a desconfiar desta sua amizade com o Fábio."
E eu, sem pestanejar e também como fui pego de surpresa respondi:
- A senhora pode parar de desconfiar e começar a ter certeza!
Minha mãe caiu desmaiada no chão, aquilo me assustou, fui ajuda-la a se levantar e depois dese refazer ela se levantou, não olhou pra mim e foi para o quarto.
Eu imaginava que teria perdido minha mãe, que ela nunca mais falaria comigo e me sentia culpado por deixa-la na situação que deixei. Por fim, a sopa não foi feita.
Fui para meu quarto e acabei pegando no sono entre o medo e a culpa.
No dia seguinte, ela foi ao meu quarto sentou na minha cama e me acordou. Abri os olhos e ela sem me dar chances de falar começou:
- Davi, eu não entendo disso e nem quero entender. Mas estive pensando muito nesta noite. Não sei como lidar com isso, você vai ter que me ensinar. Felizmente ou infelizmente uma mãe não tem como pedir divórcio de um filho e eu não farei isso.
Aquilo me deu um nó na garganta e ela continuou:
- Gosto do Fábio, quero que sejam muito felizes, não será isso que vai fazer perder sua familia, agora tenho o Fábio...
também como filho. Aceito a situação.
Ela pegou minha cabeça e colocou no colo delae ambos choravam por ter iniciado tão bem uma nova fase na vida de todos nós.
Sempre soube que era gay. No principio isso me incomodava deveras, eu era de familia evangélica praticante e sempre me vinha o tal ensinamento do pecado à cabeça. Isto perdurou até meus 15 anos, quando resolvi ser feliz e percebi que pecaminizar o amor é o maior dos pecados.
Aos dezessete conheci Fábio, na fila de um banco. Começamos a namorar às escondidas, pois a minha familia não sabia oficialmente que eue era gay, embora suspeitassem, e a familia dele não aceitava a sua homossexualidade.
Aos seis meses de namoro Fábio já frequentava minha casa como amigo, não nos desgrudávamos e ele ganhou muita afeição de minha familia.
Certa vez, estávamos, minha mãe e eu na cozinha cortando legumes para uma sopa, ela do nada e sem qualquer rodeios comentou:
- Davi, estou começando a desconfiar desta sua amizade com o Fábio."
E eu, sem pestanejar e também como fui pego de surpresa respondi:
- A senhora pode parar de desconfiar e começar a ter certeza!
Minha mãe caiu desmaiada no chão, aquilo me assustou, fui ajuda-la a se levantar e depois dese refazer ela se levantou, não olhou pra mim e foi para o quarto.
Eu imaginava que teria perdido minha mãe, que ela nunca mais falaria comigo e me sentia culpado por deixa-la na situação que deixei. Por fim, a sopa não foi feita.
Fui para meu quarto e acabei pegando no sono entre o medo e a culpa.
No dia seguinte, ela foi ao meu quarto sentou na minha cama e me acordou. Abri os olhos e ela sem me dar chances de falar começou:
- Davi, eu não entendo disso e nem quero entender. Mas estive pensando muito nesta noite. Não sei como lidar com isso, você vai ter que me ensinar. Felizmente ou infelizmente uma mãe não tem como pedir divórcio de um filho e eu não farei isso.
Aquilo me deu um nó na garganta e ela continuou:
- Gosto do Fábio, quero que sejam muito felizes, não será isso que vai fazer perder sua familia, agora tenho o Fábio...
também como filho. Aceito a situação.
Ela pegou minha cabeça e colocou no colo delae ambos choravam por ter iniciado tão bem uma nova fase na vida de todos nós.
Eidi
Lá vai então o 1º depoimento (espero que curtam!):
Desde pequeno, sempre me senti atraído pelos garotos da escola. Lembro-me das brincadeiras infantis que eu tinha com eles, muitas nas quais me excitava profundamente, em silêncio. Muitas vezes, me perguntava como eu poderia ser tão precoce em algumas áreas da vida, e dentre elas estava a sexual. Comecei a me masturbar muito cedo e pra mim era normal me imaginar em transas fantasiosas com meninos da minha idade. Eu era um tarado infantil que havia antecipado a puberdade, em uma época em que as crianças liam gibi ao invés de Playboy.
Maduro, me assumi pela primeira vez aos 7 anos de idade. Lembro-me até hoje. Tava assistindo a um show de travestis, na TV, junto à minha mãe enquanto ela preparava um bolo. Não sei que raios que deu em mim, só sei que aproveitei a chance, apontei para o aparelho e soletrei pra minha mãe que queria ser gê-a-iplison. Ela, aparentemente, não havia entendido o meu alfabeto de pré, daí repeti. Só depois de umas 5 tentativas, gritei que sou viado. Só me lembro que vôou massa pra tudo quanto é canto. Nessa hora, meu pai chegou. Minha mãe, em prantos, contou tudo pra ele. Ele, pra minha surpresa, acalmou-a e disse que eu não sabia o que estava falando. Costumo dizer que esse momento da minha vida foi quando saí do armário, e me empurraram em seguida de volta à ele.
