Sunday, April 26, 2009

Aonde está sua Felicidade


Um Instante, Uma curva, Uma palavra, Um piscar, Um aceno...
Pode ser que sua vida mude por conta de um instante:
- Aquele onde moveram o papel com seu nome para o lado errado da pilha.
- Aquele onde hesitaram em confirmar sua versão.
- Aquele onde o relógio atrasado te fez perder a condução.

Uma Curva:
- Que não estava lá.
- No índice de produção.
- Que te trouxe um caminho novo.

Uma Palavra:
- Aceito, Libero, Quero,
- Entre os nãos e sins existem uma história toda a acontecer.

Um Piscar:
- E o projétil do gatilho te alcança.
- Tu dorme eternamente, ou nunca mais consegue dormir em paz.

Um Aceno
- E tu se encantas
- E tu se dispersas
- E tu sonhas horas acordado.

Existem milhares de exemplos de que isto é Real, de que isto é possível.
Nossa vida segura e nossas certezas dependem só disto.
Somos tão frágeis como qualquer feto, ovo ou esperança.
Um momento de glória pode vir de vários anos de rejeição.
A diferença esta nas lamúrias, no tempo que perdemos em arranjar desculpas para fracassos e desculpas para nosso desconhecimento.
Vivemos nos desculpando de coisas que fazemos e não contentamos a nós mesmos.

Levamos mais tempo de nossas vidas nos desculpando do que realizando ou sequer errando, pois a simples tentativa de ação requer liberdade das correntes com as quais nos cerceamos de andar.
Permanecemos neste ciclo, nesta roda segura.
Aos Loucos ou insanos , ou "diferentes" cabem o papel de nós sacudir;
Mas pra eles é fácil! Não têm nada a perder.
Nós prendemos tanto ao que temos a perder que nunca conquistamos algo alem do que nosso circulo seguro nós deixa ver.
Aonde esta sua felicidade?
http://www.youtube.com/watch?v=xRbYtxHayXo&feature=related
Veja e pense!!
Pra " M "

Friday, April 24, 2009

Ménage à trois: devo topar?

A vida moderna vem derrubando muitos tabus e evoluindo em vários aspectos da sexualidade. Muitas fantasias sexuais estão desocupando o lugar do obscuro, do proibido e enriquecendo momentos sexuais com frases picantes, narrativas ao pé-do-ouvido e, inclusive, com propostas e convites: que tal um ménage à trois?

(...) Muitos casais vêm estreitando o relacionamento através da cumplicidade e com liberdade para expressar os próprios desejos. Sem dúvida, abrir um pouco o leque de variedades e novas formas de prazer contribui, e muito, para renovar os ares do casal e sair da tediosa rotina.

Enquanto a fantasia aparece no discurso ou nas narrativas picantes que aquecem momentos a dois, o desejo começa a alçar voo em direção à realidade e tem gente que treme nas bases ao cogitar a possibilidade do sexo a três. Nada melhor do que amadurecer a ideia para chegar à resposta. Antes de qualquer tomada de decisão, o casal deve nutrir um diálogo franco e aberto: compartilhar ideias, desejos, medos e inseguranças. Traçar os limites de cada um e estabelecer pactos de confiança: “isso eu gosto e quero; aquilo não gosto e não quero”.


Visualizar a cena, mentalmente, também ajuda a descobrir o que cada um espera vivenciar e o que poderia desagradar. As condições do ménage devem estar bem estabelecidas e devem ser respeitadas para que não haja uma quebra na confiança ou qualquer tipo de “ressaca” ou ruptura. E, antes de partir para a ação, o casal deve estar seguro se deseja e tem capacidade de viver tal experiência com a maturidade necessária. Afinal, o que se deseja é viver situações novas que somem prazer aos dois e que fortaleçam a relação. E: “Ser liberal, em minha opinião, é saber somar prazer e querer.” – resume a personagem Ana no livro Sexo sem Amarras.

Se o casal optar pelo “Sim! queremos experimentar!” chegou a hora de refletir e dialogar sobre a escolha da terceira pessoa. Sabemos que é grande o número de adeptos à prática do sexo a três, porém, é difícil encontrar alguém disponível que se enquadre no perfil do casal. Como primeiro experimento, não é aconselhável a escolha de uma pessoa próxima – física ou afetivamente. Isso pode gerar dúvidas ou inseguranças; a não ser que o casal seja amadurecido, e já viva uma relação bem distante da convencional.

Encontrar uma terceira pessoa é difícil até mesmo para aqueles que frequentam casas de swing, boates e sites de relacionamento. É preciso cuidado, pois existem perfis falsos na internet e profissionais do sexo infiltrados em boates de casais como “esposas” ou “maridos” – o que exige um certo trabalho e sagacidade na hora de fazer contatos. No entanto, há também pessoas sinceras e casais verdadeiros com o mesmo desejo de viver variedades na busca pelo prazer. O importante é ter paciência para não se precipitar com a pessoa indevida. Enquanto isso vale a pena ir alimentando a fantasia a dois e fazer da procura uma brincadeira criativa e excitante.

