Sempre me achei “o patinho feio” da família e da turma de amigos, jogava bola com os moleques e nunca fui vaidosa, sempre quis ser diferente (mesmo já sendo, pois tenho uma pinta na face direita que já me destaca), mas nunca percebi qualquer atração por mulheres, ficava e namorava com os meninos, chegando até a pensar em casamento em um relacionamento mais longo, no qual perdi a virgindade. Mas o primeiro beijo homossexual aconteceu com a melhor amiga, também inexperiente, aos 21 anos, de forma totalmente inesperada, em uma madrugada, em meio a uma sessão de massagem. O beijo quente, longo e carinhoso foi seguido de um tchau seco e uma semana sem qualquer comentário, até que, outra madrugada, outra sessão de massagem e outro beijo, mais longo e carinhoso ainda, a partir daí, fomos nos descobrindo sozinhas, tudo que fazíamos vinha única e exclusivamente de nossos desejos, nada de livros, filmes ou historinhas de amigas, não conhecíamos ninguém e mantivemos assim por seis meses, até que ela resolveu comentar com outra amiga, fiquei brava por alguns segundos, mas logo essa amiga confessa: Relaxa, eu também sou!! E começou a apontar diversas outras amigas que era homossexuais também, foi um alivio, foi só ai que comecei a me sentir mais acolhida, e, mesmo querendo ser diferente, nesse momento, fiquei feliz em ter pessoas iguais a mim. Até então, a visão da homossexualidade que eu tinha vinha de ensinamento tradicionais, relacionando a pecado, promiscuidade e drogas. Devido a isso, sempre mantive minha “condição” como um segredo, para família e amigos.
Com o passar dos anos, após vários relacionamento, foi percebendo que, quanto mais autentica eu fosse, mas respeito eu tinha de todos que me cercavam, passei então a não mais esconder comportamentos, e, pela grande sorte de ter uma família maravilhosa, nunca senti a necessidade de ter a difícil conversa para assumir minha sexualidade, simplesmente fui me mostrando naturalmente. Hoje sou muito respeitada e admirada, o que me faz muito feliz, não sinto mais necessidade de ser diferente, não me descobri um “cisne” mas passei a ter uma vaidade que me faz sentir-me bem em qualquer ambiente, família e entre amigos.
Se algo deve ficar é a idéia de que assumir-se não requer coragem e sim autenticidade e clareza de sentimentos, ser bi ou homossexual não é algo vergonhoso que devemos esconder, como um crime ou pecado. Esconder-se é uma forma de auto preconceito. Não acho que todos devam gritar: sou mesmo, e daí??, pois esse processo pode ser muito doloroso, mas mostrar um comportamento de aceitação, respeito e autenticidade é um bom começo
Wednesday, July 2, 2008
beTha
Eu nunca fiquei no armário! hehe
Já nasci e cresci sabendo que era 'diferente'.
Sempre gostei de meninos e meninas.
Com 20 anos perdi a virgindade com um cara. Contei pra minha mãe e aproveitei pra dizer que tb gostava de mulher! Minha mãe disse que já imaginava pelas minhas 'idéias'! Claro, levava minha mãe pra shows de Simone (anos 70!), Angela Ro Ro, Gilberto Gil...
Mas, com 21 anos, conheci e logo casei com uma mulher.
Vivemos juntas por volta de 15 anos! Continuamos amigas e tal.
Aí, meu bissexualismo ficou apenas 'platônico'. Na verdade só transei com um cara em toda a minha vida. E foi só uma 'amizade colorida'.
Bom, depois deste primeiro casamento, fiquei uns 2 anos solteira e acabei namorando 2 ou 3 outras mulheres, mas sem compromisso sério e achei que assim seria por um bom tempo!
Tipo: impossível encontrar outra pessoa que me 'mexesse' tanto a ponto de querer morar junto, casar novamente...
E aconteceu: em plena sala de bate-papo so ZAZ (Terra) conheci, fiquei amiga e depois sabe-se o que rolou que nos apaixonamos cada uma em um Estado e Região do País!
Deu o acaso dela estar entrando em férias e de saco cheio de morar no Rio... veio pra cá (Porto Alegre) me conhecer e trouxe, na 'manga', o currículo pra deixar em alguns lugares.
Ficou 15 dias e foi resolver sua vida no Rio pra voltar. Não demorou 2 dias ligaram de um dos mais improváveis lugares a chamando pra uma entrevista.
Ela 'teve' de voltar!
E assim se passaram quase 10 anos... Muitos filhos caninos, felinos e uma humaninha adotada.
Somos, como diria Barney o dinossauro, uma família feliz!
Se conselho fosse bom, eu diria: não vale a pena ficar no armário! Antes de tudo, devemos NOS RESPEITAR e enfrentar as pessoas sem vergonha, mas sem fazer tudo pra chocar. Todos os meus amigos e colegas sabem que sou casada com uma mulher e nem por isso tenho que jogar 'minha cama' na cara das pessoas. Sou respeitada pq sou autêntica e tranquila.
Obrigada, garotas!
Eu li as histórias de vocês e fiquei pensando na minha: eu não tive complicação alguma!! E olhe que passei a infância e adolescência em plena ditadura!
Pra mim tudo foi muito simples e tranquilo. Nunca fiz drama com minha condição 'dúbia'. Mesmo adolescente sacava que sentia algo muito quente em relação a mulheres, mas me apaixonava e sofria por meninos! Poderia entrar em parafuso total, né? Mas não entrei!