7 anos se passaram, dentro daquele frio e escuro closet, até que, nos hormônios dos 14, decidi contar pela segunda vez. Dessa vez, já estava mais preparado e crente que eles iriam me levar a sério. Antes de repetir o outing, consultei um site muito bom cheio de informações e depoimentos verídicos, www.estoufelizassim.hpg.ig.com.br, ficadica. Até participaria da HJE, pena que nessa época nem o projeto dela existia. Suei frio, tive cãimbras, mas fui lá e revelei de novo. Foi a melhor decisão da minha vida. Hoje, aos 19, meus pais sabem do meu namoro, troco conselhos amorosos com minha mãe e meu pai me leva pras buatchys. Não tenho mais medo de me aceitar do jeito que sou, pois a família que amo estará sempre do meu lado.
Maduro, me assumi pela primeira vez aos 7 anos de idade. Lembro-me até hoje. Tava assistindo a um show de travestis, na TV, junto à minha mãe enquanto ela preparava um bolo. Não sei que raios que deu em mim, só sei que aproveitei a chance, apontei para o aparelho e soletrei pra minha mãe que queria ser gê-a-iplison. Ela, aparentemente, não havia entendido o meu alfabeto de pré, daí repeti. Só depois de umas 5 tentativas, gritei que sou viado. Só me lembro que vôou massa pra tudo quanto é canto. Nessa hora, meu pai chegou. Minha mãe, em prantos, contou tudo pra ele. Ele, pra minha surpresa, acalmou-a e disse que eu não sabia o que estava falando. Costumo dizer que esse momento da minha vida foi quando saí do armário, e me empurraram em seguida de volta à ele.
7 anos se passaram, dentro daquele frio e escuro closet, até que, nos hormônios dos 14, decidi contar pela segunda vez. Dessa vez, já estava mais preparado e crente que eles iriam me levar a sério. Antes de repetir o outing, consultei um site muito bom cheio de informações e depoimentos verídicos, www.estoufelizassim.hpg.ig.com.br, ficadica. Até participaria da HJE, pena que nessa época nem o projeto dela existia. Suei frio, tive cãimbras, mas fui lá e revelei de novo. Foi a melhor decisão da minha vida. Hoje, aos 19, meus pais sabem do meu namoro, troco conselhos amorosos com minha mãe e meu pai me leva pras buatchys. Não tenho mais medo de me aceitar do jeito que sou, pois a família que amo estará sempre do meu lado.
Friday, July 4, 2008
Cinthia
Sempre gostei de ficar perto das garotas,as olhava diferente,tinha algo mais que amizade.Se via alguma garota bonita ficava olhando,admirando a obra-prima (rs).Mas até aí,tudo bem,eu nem fazia idéia,de que era gay.Depois de um tempo,amadurecendo,percebi que tinha algo a mais.Mesmo assim não liguei,eu mesma achei que fosse conflitos da idade,e não dei ênfase.Daí começaram os papos sobre garotos,entre as meninas,eu eu nunca me encaixava,sempre me perguntava:- O que elas veem neles?Por que não sou como elas?Então,com 12 anos,mudei de escola,e com tudo novo,também surgiu algo mais novo ainda em mim.Me apaixonei por uma garota,que atingia todos os padrões que eu tinha criado sobre o que era alguém belo.Fiquei encantada com ela,quando a via,ficava nervosa,as mãos suavam (rss),e em casa só pensava nela.Depois disso,percebi que era gay,mas mesmo assim,deixava isso escondido dentro de mim.Já com 14 anos,já me aceitava,e foi tbm quando dei meu primeiro beijo numa garota,á partir daí não restava mais nenhuma dúvida.Com 15 anos,minha mãe começou a desconfiar sobre minha opção,surgiram brigas,Discussões,...Até que um dia não aguentava mais tanta discussão,que contei, incrivelmente,ela não brigou,ficou calma.(por um tempo)tirei um peso de cima de mim,quando contei.muitas sensações boas,alívio,paz,liberdade...Há pouco tempo me assumi a uma tia,que me dá o maior apoio,não faz críticas,vive e deixa os outros viverem.E quanto a minha mãe,em tempos em tempos,ela reclama.nem ligo mais,afinal,nenhum pai quer que seu filho(a) seja gay.A deixo falar,não discuto mais.sei o que sou,e não preciso da aprovação de ninguém para me sentir melhor,sei que sou feliz do jeito que sou,e estou amando...Enfim,sair do armário,é ótimo,mas não quer dizer que tudo se resolve.
