Wednesday, October 29, 2008

Depressão é coisa séria e mais comum do que imaginamos


" A questão não é julgar a Vida afim de justificar o sorriso ou a lágrima.
Mas sim decidir o que você fará com o seu próximo segundo."

Quando deparei com esta frase parei e me vi pensando em quantas pessoas que conhecia e até eu que já tinham passado por um período de depressão.

Foi pelas mãos da Gabrielle Lopez ( foto, Alice- HBO), atriz que participa do filme , que conheci V.I.D.A..



Feito pelo Geison Ferreira um cineasta apaixonado pelo que faz que montou junto com Ana Maria Saad e Vinicius Zinn o projeto "Pensamentos Filmados", tendo como foco o ser humano, suas sensações e sentimentos; e a forma com que todos nós lidamos com nosso cotidiano, independente de raça, religião, cor ou classe social.

O filme faz uma abordagem sobre a depressão, que segundo a Organização Mundial de Saúde atinge cerca de 121 milhões de pessoas em todo o mundo e lista entre as doenças que mais causam possibilidade de perda de vida.

O roteiro foi escrito por Ana Maria Saad, Vinicius Zinn e Ele :
"Durante o processo de filmagens eu participei de grupos de ajuda a depressivos pela internet, e é incrível como cada pessoa lida com a doença de forma diferente. Identificar isto foi essencial, pois o “V.I.D.A.” não trata da questão patológica da depressão, mas sim, de como cada ser humano lida com a doença."diz Geilson, que hoje eu com orgulho posso chamar de meu amigo.

"O mais interessante é que no processo de criação do roteiro descobrimos que muitas pessoas próximas a nós sofrem com a doença, já passaram por algum tratamento ou conhecem algum caso. Como algo tão presente em nossas vidas quase nunca é falado? Por isso o “V.I.D.A.” nasceu para colocar a depressão em pauta." completa ele

Como nada vem sozinho no Blog Lesbosfera também me chega divulgação de um trabalho desenvolvido pela Márcia Regz propondo ajudar gratuitamente Mulheres que amam Mulheres pelo Site Safoterapia, que é também um canal de ajuda na web,para Mulheres que enfrentam dificuldades, que são agravadas quando não podem contar com um ombro amigo, com uma opinião sincera e despida de pré-conceitos.



Bom não pude ficar aparte de projetos que tratam de um assunto tão delicado e tão presente em nossas vidas que precisa ser discutido para que não seja um tabu ( como me declarou o Geilson ) e me propus a divulgar estes projetos em todos os cantos possíveis e que me derem espaço pra isto.

Tambem descobri um Blog Depressão Assassina que fala sobre o tema de uma forma muito boa.
Contando a própria experiência.
relato tirado do Blog : Porques

Agora vem uma fase nova, os porques de ter desenvolvido depressão...
Cada ser humano tem seu mundo íntimo e somente ele pode se admnistrar. A depressão é extamente assim, cada qual tem que aprender a se ouvir para poder viver com qualidade mesmo com a doença. É o que venho buscando e acabo esbarrando no meu passado...
Pois que vou esbarrar nele quantas vezes for preciso até que me sinta em paz e que possa finalmente aproveitar o presente.
Para o futuro gostaria um dia de ver as pessoas encarando a depressão como uma doença assim como uma diabetes, sem tantos preconceitos e tabus, sem fazer dela a Aids do século XXI.


Em Nosso Blog temos um Tópico para declarações , desabafo e histórias de pessoas que passaram pela experiência de "sair do armário".

Tu também podia se juntar a nós.

Links relacionados :
Site Filme V.I.D.A.
Comunidade Filme Vida no Orkut
Cine Players
Safoterapia
Blog Depressão Assassina
Tópico nosso Blog Saída do Armário

Tuesday, October 28, 2008

Pequena Sereia e grandes divagações

Sempre me irritou o destino que teve a pequena Sereia na mídia. Deturparam a mensagem principal dessa delicada história, que de infantil não tem nada. Quero falar de amor, achados e perdidos, porque estou romântica, sensível e afiada hoje. Vamos lá.

O conto é de Hans Cristian Andersen (1805-1875), escritor dinamarquês que NÃO chamou sua sereia de Ariel. A pequena Sereia não tem nome, esse Ariel (pelas minhas curiosas pesquisas) surgiu em Shakespeare, num personagem masculino, portanto a Disney te enganou amigo. De uma sensibilidade ímpar, Andersen nos fala sobre o amor nesse conto "infantil". Do amor que uma Sereia desenvolve por um príncipe. Como em todas as histórias de amor, o encanto da Sereia pelo humano foi tão grande que não era suficiente observá-lo ao longe, ela queria mais (pobre Sereia pretensiosa como todos os enamorados).

Para realizar seu amor e se tornar "visível" para o amado, a Sereia vende sua imortalidade e sua voz. Ganha pernas e vai tentar conquistar o princípe. Qual não é sua surpresa e desencanto quando descobre que o princípe já estava enamorado de outra? Além disso, muda, ela não tem como expressar seus afetos (percebem o poder das palavras para os amantes?). Ganhou pernas, mas cada passo dado são com "mil agulhas a perfurar suas pernas". Agruras de Sereia, sofremos em silêncio com ela. Por fim, sem final feliz, a Sereia não pode mais voltar ao que era antes (uma vez marcado por um amor, quem pode?). Voltar para casa ilesa significa eliminar o amado, e ela recusa esse ato. O princípe se casa com outra, a Sereia vira "espuma do mar", protetora dos amantes. Esse é o fim da história que me deixou triste durante semanas quando tinha 12 anos, e ainda me deixa pensativa.