Só acho que demorei muito pra perder a virgindade, mas estava muito preocupada, a adolescência inteira em jogar handebol e a ouvir músicas (MPB muito!), ler e encucar com a ditadura (vejam só!).
Hoje em dia acho que as pessoas que me conhecem se chocam muito mais ao saber que sou vegetariana e militante ferrenha pela causa animal e do meio ambiente.
Aqui no RS o fato de eu não comer carne, não usar couro e escolher a dedo as marcas que compro se torna algo quase que de terrorismo. As pessoas tomam como uma afronta 'pessoal'! hehehe
E, acho, que o lance de eu ter uma companheira e termos adotado uma menina (fomos o primeiro casal homo a colocar os nossos nomes juntos no nome da filha!) se dilui com meu discurso maluco, bem humorado e 'ecologicamente correto'...
Sempre me achei de 'outro planeta', então nunca encanei com os olhares 'de lado'! hehe
Quero ver mais gente fora do armário, gurizada!!
Aliás, amanhã, dia 28 é o dia do Orgulho Gay!!!
Já nasci e cresci sabendo que era 'diferente'.
Sempre gostei de meninos e meninas.
Com 20 anos perdi a virgindade com um cara. Contei pra minha mãe e aproveitei pra dizer que tb gostava de mulher! Minha mãe disse que já imaginava pelas minhas 'idéias'! Claro, levava minha mãe pra shows de Simone (anos 70!), Angela Ro Ro, Gilberto Gil...
Mas, com 21 anos, conheci e logo casei com uma mulher.
Vivemos juntas por volta de 15 anos! Continuamos amigas e tal.
Aí, meu bissexualismo ficou apenas 'platônico'. Na verdade só transei com um cara em toda a minha vida. E foi só uma 'amizade colorida'.
Bom, depois deste primeiro casamento, fiquei uns 2 anos solteira e acabei namorando 2 ou 3 outras mulheres, mas sem compromisso sério e achei que assim seria por um bom tempo!
Tipo: impossível encontrar outra pessoa que me 'mexesse' tanto a ponto de querer morar junto, casar novamente...
E aconteceu: em plena sala de bate-papo so ZAZ (Terra) conheci, fiquei amiga e depois sabe-se o que rolou que nos apaixonamos cada uma em um Estado e Região do País!
Deu o acaso dela estar entrando em férias e de saco cheio de morar no Rio... veio pra cá (Porto Alegre) me conhecer e trouxe, na 'manga', o currículo pra deixar em alguns lugares.
Ficou 15 dias e foi resolver sua vida no Rio pra voltar. Não demorou 2 dias ligaram de um dos mais improváveis lugares a chamando pra uma entrevista.
Ela 'teve' de voltar!

E assim se passaram quase 10 anos... Muitos filhos caninos, felinos e uma humaninha adotada.
Somos, como diria Barney o dinossauro, uma família feliz!
Se conselho fosse bom, eu diria: não vale a pena ficar no armário! Antes de tudo, devemos NOS RESPEITAR e enfrentar as pessoas sem vergonha, mas sem fazer tudo pra chocar. Todos os meus amigos e colegas sabem que sou casada com uma mulher e nem por isso tenho que jogar 'minha cama' na cara das pessoas. Sou respeitada pq sou autêntica e tranquila.
Fora do armário já!!! hehe
Obrigada, garotas!
Eu li as histórias de vocês e fiquei pensando na minha: eu não tive complicação alguma!! E olhe que passei a infância e adolescência em plena ditadura!
Pra mim tudo foi muito simples e tranquilo. Nunca fiz drama com minha condição 'dúbia'. Mesmo adolescente sacava que sentia algo muito quente em relação a mulheres, mas me apaixonava e sofria por meninos! Poderia entrar em parafuso total, né? Mas não entrei!
Só acho que demorei muito pra perder a virgindade, mas estava muito preocupada, a adolescência inteira em jogar handebol e a ouvir músicas (MPB muito!), ler e encucar com a ditadura (vejam só!).
Hoje em dia acho que as pessoas que me conhecem se chocam muito mais ao saber que sou vegetariana e militante ferrenha pela causa animal e do meio ambiente.
Aqui no RS o fato de eu não comer carne, não usar couro e escolher a dedo as marcas que compro se torna algo quase que de terrorismo. As pessoas tomam como uma afronta 'pessoal'! hehehe
E, acho, que o lance de eu ter uma companheira e termos adotado uma menina (fomos o primeiro casal homo a colocar os nossos nomes juntos no nome da filha!) se dilui com meu discurso maluco, bem humorado e 'ecologicamente correto'...
Sempre me achei de 'outro planeta', então nunca encanei com os olhares 'de lado'! hehe
Quero ver mais gente fora do armário, gurizada!!
Aliás, amanhã, dia 28 é o dia do Orgulho Gay!!!
San
Quando todas as perguntas ainda estão em sua cabeça, mas tu achas que já tens todas as respostas pra seguir sozinha.
Com 13 anos, morando em uma Vila , um lugarejo típico de meu País, eu vivia sonhos de adultos.
Já trabalhava na mercearia local, ganhava meu dinheiro.
Lendo Giuseppe Tomasi e me apaixonando cada vez mais por Cecília Meireles e Clarice Lispector( Livros que minha Titini me mandava do Brasil).
Ah Sonhando com praias terras quentes, Mas minha mãe sempre dizia que voltaríamos no ano que vem...
Nunca chegava este ano.
Eu era uma estranha na terra que nasci, todos sabiam quem eu era , só eu ainda não sabia!
Me dividia entre duas culturas, entre dois mundos tão diferentes.