Há quem opte por um profissional do sexo depois de avaliar os prós e os contras. Quanto a isso, a decisão é de cada um ou de cada casal. O fato de ser um profissional caracteriza a neutralidade – sem proximidade e afetividade – e garante o sigilo – exigido pela maioria dos casais. Somado a isso é mais rápido e fácil encontrar parceiros.

Por outro lado, existe o risco de contrair doenças. Sobre isso, devo lembrar, é um problema que acontece com qualquer pessoa – profissional ou não. Sem camisinha ou outras precauções a aventura torna-se insanidade. Atenção: muitas pessoas esquecem, por exemplo, que seus dedos/unhas podem ser transmissores de doenças. Eles passeiam, ingenuamente, aqui e ali... em uma, na outra... sem preocupação. Porém, alguns cuidados com a própria saúde são necessários para garantir dias e noites de boas lembranças.

Quando o terceiro é escolhido e o casal está seguro e em sintonia, a noite promete ser boa e longa! Três pessoas numa cama significam três corpos prontos a explorar e serem explorados; três universos de fantasias e desejos sexuais; três pessoas querendo saciar a sede de novidades. Daí para frente, basta relaxar e se entregar. “Sensações duplicadas, prazer ao cubo!” – nos revela Ana.

A personagem ainda acrescenta: “O sexo é uma oportunidade mágica que todos nós temos. É uma entrega de corpos, uma troca de prazeres. Precisamos descobrir nossa potência e usá-la. Nada tem de mau, errado, sujo ou pecaminoso. A nossa cultura tenta nos impor isso, mas o assunto é muito mais simples e sublime. Trata-se de desejar, querer e permitir! Se atingimos essa compreensão, o sexo flui, autêntico e espontâneo.”

Independente da decisão, o casal deve estar atento aos pactos de confiança. Com isso, basta se entregar e se divertir!

fonte: http://dykerama.uol.com.br/src/?mI=1&cID=37&iID=2394&nome=M%E9nage_%E0_trois:_devo_topar?

Saturday, April 11, 2009

Homens que são mulheres


Da coluna quinzenal da Folha de S. Paulo, do médico Drauzio Varella, publicada hoje:

"DE TODAS as discriminações sociais, a mais pérfida é a dirigida contra os travestis.
Se fosse possível juntar os preconceitos manifestados contra negros, índios, pobres, homossexuais, garotas de programa, mendigos, gordos, anões, judeus, muçulmanos, orientais e outras minorias que a imaginação mais tacanha fosse capaz de repudiar, a somatória não resvalaria os pés do desprezo virulento que a sociedade manifesta pelos travestis.
Quem são esses jovens travestidos de mulheres fatais, que expõem o corpo com ousadia nas esquinas da noite e na beira das estradas?
Apesar da diversidade que os distingue, todos têm em comum a origem: são filhos das camadas mais pobres da população.
A homossexualidade é tão velha quanto a humanidade, sempre existiu uma minoria de homens e mulheres homossexuais em qualquer classe social; caracteristicamente, no entanto, travestis só aparecem nas famílias humildes.
Na infância, foram meninos com jeito afeminado que, se tivessem nascido entre gente culta e com posses, poderiam ser profissionais liberais, artistas plásticos, empresários, costureiros, atores de sucesso. Mas, como tiveram o infortúnio de vir ao mundo no meio da pobreza e da ignorância, experimentaram toda a sorte de abusos: foram xingados nas ruas, ridicularizados na escola, violentados pelos mais velhos, ouviram cochichos e zombarias por onde passaram, apanharam de pais e irmãos envergonhados.
Em ambiente tão hostil poucos conseguem concluir os estudos elementares. Na adolescência, com a autoestima rebaixada, despreparados intelectualmente, saem atrás de trabalho. Quem dá emprego para homossexual pobre?
Se para os mais ricos com diploma universitário não é fácil, imagine para eles. O máximo que conseguem é lugar de cozinheiro em botequim, varredor de salão de beleza na periferia ou atividade semelhante sem carteira assinada.