Pamela
tive tendencias, me vestia como menininho quando criança, queria pintar a parede com meu pai, lavar o carro, andar sem camisa, fazer xixi de péee.. hahahaha era um sarro! jogava bola, video-game, odiava rosa e todas aquelas coisinhas de menininha que minha Irma usava, e que minha mãe queria que eu usasse também.
mas, como toda criança, vai crescendo, vendo suas amigas beijarem menininhos, e acha que tem que fazer igual. 11 aninhos, beijando vários menininhos...
mas nunca gostava de nenhum, sempre enjuava rápido. se chegasse á um mês, já era um milagre. até que namorei um menino por um mês, quando tava na sexta série, só que ele era mais velho e veio querendo passar a mao em mim, transar comigo. e eu criançona de tudo como sempre fui, me assustei, nao sabia nem o que era aquilo, de verdade. ai conversamos, ele nao queria parar de tentar, terminei. e ai minha irma veio me contar que ele gostava era dela. ai eu fui conversar com ele, e de fato, ele me disse que como estava namorando comigo, tentou aproveitar a situação e me comer, mas que realmente só me namorava porque queria ir na minha casa ver minha irmã.
depois disso fiquei um ano sem beijar homens, assustada. setima série, as amigas do meu irmao sempre legais comigo, me apaixonei por uma, que se chama Camila. Nesse meio tempo, tínhamos amigas em comum, uma delas, chamada mayra, que era do segundo colegial. Ela tentou me beijar, mas eu me assustei, fiquei com medo de tudo e todos, ‘e se alguém descobrisse?’.. dava frio na barriga, eu era bobinha. Queria mas não beijei...passou algum tempo, a gente não tocou mais no assunto mas continuamos amigas.
nessa época, meus primos, Junior e Mayara, eram meus vizinhos, e tinha uma menina no prédio deles que era super legal, andava de skate, e se chamava Morgana.
Eu e a morgana viramos MUITO amigas, irmãs mesmo. ela tinha 12 anos, e eu 14. eu vivia na casa dela, ela na minha. fui pra oitava série, 2005. achei que era gente grande, sabia tudo da vida.. aquelas coisa da idade neh? comecei a beber sempre depois que saia da escola. E como era apaixonadérrima pela Camila, um dia bêbada, dei um showzinho na porta da escola, dizendo que a amava, e que não podia me magoar, queria que ela me beijasse, cheguei até a ajoelhar. Cena ridícula. Tenho vergonha de ter feito isso mas tudo bem vai...
cheguei em casa bêbada, contei pra minha mãe que a menina que eu amava não me queria. ai foi o choque, ela começou a chorar, falou que eu ia sofrer preconceito, se era isso mesmo que eu queria e os caralho a quatro. Como eu era super amiga da Morgana, mas ela tinha preconceito com homossexuais, tomei coragem e contei pra ela a merda que tinha feito.
Como minha amiga, pedindo a ajuda dela, ela fez cara de triste e feliz ao mesmo tempo. Mas, me zuou, e tentou me ajudar a ficar bem. Passado algumas semanas, ela começou a me falar coisas do tipo: sonhei que te beijei, sonhei que a gente tava casando,.. ela me falava tantas vezes isso que eu um dia disse: você sabe que sonhos podem se tornar realidade né? Eu achando que ela ia fazer cara de nojo e reprovação, disse: sei. Ai eu, então vamos tornar real. Ai ela ta. E nos beijamos... dia 16.05.2005.
coisa pra nunca mais esquecer. Nunca me senti tão feliz, realizada, contente. Primeira menina... amiga, irmã, companheira. Mas aí, nossos familiares estavam desconfiando de nós, pois andávamos muito juntas, e, os irmãos delas, todos mais velhos, já mais malandros com a vida, começaram a ‘perseguir’ a gente, meu pai e minha mãe nos proibindo de se ver, até porque meus pais não gostava dos irmãos dela, pois todos são drogados, caminho errado.
Mais eu a ajudava, ela não tinha culpa da família que tinha, a mãe dela sempre largava ela, e eu, era mãe, namorada, Irma, amiga, pai, era tudo, fiz de tudo por ela. Até que um dia na nossa rua rolou mó barraco, todos descobriram... a mãe dela me ameassava de morte por ter desviado a filha dela, e todo o caos foi instalado na nossa vida. a escola inteira definitivamente ficou sabendo, o bairro inteiro, nossas famílias inteiras, fomos proibidas de se ver, se falar. Com a distancia, e por ela ter sido a primeira menina, a curiosidade de saber como seria com outras gurias bateu mais forte, eu beijava outras, ela outros.