Um o amparo a Família, que estava alem do oceano, outro minha terra, aonde fui predestinada a nascer.
Cresci em um fogo cruzado o desejo de minha mãe se esconder e o meu de me encontrar.
Quando pequena eu não gostava de meninas, achava elas chatas, pedantes e fúteis.
Ainda estava em minha vecchia scuola, quando vi uma ragazza linda.
Foi amor a Prima Vista, ela era um céu e eu nasci pra voar!
Como falei era um lugarejo, então me empenhei em saber tudo de sua vida.
Ela tinha Mudado a pouco pra lá, mas todos já sabiam sua história.
Era Gêmea da Rosana, mas não idêntica.
Ela tinha os cabelos negros e olhos verdes!
Pele tão branca que chegava a cegar!
Seus Pais tinham morrido e elas foram adotadas por seus tios paternos.
Eu passava o dia pensando nela e as noites sonhando acordada, que era um menino para poder namorar com ela.
Resolvi falar pra ela o que eu sentia e fiz isto no banheiro da escola.
Ela não me falou uma palavra sequer, mas falou para todas suas amigas.
Ai minha vida virou um inferno todos riam e me falavam bobagens.
Minha sorte ter dois amigos fieis que não me abandonaram.
Apartir dai minha mãe claro ficou sabendo também e como beata
me colocou em cursos da igreja, acho que li a bíblia umas 40 vezes naquela época.
Foi legal porque descobri que gostava mesmo de história .
Quando me mudei para um colégio maior em outra cidade eu notei uma menina meio estranha, parecendo um menino, com um violão debaixo do braço.
Ela caminhava apressada e eu por instinto a segui.
Ela entro em Café se sentou em um banquinho, tirou o violão muito seria e começou a tocar.
Eu nem me dei conta de quanto tempo fiquei ali ouvindo.
Claro voltei e no segundo dia tomei coragem e conversei com ela.
Ela era uma guria pegadora e nem se importou com a minha idade, 14 anos.
Bom não vivi um amor com ela ficamos amigas, até hoje nos escrevemos, mas ela foi só um fica como se diz agora.
Foi bom porque aprendi, conheci varias pessoas, que tb eram como eu.
Ah sim a Rosa eu a encontrei depois , em um elevador.
Ela morava ali no mesmo lugar onde eu tinha uma de minhas namoradas.
Um dia quando subíamos sozinha eu dei um puta beijo nela e ela correspondeu!
Mas nunca mais nos falamos, pois me mudei de novo!
Minha mãe morreu não me aceitando, mas tendo que conviver com isto.
Na minha família , não existem segredos( entre aspas) ou tu guarda pra ti , porque se um só souber o restante vai ficar sabendo tb.
Quando finalmente vim para o Brasil, descobri que a família já tinha experiência , pois eu tinha mais 3 primas assumidas que eu não conhecia.
Eles fazem meio vista grossa, mas elas pelo menos tem o apoio de suas mães.
Agora se tenho algum primo Homossexual, isto eu não sei, porque a aceitação em relação ao lado masculino da família é péssima.
Tipo um tio diz que mata, outro diz que interna, outro que bate até virar homem e ter vergonha na cara, estas coisas imbecis
Então acredito que se algum deles for, vai ficar calado pro resto da vida.
Com 13 anos, morando em uma Vila , um lugarejo típico de meu País, eu vivia sonhos de adultos.
Já trabalhava na mercearia local, ganhava meu dinheiro.
Lendo Giuseppe Tomasi e me apaixonando cada vez mais por Cecília Meireles e Clarice Lispector( Livros que minha Titini me mandava do Brasil).
Ah Sonhando com praias terras quentes, Mas minha mãe sempre dizia que voltaríamos no ano que vem...
Nunca chegava este ano.
Eu era uma estranha na terra que nasci, todos sabiam quem eu era , só eu ainda não sabia!
Me dividia entre duas culturas, entre dois mundos tão diferentes.
Um o amparo a Família, que estava alem do oceano, outro minha terra, aonde fui predestinada a nascer.
Cresci em um fogo cruzado o desejo de minha mãe se esconder e o meu de me encontrar.
Quando pequena eu não gostava de meninas, achava elas chatas, pedantes e fúteis.
Ainda estava em minha vecchia scuola, quando vi uma ragazza linda.
Foi amor a Prima Vista, ela era um céu e eu nasci pra voar!
Como falei era um lugarejo, então me empenhei em saber tudo de sua vida.
Ela tinha Mudado a pouco pra lá, mas todos já sabiam sua história.
Era Gêmea da Rosana, mas não idêntica.
Ela tinha os cabelos negros e olhos verdes!
Pele tão branca que chegava a cegar!
Seus Pais tinham morrido e elas foram adotadas por seus tios paternos.
Eu passava o dia pensando nela e as noites sonhando acordada, que era um menino para poder namorar com ela.
Resolvi falar pra ela o que eu sentia e fiz isto no banheiro da escola.
Ela não me falou uma palavra sequer, mas falou para todas suas amigas.
Ai minha vida virou um inferno todos riam e me falavam bobagens.
Minha sorte ter dois amigos fieis que não me abandonaram.
Apartir dai minha mãe claro ficou sabendo também e como beata
me colocou em cursos da igreja, acho que li a bíblia umas 40 vezes naquela época.
Foi legal porque descobri que gostava mesmo de história .
Quando me mudei para um colégio maior em outra cidade eu notei uma menina meio estranha, parecendo um menino, com um violão debaixo do braço.