Vivendo nessa condição, o menino aprende com os parceiros de sina que bastará hormônio feminino, maquiagem para esconder a barba, uma saia mínima com bustiê, sapato alto e um bom ponto na avenida para ganhar numa noite mais do que o salário do mês.
Uma vez na rua, todo travesti é considerado marginal perigoso, sem nenhuma chance de provar o contrário. Pode ser preso a qualquer momento, agredido ou assassinado por algum psicopata, que nenhum transeunte moverá um dedo em sua defesa. "Alguma ele deve ter feito para merecer", pensam todos.
Levado para a delegacia irá parar numa cadeia masculina. Como conseguem sobreviver de sainha e bustiê em celas com 20 ou 30 homens, numa situação em que o mais empedernido machão corre perigo, é para mim um dos mistérios da vida no cárcere, talvez o maior deles.
A condição de saúde dos travestis é precária. Não existe um serviço de saúde com endocrinologistas para orientá-los a respeito dos hormônios femininos que tomam por conta própria.
Muitos injetam silicone na face, nas nádegas, nas coxas, mas sem dinheiro para adquirir o de uso médico, fazem-no com silicone industrial comprado em casa de materiais de construção, injetado por pessoas despreparadas, sem qualquer cuidado de higiene. Com o tempo, esse silicone impróprio escorre entre as fibras musculares dando origem a inflamações dolorosas, desfigurantes, difíceis de debelar.
Ainda os portadores do vírus da Aids encontram algum apoio e assistência médica nos centros especializados, locais em que os funcionários estão mais preparados para aceitar a diversidade sexual. Nos hospitais gerais, entretanto, poucos conseguem passar da portaria, barrados pelo preconceito generalizado, praga que não poupa médicos, enfermeiras e pessoal administrativo.

Os hospitais públicos deveriam ser obrigados a criar pelo menos um posto de atendimento especializado nos problemas médicos mais comuns entre os travestis. Um local em que pudessem ser acolhidos com respeito, para receber orientações sobre uso e complicações de hormônios femininos e silicone industrial, prevenção e tratamento de doenças sexualmente transmissíveis e práticas de sexo seguro.
A saúde pública não pode continuar dando as costas para essa minoria de homens, só porque eles decidiram adotar a identidade feminina, direito de qualquer um. Quem somos nós para condená-los?
Que autoritarismo preconceituoso é esse que lhes nega acesso à assistência médica, direito mínimo garantido pela Constituição até para o criminoso mais sanguinário?"

___X___

Comentário meu: Tirando algumas ressalvas como 'o' travesti... é 'a' travesti.

O artigo é sobre especificamente travestis de rua que se prostituem.
E que travesti não é necessariamente homossexual...O artigo é show é aponta pra um grave problema que é, além da discriminação sofrida pelas travestis, a péssima situação de trabalho, sim prostituição é trabalho, e de saúde em que se encontram.

Acho interessante como as pessoas deixam de ser "humanas" quando se trata de julgar ao próximo e não lhe estendem a mão quando precisam, mesmo que essa seja sua profissão, a de salvar vidas.

Friday, April 3, 2009

UEFA Champions League Feminina


Os detalhes da edição inaugural da UEFA Champions League Feminina, foram confirmados.

Substituta da atual Taça UEFA Feminina, que decorre desde a época 2001/02, a UEFA Champions League Feminina vai acolher as melhores equipas femininas do continente, contemplando mais participantes e uma final de alto nível.

Os oito melhores países no ranking para a temporada 2009/10, com base nos resultados obtidos na Taça UEFA Feminina entre 2003/04 e 2007/08, são a Alemanha, Suécia, Inglaterra, França, Dinamarca, Rússia, Noruega e Itália. As outras nações concorrentes fornecem apenas o respectivo campeão nacional, enquanto o detentor do título também tem direito a uma vaga caso não se qualifique através da competição interna, independentemente de a federação a que pertence apurar um ou dois clubes.

Calendário
A competição principia com a fase de qualificação, de 30 de Julho até 4 de Agosto de 2009, e consiste em quatro mini-torneios, envolvendo os segundos classificados dos oito melhores países e os campeões das federações menos cotadas. As equipas apuradas vão juntar-se aos campeões das oito federações com melhor ranking nos 16 avos-de-final, sendo as eliminatórias a duas mãos o formato competitivo a adoptar daí para a frente, com excepção da final, que, em princípio, terá lugar em Madrid, na quinta-feira, dia 20 de Maio de 2010, e em Londres, em 2011. O número exacto de equipas que garantem um lugar nos 16 avos-de-final, bem como a quantidade de mini-torneios, irá depender do número de participantes, algo que será confirmado em Junho, sendo que as vagas abrirão em Abril.

Meias-finais
Entretanto, a edição 2008/09 da Taça UEFA Feminina está nas meias-finais. No sábado, o Olympique Lyonnais, líder do campeonato francês, defronta o homólogo alemão do FCR 2001 Duisburg, em jogo da primeira mão. Um dia depois, o Zvezda-2005, da Rússia, defronta o Umeå IK, da Suécia, com os dois clubes já confirmados nos 16 avos-de-final da edição inaugural da UEFA Champions League Feminina, em virtude de terem conquistado os respectivos campeonatos no ano passado. Os jogos da segunda mão estão marcados para 5 de Abril, ao passo que a final a será disputada no regime de um jogo em casa e outro fora, nos dias 16 e 23 de Maio.

notícia retirada da uefa.com