Cheguei a beijar a tal da Camila que eu achava que amava, e a mayra, que queria me beijar antes. Mas nunca foi a mesma coisa. Sentia que era ela que eu gostava, mais sei lá, eu era nova, muito nova, e ela também. A gente namorava, mas era um relacionamento aberto. Hoje acreditamos que aquilo nunca foi um namoro. Um ano depois de estarmos juntas, arrumei um emprego numa escola de inglês, comecei a trampar, já não nos víamos por sermos proibidas, mas ela estudava na minha escola, o que era menos pior, já que eu ficava lá a tarde, pra poder vê-la. E outra, nossa família não iria nos perseguiria por muito tempo. Era só esperar passar... nesse meu trampo, conheci outra menina, chamada marina, um ano mais velha, e manipuladora. Ela é bonita, e a carne foi fraca, ficamos um tempo, a Morgana descobriu, brigou comigo mas começou a falar com a marina também, e aí a marina super filha da puta, começou a dar em cima da Morgana também...
e as duas começaram de caso, porque a marina era bonita, e a carne fraca. E eu fiquei pra trás. Terminei depois de um ano e meio de namoro. Elas ainda são amigas/namoradas (eu realmente não sei, porque cortei relação com as duas, não converso mais) mas, já passaram muitas menininhas na minha vida, novas, velhas, legais, bonitas, de tudo. O sentimento ainda pertence a ela.
A primeira, e única. faz dois anos já que terminamos, nos vemos todo dia por causo da escola. Ela me olha daquele jeito, eu olho pra ela daquele jeito. Mas, todas as vezes que tentamos conversarmos pra resolver alguma coisa, dá briga. Não existe ninguém como ela, a história também não é só isso, aconteceu muito mais coisa... mas, como não era esse o papo... e eu desviei o assunto, vamos ao que interessa.
Em todos os lugares sabem que eu sou lésbica. Totalmente. Não beijo homens, não rola química. Mas, não que eu saia anunciando que eu sou, eu simplesmente não escondo. Sou na minha, muitos desacreditam que eu seja, mas a realidade é essa. Alem de ter contado a saída do armário, contei a minha história com mulheres.
Sei que sou novinha, e que vocês já passaram por coisas melhores ou piores. Mas ta aí, mais uma história.
mas, como toda criança, vai crescendo, vendo suas amigas beijarem menininhos, e acha que tem que fazer igual. 11 aninhos, beijando vários menininhos...
mas nunca gostava de nenhum, sempre enjuava rápido. se chegasse á um mês, já era um milagre. até que namorei um menino por um mês, quando tava na sexta série, só que ele era mais velho e veio querendo passar a mao em mim, transar comigo. e eu criançona de tudo como sempre fui, me assustei, nao sabia nem o que era aquilo, de verdade. ai conversamos, ele nao queria parar de tentar, terminei. e ai minha irma veio me contar que ele gostava era dela. ai eu fui conversar com ele, e de fato, ele me disse que como estava namorando comigo, tentou aproveitar a situação e me comer, mas que realmente só me namorava porque queria ir na minha casa ver minha irmã.
depois disso fiquei um ano sem beijar homens, assustada. setima série, as amigas do meu irmao sempre legais comigo, me apaixonei por uma, que se chama Camila. Nesse meio tempo, tínhamos amigas em comum, uma delas, chamada mayra, que era do segundo colegial. Ela tentou me beijar, mas eu me assustei, fiquei com medo de tudo e todos, ‘e se alguém descobrisse?’.. dava frio na barriga, eu era bobinha. Queria mas não beijei...passou algum tempo, a gente não tocou mais no assunto mas continuamos amigas.
nessa época, meus primos, Junior e Mayara, eram meus vizinhos, e tinha uma menina no prédio deles que era super legal, andava de skate, e se chamava Morgana.
Eu e a morgana viramos MUITO amigas, irmãs mesmo. ela tinha 12 anos, e eu 14. eu vivia na casa dela, ela na minha. fui pra oitava série, 2005. achei que era gente grande, sabia tudo da vida.. aquelas coisa da idade neh? comecei a beber sempre depois que saia da escola. E como era apaixonadérrima pela Camila, um dia bêbada, dei um showzinho na porta da escola, dizendo que a amava, e que não podia me magoar, queria que ela me beijasse, cheguei até a ajoelhar. Cena ridícula. Tenho vergonha de ter feito isso mas tudo bem vai...
cheguei em casa bêbada, contei pra minha mãe que a menina que eu amava não me queria. ai foi o choque, ela começou a chorar, falou que eu ia sofrer preconceito, se era isso mesmo que eu queria e os caralho a quatro. Como eu era super amiga da Morgana, mas ela tinha preconceito com homossexuais, tomei coragem e contei pra ela a merda que tinha feito.