Ela caminhava apressada e eu por instinto a segui.
Ela entro em Café se sentou em um banquinho, tirou o violão muito seria e começou a tocar.
Eu nem me dei conta de quanto tempo fiquei ali ouvindo.
Claro voltei e no segundo dia tomei coragem e conversei com ela.
Ela era uma guria pegadora e nem se importou com a minha idade, 14 anos.
Bom não vivi um amor com ela ficamos amigas, até hoje nos escrevemos, mas ela foi só um fica como se diz agora.
Foi bom porque aprendi, conheci varias pessoas, que tb eram como eu.
Ah sim a Rosa eu a encontrei depois , em um elevador.
Ela morava ali no mesmo lugar onde eu tinha uma de minhas namoradas.
Um dia quando subíamos sozinha eu dei um puta beijo nela e ela correspondeu!
Mas nunca mais nos falamos, pois me mudei de novo!
Minha mãe morreu não me aceitando, mas tendo que conviver com isto.
Na minha família , não existem segredos( entre aspas) ou tu guarda pra ti , porque se um só souber o restante vai ficar sabendo tb.
Quando finalmente vim para o Brasil, descobri que a família já tinha experiência , pois eu tinha mais 3 primas assumidas que eu não conhecia.
Eles fazem meio vista grossa, mas elas pelo menos tem o apoio de suas mães.
Agora se tenho algum primo Homossexual, isto eu não sei, porque a aceitação em relação ao lado masculino da família é péssima.
Tipo um tio diz que mata, outro diz que interna, outro que bate até virar homem e ter vergonha na cara, estas coisas imbecis
Então acredito que se algum deles for, vai ficar calado pro resto da vida.
Marília
Bom o tópico é sobre sair do armário... mas, assumir pra todo mundo e sair levantando bandeira é uma coisa muito complicada e algumas vezes é até desnecessária... as vezes é melhor deixar subentendido e evitar conflitos.
Na família(que mora bem longe) e no trabalho não saio abrindo minha vida... Na família eu acho que todos fazem de conta que não sabem pra não ter que passar pelo constrangimento de ter que falar no assunto. Iam ter que me aceitar de qualquer jeito(pois todos me adoram). No trabalho, alguns sabem e outros tem dúvida...e tem aqueles que nem desconfiam. Nos demais âmbitos da minha vida todos sabem até porque sou uma ativista GLBT.
Só percebi que gostava também de mulheres depois de adulta. Quando criança achava algumas mulheres muito interessantes. A amiga da minha irmã mais velha, a menina mais linda da escola, a atriz da novela que eu sonhava todas as noites... mas, eu não ligava isso com homossexualidade, pois eu me apaixonava pelos meninos e adorava namorar com eles.
Minha primeira relação sexual foi com 17 anos com o meu primeiro grande amor, um rapaz que também tinha 17 anos o G. Ambos virgens e completamente apaixonados. Tivemos uma linda relação que durou 7 anos. Foi tudo de bom e um dos melhores e mais lindos momentos da minha vida. Mas, como estamos falando de Lês...
Foi com a F., uma amiga da Universidade. Éramos 4 amigos, eu o cara daí de cima(G.), ela(F.) e um amigo(H.). A gente andava sempre junto. Um dia comecei a olhar diferente pra aquela mulher 11 anos mais velha, separada a pouco de um casamento homo de 13 anos. Acabei me apaixonando pelo jeito estabanado dela com aqueles braços longos e um ar intelectual. Aquela paixão repentina me deixou completamente maluca. Não pelo fato de ser por uma mulher, pois já tinha 24 anos e uma cabeça completamente aberta, detestava qualquer tipo de opressão e preconceito. Estava psicologicamente preparada pra mudança de orientação. Quase pirei na verdade porque queria aquela mulher, queria beijá-la, queira amá-la e não tinha coragem de magoar o G. que eu tinha certeza que ainda amava profundamente. Me causava náuseas ter que machucá-lo com uma bomba dessas. Resolvi terminar a relação linda e longa que tinha com ele pra viver aquela paixão avassaladora com ela. Ele, claro teve um piripaque e quase morreu, abandonou o emprego, passou a beber feito um louco...Foi tudo muito rápido, uma semana apenas, entre o dia em que abri o jogo com ele e o dia que fui à casa dela. Bati na porta com um golfinho de pelúcia na mão. Ela me recebeu com um sorriso que não cabia no rosto. Entrei na sala, entreguei o presente que notoriamente ela adorou, conversamos uns 5 minutos sobre a declaração que fiz pra ela 4 dias antes na saída da faculdade(depois saí correndo) e tasquei-lhe um beijo na boca. Sem desgrudar um milímetro sequer, levei-a pra cama(dela) e tirei sua roupa como se a casa fosse minha e como se já tivesse feito aquilo com centenas de outras mulheres. Eram dois corpos extremamente diferentes em altura e peso, mas que se confundiram como se fossem um só. Fiquei encantada com aqueles seios rijos, com aquela pele macia sem pêlos e com a imagem indescritível de um gozo feminino. Pelo jeito que eu agia, sem pudores e bem determinada, parecia que nada daquilo era novidade.
Pena que essa relação durou muito pouco(4 meses), pois acabou o encanto, eu não a amava de verdade e percebi que eu queria mesmo era ficar com o G. Tentei voltar pra ele e ficamos juntos ainda algumas vezes, ele foi maravilhoso e tentou mesmo aceitar tudo, mas ele não suportou a idéia de eu tê-lo deixado e disse que jamais conseguiria segurança comigo de novo. Aí foi minha vez de sofrer penosos longos anos pela falta dele. Mas, felizmente não cheguei a morrer. Namorei algumas mulheres e homens e então encontrei a L. a menina mais doce do mundo e com quem fui casada 7 anos... depois me apaixonei perdidamente por uma gaúcha que me fez viajar 4.700km com mala, cuia e gatas...deixando pra trás minha cidade, família, amigos...etc. Confesso que não me arrependi, apesar de não ter sido fácil.
Na família(que mora bem longe) e no trabalho não saio abrindo minha vida... Na família eu acho que todos fazem de conta que não sabem pra não ter que passar pelo constrangimento de ter que falar no assunto. Iam ter que me aceitar de qualquer jeito(pois todos me adoram). No trabalho, alguns sabem e outros tem dúvida...e tem aqueles que nem desconfiam. Nos demais âmbitos da minha vida todos sabem até porque sou uma ativista GLBT.
Só percebi que gostava também de mulheres depois de adulta. Quando criança achava algumas mulheres muito interessantes. A amiga da minha irmã mais velha, a menina mais linda da escola, a atriz da novela que eu sonhava todas as noites... mas, eu não ligava isso com homossexualidade, pois eu me apaixonava pelos meninos e adorava namorar com eles.
Minha primeira relação sexual foi com 17 anos com o meu primeiro grande amor, um rapaz que também tinha 17 anos o G. Ambos virgens e completamente apaixonados. Tivemos uma linda relação que durou 7 anos. Foi tudo de bom e um dos melhores e mais lindos momentos da minha vida. Mas, como estamos falando de Lês...
Foi com a F., uma amiga da Universidade. Éramos 4 amigos, eu o cara daí de cima(G.), ela(F.) e um amigo(H.). A gente andava sempre junto. Um dia comecei a olhar diferente pra aquela mulher 11 anos mais velha, separada a pouco de um casamento homo de 13 anos. Acabei me apaixonando pelo jeito estabanado dela com aqueles braços longos e um ar intelectual. Aquela paixão repentina me deixou completamente maluca. Não pelo fato de ser por uma mulher, pois já tinha 24 anos e uma cabeça completamente aberta, detestava qualquer tipo de opressão e preconceito. Estava psicologicamente preparada pra mudança de orientação. Quase pirei na verdade porque queria aquela mulher, queria beijá-la, queira amá-la e não tinha coragem de magoar o G. que eu tinha certeza que ainda amava profundamente. Me causava náuseas ter que machucá-lo com uma bomba dessas. Resolvi terminar a relação linda e longa que tinha com ele pra viver aquela paixão avassaladora com ela. Ele, claro teve um piripaque e quase morreu, abandonou o emprego, passou a beber feito um louco...Foi tudo muito rápido, uma semana apenas, entre o dia em que abri o jogo com ele e o dia que fui à casa dela. Bati na porta com um golfinho de pelúcia na mão. Ela me recebeu com um sorriso que não cabia no rosto. Entrei na sala, entreguei o presente que notoriamente ela adorou, conversamos uns 5 minutos sobre a declaração que fiz pra ela 4 dias antes na saída da faculdade(depois saí correndo) e tasquei-lhe um beijo na boca. Sem desgrudar um milímetro sequer, levei-a pra cama(dela) e tirei sua roupa como se a casa fosse minha e como se já tivesse feito aquilo com centenas de outras mulheres. Eram dois corpos extremamente diferentes em altura e peso, mas que se confundiram como se fossem um só. Fiquei encantada com aqueles seios rijos, com aquela pele macia sem pêlos e com a imagem indescritível de um gozo feminino. Pelo jeito que eu agia, sem pudores e bem determinada, parecia que nada daquilo era novidade.
Pena que essa relação durou muito pouco(4 meses), pois acabou o encanto, eu não a amava de verdade e percebi que eu queria mesmo era ficar com o G. Tentei voltar pra ele e ficamos juntos ainda algumas vezes, ele foi maravilhoso e tentou mesmo aceitar tudo, mas ele não suportou a idéia de eu tê-lo deixado e disse que jamais conseguiria segurança comigo de novo. Aí foi minha vez de sofrer penosos longos anos pela falta dele. Mas, felizmente não cheguei a morrer. Namorei algumas mulheres e homens e então encontrei a L. a menina mais doce do mundo e com quem fui casada 7 anos... depois me apaixonei perdidamente por uma gaúcha que me fez viajar 4.700km com mala, cuia e gatas...deixando pra trás minha cidade, família, amigos...etc. Confesso que não me arrependi, apesar de não ter sido fácil.