Como minha amiga, pedindo a ajuda dela, ela fez cara de triste e feliz ao mesmo tempo. Mas, me zuou, e tentou me ajudar a ficar bem. Passado algumas semanas, ela começou a me falar coisas do tipo: sonhei que te beijei, sonhei que a gente tava casando,.. ela me falava tantas vezes isso que eu um dia disse: você sabe que sonhos podem se tornar realidade né? Eu achando que ela ia fazer cara de nojo e reprovação, disse: sei. Ai eu, então vamos tornar real. Ai ela ta. E nos beijamos... dia 16.05.2005.
coisa pra nunca mais esquecer. Nunca me senti tão feliz, realizada, contente. Primeira menina... amiga, irmã, companheira. Mas aí, nossos familiares estavam desconfiando de nós, pois andávamos muito juntas, e, os irmãos delas, todos mais velhos, já mais malandros com a vida, começaram a ‘perseguir’ a gente, meu pai e minha mãe nos proibindo de se ver, até porque meus pais não gostava dos irmãos dela, pois todos são drogados, caminho errado.
Mais eu a ajudava, ela não tinha culpa da família que tinha, a mãe dela sempre largava ela, e eu, era mãe, namorada, Irma, amiga, pai, era tudo, fiz de tudo por ela. Até que um dia na nossa rua rolou mó barraco, todos descobriram... a mãe dela me ameassava de morte por ter desviado a filha dela, e todo o caos foi instalado na nossa vida. a escola inteira definitivamente ficou sabendo, o bairro inteiro, nossas famílias inteiras, fomos proibidas de se ver, se falar. Com a distancia, e por ela ter sido a primeira menina, a curiosidade de saber como seria com outras gurias bateu mais forte, eu beijava outras, ela outros.
Cheguei a beijar a tal da Camila que eu achava que amava, e a mayra, que queria me beijar antes. Mas nunca foi a mesma coisa. Sentia que era ela que eu gostava, mais sei lá, eu era nova, muito nova, e ela também. A gente namorava, mas era um relacionamento aberto. Hoje acreditamos que aquilo nunca foi um namoro. Um ano depois de estarmos juntas, arrumei um emprego numa escola de inglês, comecei a trampar, já não nos víamos por sermos proibidas, mas ela estudava na minha escola, o que era menos pior, já que eu ficava lá a tarde, pra poder vê-la. E outra, nossa família não iria nos perseguiria por muito tempo. Era só esperar passar... nesse meu trampo, conheci outra menina, chamada marina, um ano mais velha, e manipuladora. Ela é bonita, e a carne foi fraca, ficamos um tempo, a Morgana descobriu, brigou comigo mas começou a falar com a marina também, e aí a marina super filha da puta, começou a dar em cima da Morgana também...
e as duas começaram de caso, porque a marina era bonita, e a carne fraca. E eu fiquei pra trás. Terminei depois de um ano e meio de namoro. Elas ainda são amigas/namoradas (eu realmente não sei, porque cortei relação com as duas, não converso mais) mas, já passaram muitas menininhas na minha vida, novas, velhas, legais, bonitas, de tudo. O sentimento ainda pertence a ela.
A primeira, e única. faz dois anos já que terminamos, nos vemos todo dia por causo da escola. Ela me olha daquele jeito, eu olho pra ela daquele jeito. Mas, todas as vezes que tentamos conversarmos pra resolver alguma coisa, dá briga. Não existe ninguém como ela, a história também não é só isso, aconteceu muito mais coisa... mas, como não era esse o papo... e eu desviei o assunto, vamos ao que interessa.
Em todos os lugares sabem que eu sou lésbica. Totalmente. Não beijo homens, não rola química. Mas, não que eu saia anunciando que eu sou, eu simplesmente não escondo. Sou na minha, muitos desacreditam que eu seja, mas a realidade é essa. Alem de ter contado a saída do armário, contei a minha história com mulheres.
Sei que sou novinha, e que vocês já passaram por coisas melhores ou piores. Mas ta aí, mais uma história.
Thursday, July 3, 2008
Alessandrah
sempre fui uma homossexual enrustida. nunca consegui me assumir. Sempre fiquei com vários homens. Transei com vários também. Mas sempre senti que ficava faltando algo.