Aline
Desde a minha infância eu sabia que era diferente. Não sabia exatamente o que era, mas igual eu não era. Por que? Porque eu não me identificava com nada que eu supostamente deveria. Brincar com minhas amiguinhas gerava sempre conflito: elas queriam montar a casa da Barbie e eu queria correr por ai. Pois e, um saco. Já na pré-adolescência me dei conta do quanto essa “diferença” poderia me chatear. Minhas amigas enlouquecendo com as bandas pop como FIVE e Backstreet boys e eu sei entender aquilo tudo. Ah, tinha ate umas musiquinhas legais, mas onde estava o sentido de morrer de amores por eles? Pior, o que me deixava ligada era as meninas vestidas com o uniforme da escola. Foi quando percebi que essa diferença talvez se chamasse homosexualidade. “Homo o que? Não pode! Nem, isso e coisa da minha cabeça..”. Não era coisa da minha cabeça, o que senti pela menininha da sétima serie me mostrou isso. E eu quis morrer. Passava tardes e tardes pensando em como eu deveria agir. “Será que todos percebem? Será que ela gosta de mim? Devo contar ou sufocar? Não não, nada de contar, ninguém pode saber disso..jamais. Aiiiii, quero morrer! Talvez me jogue em frente de um carro”. Mudei de escola, agora era uma adolescente plena. Ensino medio, mais de 16 materias pra estudar, pressão pra passar no vestibular e... festas! Sim, de preferência com muita bebida e muitos meninos. Saco ao quadrado. A essa altura eu ja tinha percebido que era lésbica mesmo, só não tinha notado que era tão dolorido ter que disfarçar. Fiquei com alguns meninos, me entreguei a outros…magoei meu corpo, contrariei minha mente e violentei minha alma. Decidi que era hora de parar com o martírio e simplesmente comecei a evitar sair de casa. Era escola-curso-trabalho-casa. Nesse período conheci a Net, sabe? Ai, a Net...a Net foi ótima. Nunca vou esquece-la. A Net me mostrou que existiam outras pessoas como eu e me ensinou que talvez eu pudesse seguir me frente, mesmo sendo diferente.
Mas a Net também foi sacana e me apresentou a meninha de SP. Putz, ai ferrou! Era a meninha de SP o dia todo na cabeça, no ICQ, no telefone…no coração! A meninha aqui, do RJ, so pensava nela. Meus dias de angustias se transformaram em dias de devaneios, planos infundados..ai ai, mas era bom. Bom ate que a meninha de SP pula fora e deixa a carioca aqui na fossa: 3 dias chorando no quarto, o que resultou na preocupação dos meus pais e na conversa seria com minha mãe. Foi quando decidi chutar o balde. Abri o verbo pra minha mãe; lavei a alma. A principio, ela adotou o discurso de que me amava e isso sim era importante e que queria minha felicidade. Mentira! Dias depois colocou em pratica o plano como-fazer-a-vida-da-sua-filha-lésbica-um-inferno. Ainda sim, consegui me relacionar com algumas meninas, sendo que com uma delas fiquei por 2 anos e com direito a levar em casa e tudo. Minha mãe ate gostava dela..rs. Hoje, poucos anos depois, me considero uma pessoa bem resolvida. Meus pais, lógico, não queriam que eu fosse assim, mas já caiu a ficha que não mudo, portanto me respeitam. Não tocam no assunto, mas sempre sabem que aquela nova “amiga” e, na verdade, minha namorada. E ficam todos bem, com minha mãe trocando receitas com a “amiga” e tudo. Curioso: ela sempre troca receitas dos meus pratos preferidos..haha.
Mas a Net também foi sacana e me apresentou a meninha de SP. Putz, ai ferrou! Era a meninha de SP o dia todo na cabeça, no ICQ, no telefone…no coração! A meninha aqui, do RJ, so pensava nela. Meus dias de angustias se transformaram em dias de devaneios, planos infundados..ai ai, mas era bom. Bom ate que a meninha de SP pula fora e deixa a carioca aqui na fossa: 3 dias chorando no quarto, o que resultou na preocupação dos meus pais e na conversa seria com minha mãe. Foi quando decidi chutar o balde. Abri o verbo pra minha mãe; lavei a alma. A principio, ela adotou o discurso de que me amava e isso sim era importante e que queria minha felicidade. Mentira! Dias depois colocou em pratica o plano como-fazer-a-vida-da-sua-filha-lésbica-u
Eva
Desde que passei a ter noção de minha própria existência, já sabia que era homo. Lá pelos seis anos de idade me apaixonei por uma amiga de minha mãe, mas guardei comigo. Aos doze anos havia uma prima inseparável e acabamos ficando meio que juntas, embora tudo aquilo pra mim fosse, de alguma forma, irreal...impossível também. Ela foi embora pra outra cidade, mas aos quatorze anos nos encontramos e ficamos mais uma vez. Entretanto era tudo muito inocente: beijos, nos esfregávamos sem roupa, mas não sabíamos ir além. Ela mais uma vez foi embora e eu, em momento algum, levei a sério nossa história. Não conseguia namorar rapazes e pela criação rigorosa que tive sabia que jamais teria coragem de viver aquilo de que eu realmente gostava. Aos dezessete anos me apaixonei de verdade (ela era nove anos mais velha e eu sentia que o sentimento era recíproco, mas ela tinha uma companheira e eu não tinha coragem_mal nos falamos) e aos dezoito, com medo de ver minha paixão descoberta, comecei a namorar um rapaz treze anos mais velho que eu. Casei com ele aos dezenove e foi um dos dias mais tristes de minha vida. Nessa época fazia faculdade de Letras e na minha sala de aula havia também a companheira da mulher que eu ainda amava, sendo que meu marido também estudava conosco. Era uma situação terrível, pois nos víamos sempre que ela ia buscar a outra na faculdade. No último ano, a sua companheira e eu ficamos no mesmo grupo do estágio. Éramos obrigadas a nos encontrar nas residências de cada uma para prepararmos as aulas e isso foi fatal. Quando ia na casa dela, já não conseguia guardar esse sentimento há cinco anos escondido. E não guardamos mais. Não nos seguramos mais. Nos encontramos de verdade, nos amamos...deixei meu marido e ela deixou sua companheira. Cidade pequena, escândalo enorme. Sou professora e comerciante e todos os olhos se voltaram para nós. Eu era a menina má que traiu a própria amiga de sala e um marido maravilhoso_aos olhos de todos. Ela era a mulher mais velha que havia me desencaminhado. Povo hipócrita!
Em casa, apesar de todo o rigor, sempre fui a filha e a irmã mais querida. No início me afastei de todos, mas com o tempo eles deixaram claro que minha condição sexual não era um divisor de águas em nossa relação familiar. Minha irmã mais nova, recentemente assumiu sua homossexualidade, mas pegou uma fase boa...eles já estavam acostumados comigo, não tiveram muito susto ao saber dela. Quanto ao meu grande amor, ficamos juntas cinco anos. Nos separamos em janeiro último. Sua ex companheira (minha ex amiga de faculdade) chegou na cidade e ela teve uma recaída. Não sei perdoar traição...ainda. Nos separamos e elas foram embora juntas. Desde a semana em que ela foi, me liga todos os dias, de manhã e de tarde, pedindo pra voltar. Está quase me vencendo no cansaço...hehe
Prometi pra mim que um homem não me tocaria novamente. Prefiro ser assumida a ter que fingir algo que não gosto e que não fui talhada pra fazer. Meu corpo, meu toque, meu amor, minha sensibilidade, nasceram para a apreciação de uma mulher. Apesar das adversidades, não me arrependo de nada. Trabalho muito e sou respeitada em minha cidade. Vivo minha vida e acredito no amor e nos seres humanos, mesmo que alguns venham a machucar...
Em casa, apesar de todo o rigor, sempre fui a filha e a irmã mais querida. No início me afastei de todos, mas com o tempo eles deixaram claro que minha condição sexual não era um divisor de águas em nossa relação familiar. Minha irmã mais nova, recentemente assumiu sua homossexualidade, mas pegou uma fase boa...eles já estavam acostumados comigo, não tiveram muito susto ao saber dela. Quanto ao meu grande amor, ficamos juntas cinco anos. Nos separamos em janeiro último. Sua ex companheira (minha ex amiga de faculdade) chegou na cidade e ela teve uma recaída. Não sei perdoar traição...ainda. Nos separamos e elas foram embora juntas. Desde a semana em que ela foi, me liga todos os dias, de manhã e de tarde, pedindo pra voltar. Está quase me vencendo no cansaço...hehe
Prometi pra mim que um homem não me tocaria novamente. Prefiro ser assumida a ter que fingir algo que não gosto e que não fui talhada pra fazer. Meu corpo, meu toque, meu amor, minha sensibilidade, nasceram para a apreciação de uma mulher. Apesar das adversidades, não me arrependo de nada. Trabalho muito e sou respeitada em minha cidade. Vivo minha vida e acredito no amor e nos seres humanos, mesmo que alguns venham a machucar...
Rose
Lembro-me de ter brincado quando criança com meus vizinhos, dentre meninos e meninas...só que, notei jah nova, que eu preferia brincar com as meninas...claro!!!
Então....brincava só com as meninas...médico, papai e mamãe...essas coisas de criança, valia tudinho que criança gosta de brincar, beijo na boca, essas coisas básicas...
Bom, fui crescendo, e tive que ficar com meninos, apesar de sempre me apaixonar pelas meninas. Na escola, ficava com meninos, mais era muito louca por algumas meninas, dentre elas...Helen, Flávia, Daniele...e assim vai....
Teve uma época no ginásio, que eu andava com uma garota, que gostava de uma menina, e me perguntou se eu tmb naum gostava de garotas....e eu falei que tinha vergonha, mais eu gostava sim...ela me fez escrever uma carta, pra garota que eu gostava, e foi entregar a carta na sala onde a garota estava fazendo prova...sabe quem pegou a tal carta???
A PROFESSORA!!!!!
E por eu ser muito "inteligente" eu assinei a carta!!! hahahaha
Essa carta foi parar na direção da escola...Mais antes disso, todos ficaram sabendo da carta na escola inteirinha...aff....
Bom, eu desistir de voltar a escola...
Inventei uma doença....e fiquei um mês sem aparecer...
Mais teve uma hora, que eu não dei conta de enganar mais ninguém, tive que enfrentar todos na escola.
Depois disso, eu me fechei, me tornei muito calada, envergonhada, introvertida...
Em casa, tive que começar a namorar, ninguém ficou sabendo lá em casa, mais pra evitar qualquer tipo de falatório, eu comecei a namorar com 15 anos um rapaz de 22 anos...
O tempo passou, e eu continuava a me apaixonar pelas meninas, mais, tinha que ser uma pessoa que não era, por que eu não queria ninguém me desprezando como aconteceu...fiquei saindo com os meninos da escola p disfarçar, mesmo sendo noiva...
Inventei até uma gravidez falsa na escola, mesmo sendo virgem...e um aborto...aí, todos imaginaram com o passar do tempo, que talvez tivesse sido mentira da tal colega minha, e eu confirmava que a carta não tinha sido escrita por mim...
O tempo passou e eu casei, com o mesmo namorado que eu tinha desde os meus 15 anos, fui completamente infeliz no casamento, após 3 anos, tive um filho, e só tristezas no casamento...consegui levar tudo isso ainda por longos 9 anos....
Nisso, fui morar em Manaus, onde conheci uma garota que ficamos muito amigas...tentei lutar contra o sentimento que estava surgindo, mais naum resisti...ficamos juntas...Aí, foi que o meu casamento desmoronou...voltei p o Rio de Janeiro, tentando fugir de tudo....consegui acalmar essa paixão...mais depois de mais 2 anos, tive que voltar a morar em Manaus, pois o meu marido era militar, e viajávamos á serviço da Marinha do Brasil...