Bom,...enfim: me apaixonei pela minha melhor amiga (Ana Claudia), mas nunca tivemos coragem para seguir adiante. Então, ela me apresentou ao Carlos (que acabou sendo o meu noivo na época - Jun/2001). E eu apresentei à ela, o meu pai. Sempre soubemos que independentemente dos homens que ambas apresentavam uma a outra,...q isso não daria em nada.
Até q um dia, eu fiz uma infeliz pergunta ao meu pai: filho ladrão? ou filho gay?
Ele respondeu q preferia um filho ladrão,...q não admitia gays na família.
Depois disso, eu e a Ana Claudia tivemos uma briga horrível.
Desde então, não nos falamos mais,...e eu acabei noivando com o Carlos.
Alguns meses se passaram depois disso, e eu terminei o meu noivado com o Carlos.
Qdo em 2005 estreou a série TLW no Brasil,...eu meio q assisti a série e vi a Dana se transformando, se assumindo.
Isso me deu forças suficientes para me assumir tb.
Tenho 2 primas paternas q tb são assumidas.
Não foi nada fácil.
Aliais, ainda não é.
Minha primeira namorada (Tatiana) só veio no ano seguinte, em maio de 2006.
O namoro não durou mto,...e veio a Janaína, q tb não durou.
Daí voltei a me relacionar com um homem: Wellington q é irmão da Tatiana. O namoro durou 6 meses.
Depois do Wellington, saí por uns 2 meses com a Beth. E acabou acontecendo uma coisa entre mim e a Beth (conhecemos a Mônica e fomos as 3 para um motel - foi maravilhoso).
Depois da Beth, saí por 1 mês com a Valéria. Foi ótimo tb.
E agora tô casadíssima com a Márcia,...q é a mulher da minha vida.
Bom,...enfim: me apaixonei pela minha melhor amiga (Ana Claudia), mas nunca tivemos coragem para seguir adiante. Então, ela me apresentou ao Carlos (que acabou sendo o meu noivo na época - Jun/2001). E eu apresentei à ela, o meu pai. Sempre soubemos que independentemente dos homens que ambas apresentavam uma a outra,...q isso não daria em nada.
Até q um dia, eu fiz uma infeliz pergunta ao meu pai: filho ladrão? ou filho gay?
Ele respondeu q preferia um filho ladrão,...q não admitia gays na família.
Depois disso, eu e a Ana Claudia tivemos uma briga horrível.
Desde então, não nos falamos mais,...e eu acabei noivando com o Carlos.
Alguns meses se passaram depois disso, e eu terminei o meu noivado com o Carlos.
Qdo em 2005 estreou a série TLW no Brasil,...eu meio q assisti a série e vi a Dana se transformando, se assumindo.
Isso me deu forças suficientes para me assumir tb.
Tenho 2 primas paternas q tb são assumidas.
Não foi nada fácil.
Aliais, ainda não é.
Minha primeira namorada (Tatiana) só veio no ano seguinte, em maio de 2006.
O namoro não durou mto,...e veio a Janaína, q tb não durou.
Daí voltei a me relacionar com um homem: Wellington q é irmão da Tatiana. O namoro durou 6 meses.
Depois do Wellington, saí por uns 2 meses com a Beth. E acabou acontecendo uma coisa entre mim e a Beth (conhecemos a Mônica e fomos as 3 para um motel - foi maravilhoso).
Depois da Beth, saí por 1 mês com a Valéria. Foi ótimo tb.
E agora tô casadíssima com a Márcia,...q é a mulher da minha vida.