Quando voltei pra lá, ela me procurou....e eu consegui resistir novamente...mais o tempo passou, e eu fui procurá-la. Nessa época, meu casamento estava quase acabando...
Nisso, eu fiquei com outras mulheres, Helena, Maiane, Márcia....
Mais eu sentia que quem eu queria mesmo, era a primeira, a Lucilene...
Mais não dava mais certo, ela estava muito magoada, pq eu fui embora e abandonei tudo...
Quando tudo veio a tona, todos ficaram sabendo de tudo, porque eu fui traída por minha melhor amiga, que quis ficar comigo, disse que estava apaixonada por mim, mais ela era uma grande amiga, eu a considerava demais pra ficar com ela, e ela não entendeu...e pra se vingar por eu dizer não a ela, ela contou toda a minha vida pra todos, inclusive o meu marido ficou sabendo de tudo....
Foi daí que tirei coragem pra acabar com tudo, voltar para o Rio de Janeiro, me separar e viver a minha vida como eu deveria...
Hoje, se passou 5 anos que estou separada, estou casada com a Natalia a 3 anos, meu filho tem 10 anos, sou muito feliz da forma que sou, aprendi muita coisa com a vida, com os erros, Minha família me aceitou da forma que eu sou.
E eu sou completamente feliz e realizada!!!!!!!!
Pra terminar...sair do armário é a melhor coisa que existe na vida!!!!
Então....brincava só com as meninas...médico, papai e mamãe...essas coisas de criança, valia tudinho que criança gosta de brincar, beijo na boca, essas coisas básicas...
Bom, fui crescendo, e tive que ficar com meninos, apesar de sempre me apaixonar pelas meninas. Na escola, ficava com meninos, mais era muito louca por algumas meninas, dentre elas...Helen, Flávia, Daniele...e assim vai....
Teve uma época no ginásio, que eu andava com uma garota, que gostava de uma menina, e me perguntou se eu tmb naum gostava de garotas....e eu falei que tinha vergonha, mais eu gostava sim...ela me fez escrever uma carta, pra garota que eu gostava, e foi entregar a carta na sala onde a garota estava fazendo prova...sabe quem pegou a tal carta???
A PROFESSORA!!!!!
E por eu ser muito "inteligente" eu assinei a carta!!! hahahaha
Essa carta foi parar na direção da escola...Mais antes disso, todos ficaram sabendo da carta na escola inteirinha...aff....
Bom, eu desistir de voltar a escola...
Inventei uma doença....e fiquei um mês sem aparecer...
Mais teve uma hora, que eu não dei conta de enganar mais ninguém, tive que enfrentar todos na escola.
Depois disso, eu me fechei, me tornei muito calada, envergonhada, introvertida...
Em casa, tive que começar a namorar, ninguém ficou sabendo lá em casa, mais pra evitar qualquer tipo de falatório, eu comecei a namorar com 15 anos um rapaz de 22 anos...
O tempo passou, e eu continuava a me apaixonar pelas meninas, mais, tinha que ser uma pessoa que não era, por que eu não queria ninguém me desprezando como aconteceu...fiquei saindo com os meninos da escola p disfarçar, mesmo sendo noiva...
Inventei até uma gravidez falsa na escola, mesmo sendo virgem...e um aborto...aí, todos imaginaram com o passar do tempo, que talvez tivesse sido mentira da tal colega minha, e eu confirmava que a carta não tinha sido escrita por mim...
O tempo passou e eu casei, com o mesmo namorado que eu tinha desde os meus 15 anos, fui completamente infeliz no casamento, após 3 anos, tive um filho, e só tristezas no casamento...consegui levar tudo isso ainda por longos 9 anos....
Nisso, fui morar em Manaus, onde conheci uma garota que ficamos muito amigas...tentei lutar contra o sentimento que estava surgindo, mais naum resisti...ficamos juntas...Aí, foi que o meu casamento desmoronou...voltei p o Rio de Janeiro, tentando fugir de tudo....consegui acalmar essa paixão...mais depois de mais 2 anos, tive que voltar a morar em Manaus, pois o meu marido era militar, e viajávamos á serviço da Marinha do Brasil...
Quando voltei pra lá, ela me procurou....e eu consegui resistir novamente...mais o tempo passou, e eu fui procurá-la. Nessa época, meu casamento estava quase acabando...
Nisso, eu fiquei com outras mulheres, Helena, Maiane, Márcia....
Mais eu sentia que quem eu queria mesmo, era a primeira, a Lucilene...
Mais não dava mais certo, ela estava muito magoada, pq eu fui embora e abandonei tudo...
Quando tudo veio a tona, todos ficaram sabendo de tudo, porque eu fui traída por minha melhor amiga, que quis ficar comigo, disse que estava apaixonada por mim, mais ela era uma grande amiga, eu a considerava demais pra ficar com ela, e ela não entendeu...e pra se vingar por eu dizer não a ela, ela contou toda a minha vida pra todos, inclusive o meu marido ficou sabendo de tudo....
Foi daí que tirei coragem pra acabar com tudo, voltar para o Rio de Janeiro, me separar e viver a minha vida como eu deveria...
Hoje, se passou 5 anos que estou separada, estou casada com a Natalia a 3 anos, meu filho tem 10 anos, sou muito feliz da forma que sou, aprendi muita coisa com a vida, com os erros, Minha família me aceitou da forma que eu sou.
E eu sou completamente feliz e realizada!!!!!!!!
Pra terminar...sair do armário é a melhor coisa que existe na vida!!!!
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