Wednesday, July 2, 2008
Kajam
Bem, o início é quase sempre igual aos demais!Adorava jogar bola, pião, gude, jogo de botão, etc. Me sentia bem no meio dos meninos, e com as meninas era estranho, não sabia brincar com bonecas e nem tinha jeito, tanto que tive vários apelidos: muleque macho, maria homem, maria joão (rsrsrs). O tempo foi passando, as meninas brincando de cair no poço, e seu sempre dava um jeito de ficar no comando, só pra não ter que beijar os meninos. Quanto tinha uns 11 anos, um vizinho se declarou, disse que estava apaixonado e que queria namorar comigo, e o pior, a rua toda já sabia, inclusive minha família. Foi terrível, pq daí em diante começaram as cobranças. Resisti! Ah! Lembro que só dei um beijo selinho nele! O tempo foi passando e eu apaixonada pela minha professora de Inglês. Fazia questão de chegar cedo, sentar na frente, tirar as melhores notas. kkk (muito divertido lembrar) Bem! Quando fiz 14 anos, minhas colegas do Magistério resolveram fazer uma festa surpresa num barzinho onde eu trabalhava com minha mãe, e para surpresa minha, o que tinha como vela do bolo??? Uma camisinha com leite condensado! kkk Morri de vergonha! Levei na exportiva, mas comecei a me policiar. Bem vcs podem perceber que nem um beijo eu dei até meus 15 anos! Comecei a namorar o irmão de uma amiga, claro que foi por causa das circunstâncias! Todos os meus amigos namoravam, menos eu! Mas não passava de beijos! Até que me formei e prestei concurso para professora numa cidade pequena e passei! E esse foi o motivo que encontrei para terminar o namoro, pois como eu iria trabalhar os dois turnos, acabei indo morar na cidade! Eu e minha irmã, que também foi aprovada! Lá nós fomos morar numa casa chamada "A casa do Professor", pois a maioria dos professores que lecionavam lá eram de fora. Nessa casa eu conheci (M), sete anos vais velha que eu! Eu já estava com 17 anos. Percebi que ela me olhava diferente, só queria ficar perto! Ela foi me envolvendo de tal maneira, que eu já não queria ficar longe. Ela tentou me beijar algumas vezes. E eu fingia que não estava percebendo! Até que um dia, estávamos no quarto dela, assistindo TV, ela deitada no meu colo, ensinuou que ia me beijar e desistiu, eu tomei coragem e a beijei, depois sai correndo pro meu quarto e me tranquei. Sentia medo, vergonha, alegria...). Múltiplas emoções. Ela bateu na porta e disse que precisávamos conversar. Depois de alguns minutos eu fui. Lá nos beijamos novamente! Ficamos namorando escondido por uns quatro meses, até que a diretora da escola que eu lecionava me entregou pra minha mãe. Eu disse que era mentira! Minha mãe chorava todos os dias. A situação ficou complicada e (M) foi embora da cidade. Eu fiquei arrasada, sem chão! Chorava dia e noite! Mas, como eu não queria ser professora, acabei pedindo demissão e voltei pra minha cidade. Tentei voltar com meu ex-namorado por causa da minha família, mas eu não sintia nada por ele. Era um horror! E terminei definitivamente. Passei 2 anos só. Em 2002 conheci (L), ela tinha 17 anos e eu com 23. (L) me cercava de todas as maneiras, era minha vizinha, e eu sempre dava desculpas. Até que um dia não resisti e acabamos nos beijando dentro da minha casa, enquanto minha mãe assistia TV na outra sala. Mas, como sempre, tem um(a) fofoqueiro(a) que entrega tudo, e começou tudo novamente, minha mãe chorava todos os dias. E eu sempre negando! Até que um dia eu resolvi dá um basta e disse que era verdade, e que não ia mais me esconder. Teve até reunião de família. rsrsrMinha mãe adorava (L), antes de saber de tudo, depois passou a odiar. Mas como não tinha mais jeito. Ela acabou tolerando a situação. Na minha casa morávamos em quatro, eu, minha mãe, minha irmã e o marido dela. E como era eu quem pagava o aluguel da casa, coloquei (L) pra morar comigo. Outro terremoto! Ficamos 6 meses nessa situação! Até que cheguei em casa depois do trabalho e (L) estava chorando, dizendo que ia voltar pra casa da mãe dela, que não suportava mais viver ali, pois é, minha mãe é o tipo conversadeira, fala muuiiito! Decidi que ia ter minha própria casa, e assim aconteceu, no mês seguinte aluguei uma casinha e comprei um fogão, e fui embora com (L), a cada mês que passava eu ia montando a casa, pois (L) não trabalhava, só estudava. Ficamos juntas 4 anos!! E hoje, ainda moramos juntas, mas como amigas. Ah! E faz 2 meses que minha mãe resolveu morar com a gente! Até hoje ela lamenta, chora, reclama! P.S.: Depois que sai do armário, tudo ficou mais tranquilo!!!! Sou feliz!!!
Camila
Desde criança eu sempre percebi que não era como as outras meninas,detestava rosa, gostava de brincar era na rua de peão, bola, carrinho de rolemã....isso sem falar na maneira de me vestir que não era nada feminina.Sempre percebi minhas paixões por mulheres,minha priminha, a vizinha amiga da minha mãe, amiga da minha irmã,porém na minha cabeça ainda injenua isso era apenas um afeto especial,hj vejo q não era....
Os anos foram passando e eu fui crescendo com aquele sentimento de mal estar como se estivesse faltando algo.....fiquei com vários garotos mas nunca me envolvia demais....até que num belo dia, eu já tinha 17 anos, cheguei no cursinho pré-vestibular e ouvi uma risada familiar (do corredor) entrei na sala e lá estava ela...era a Jaqueline uma menina que eu conhecia desde da 5° serie,eu simplesmente não a suportava, mas naquele dia ela estava tão linda com um sorriso que iluminava a sala...pensei que saco essa menina aqui...mal sabia que já era a paixão chegando.
Durante aquele mês ela começou a dar de cima de mim e eu fingia que não estava entendendo e falava pra ela q ela estava ficando doida que assunto sem graça e ela dizendo que eu deveria provar o bjo dela pra ver como era bom....eu disfarçava mas no fundo estava loca pra provar mas não admitia isso nem pra mim.....
O mês foi passando e aquela raiva que eu sentia por ela foi se transformando em paixão,mais ainda não admitia isso nem pra mim muito menos pra ela, com isso ela foi desanimando de mim e parando de falar as coisas pra mim eu percebi isso e comecei a demonstrar interesse nela a partir dai poucos dias depois surgiu o 1° beijo na minha casa, melhor na minha cama no dia 7/05/2005.....ela me beijou e foi o beijo mais lindo que eu já recebi com tanto carinho um certo receio e um medo da minha mãe ver...depois disso nos separamos 10 meses depois, ela me trocou por outra e esta com ela ate hoje.....Durante o período que ficamos juntas a mãe dela ficou sabendo e nos deu o maior apoio....já a minha mãe nos condenava falava que era pecado e que a Jack tinha me levado pro mal caminho me colocou na terapia e queria me levar no padre exorcista, enfim fez de tudo pra nos separar mas não conseguiu aconteceu mas não por causa dela
Hoje dois anos que nos separamos minha mãe me respeita e me aceita cada dia um pouco mais está aprendendo a lidar com isso,mas já melhorou muito do que era...ate me pergunta coisas sobre meus relacionamentos...minha irmã que tb ficou sabendo na época tb me respeita muito, no meu serviço quase todo mundo sabe e me respeitam muito e me adoram exatamente como eu sou....bom já eu e a jack não nos falamos mais a Marina namorada dela não deixa ela falar comigo por ciúmes....mas apesar da distância adoro ela e nunca vou esquece-la ela foi meu 1° amor e acho que único ainda a amo muito e torço pra que um dia resolvemos o que ainda falta....e eu vou ficar sabendo por que ela me olha daquele jeito se diz não me amar mais........
Os anos foram passando e eu fui crescendo com aquele sentimento de mal estar como se estivesse faltando algo.....fiquei com vários garotos mas nunca me envolvia demais....até que num belo dia, eu já tinha 17 anos, cheguei no cursinho pré-vestibular e ouvi uma risada familiar (do corredor) entrei na sala e lá estava ela...era a Jaqueline uma menina que eu conhecia desde da 5° serie,eu simplesmente não a suportava, mas naquele dia ela estava tão linda com um sorriso que iluminava a sala...pensei que saco essa menina aqui...mal sabia que já era a paixão chegando.
Durante aquele mês ela começou a dar de cima de mim e eu fingia que não estava entendendo e falava pra ela q ela estava ficando doida que assunto sem graça e ela dizendo que eu deveria provar o bjo dela pra ver como era bom....eu disfarçava mas no fundo estava loca pra provar mas não admitia isso nem pra mim.....
O mês foi passando e aquela raiva que eu sentia por ela foi se transformando em paixão,mais ainda não admitia isso nem pra mim muito menos pra ela, com isso ela foi desanimando de mim e parando de falar as coisas pra mim eu percebi isso e comecei a demonstrar interesse nela a partir dai poucos dias depois surgiu o 1° beijo na minha casa, melhor na minha cama no dia 7/05/2005.....ela me beijou e foi o beijo mais lindo que eu já recebi com tanto carinho um certo receio e um medo da minha mãe ver...depois disso nos separamos 10 meses depois, ela me trocou por outra e esta com ela ate hoje.....Durante o período que ficamos juntas a mãe dela ficou sabendo e nos deu o maior apoio....já a minha mãe nos condenava falava que era pecado e que a Jack tinha me levado pro mal caminho me colocou na terapia e queria me levar no padre exorcista, enfim fez de tudo pra nos separar mas não conseguiu aconteceu mas não por causa dela
Hoje dois anos que nos separamos minha mãe me respeita e me aceita cada dia um pouco mais está aprendendo a lidar com isso,mas já melhorou muito do que era...ate me pergunta coisas sobre meus relacionamentos...minha irmã que tb ficou sabendo na época tb me respeita muito, no meu serviço quase todo mundo sabe e me respeitam muito e me adoram exatamente como eu sou....bom já eu e a jack não nos falamos mais a Marina namorada dela não deixa ela falar comigo por ciúmes....mas apesar da distância adoro ela e nunca vou esquece-la ela foi meu 1° amor e acho que único ainda a amo muito e torço pra que um dia resolvemos o que ainda falta....e eu vou ficar sabendo por que ela me olha daquele jeito se diz não me amar mais........
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