Essa é uma história de rejeição, como lidar com a não realização de um desejo tão grande que transforma sua vida, principalmente seu jeito de olhar para o mundo (diria que te leva para novos mundos). Eu recomendo a Pequena Sereia (o conto) porque ele nos ensina que o amor, embora nos tire do eixo, não precisa ser destrutivo. Ensina que a rejeição faz parte do processo de viver (e também não é uma boa idéia vender sua alma por amor rsrsrsrs).

Monday, October 27, 2008

Lésbicas masculinizadas sofrem o mesmo preconceito que gays afeminados?

Okay, sorry ja toquei nesse assunto uma vez, mas como ele me incomoda e como o texto é ÓTIMO e resume bem o que eu penso. Post it again!



Todos sabemos que o preconceito é algo doloroso, afinal, ainda convivemos em uma sociedade homofóbica. Porém, o fato de sermos discriminados não nos livra de discriminar um terceiro. Discriminação essa que muitas vezes é diminuída ou passa despercebida por acharmos que a violência e a ignorânica só vêm de quem é diferente. Pior do que sofrer preconceito de pessoas de fora da comunidade gay, é sofrer dentro dela....

No meio gay masculino podemos observar que existe uma resistência de aceitação aos chamados "afeminados". Mas e sobre meninas, elas sofrem o mesmo preconceito, mas de forma inversa? Pensando nisso, A Capa procurou algumas mulheres para falar sobre o tema.

Como em todo núcleo social, não diferente, o mundo dyke se divide em alguns grupos de convivência e de identidade, seja por gênero (mais masculina ou mais feminina), idade e classe social, estabelecido pelos próprios espaços de sociabilidade. A divisão por prática sexual (ativa, passiva ou relativa) ainda é presente em alguns segmentos. Segundo a antropóloga e pesquisadora na área de gênero e sexualidade Regina Facchini, 38, "no meio feminino, a questão de ser mais masculina ou mais feminina traça uma diferença fundamental. Há muita rejeição às 'masculinas' e 'ativas' em quase todas as idades e estratos sociais. Há também muita rejeição a casais formados por duas 'masculinas'".

Durante muito tempo, a sociedade tentou justificar a aparência masculina no mundo lésbico dizendo ser uma reprodução da heterossexualidade, onde o desejo por outras mulheres era explicitado assim, ou porque procuravam adquirir respeito dentro de uma sociedade machista. Por isso, no início dos anos 90, as novas parcerias entre femininas e femininas tornaram-se mais valorizadas, reafirmando o que já tinha sido defendido por ativistas glbts nos anos 70: uma mulher homossexual não precisava parecer com um homem para conseguir seu espaço.

Esse tipo de argumento ainda é muito presente no meio gay e você pode encontrá-lo de várias formas, intrínsecas em qualquer ambiente destinado às lésbicas, que se identificam de maneira diferente uma da outra. Este assunto tornou-se um tabu que vai além da sexualidade, ultrapassando os limites das discussões de sexo e de gênero. Um exemplo disso é a opinião da atriz Juliana Santos, de 23 anos: "Esse tipo de menina eu nunca fico, porque perde a feminilidade. Eu gosto das roupas e do jeito feminino, independente de ser bolacha. Odeio menina com roupa de menino e cabelo curto. Eu quero olhar pra minha namorada e ver uma mulher, independente do que ela seja ou goste."

Em contra-ponto, a guitarrista da banda The Dealers Marianne Crestani, 27 anos diz se identificar como "masculina" e gosta que a namorada também seja: "Eu sou casada e minha namorada também é bofe e é ótimo. Não rola aquele lance de desempenhar papéis. Nos outros relacionamentos que tive com meninas femininas me sentia na obrigação de ser o homem, o que era chatíssimo!"

"Acho que nossa sociedade preza demais o sexo biológico e espera que ele molde o comportamento, o jeito de se vestir e o modo de amar das pessoas. Muitas garotas de aparência masculina estão simplesmente mostrando sua identificação com atributos masculinos", diz Regina. "Isso não quer dizer que queiram ser homens ou que serão tão violentas quanto um homem machista pode ser em relação a sua companheira. O preconceito não leva em conta que é possível ser mulher e se identificar com a masculinidade. E que masculinidade pode ter vários sentidos para diferentes pessoas", completa.

Se identificar como masculina, ou não, passa do conceito cultural para o da identidade de gênero. É certo criticar ou excluir pelo jeito com o qual alguém se sente a vontade e livre? Se sentimos na pele como é ser discriminado, não vale a pena passar para frente o preconceito por outras vias. Da mesma forma que existem negros racistas, mulheres machistas e gays que não gostam de lésbicas, o homossexual homofóbico é uma (triste) realidade que devemos encarar de maneira mais política e menos caricaturizado. Desde quando se precisa de saia para ser mulher ou cabelo curto para ser homem? Não há limites para a busca da sua própria identidade. O importante, na verdade, é que as pessoas aprendam a respeitar todas as formas de amor, desejo e sexualidade, independente de concordarem ou não, pois falar em homossexualidade, assim como falar em heterossexualidade, não é falar em semelhanças, mas em diversidade. E a diversidade existe sim dentro da diversidade.

Saturday, October 25, 2008

“uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa.”

Gente estava Fazendo uma pesquisa quando dei com este Texto e não resisti resolvi copiar.

depois de uma semana de experiência como doutorando na gineco/obstetrícia, eu já me sinto com a autoridade pra declarar:

convenhamos. buceta é legal. vagina é uma merda.

moças, com todo o respeito. durante todo o post, eu vou usar as duas formas de linguagem por meros motivos demonstrativos. não se ofendam. o termo é pesado, as almas mais puritanas podem se sentir ultrajadas. as que chegarem no final do texto vão entender a diferenciação.

a peça anatômica em questão é uma delícia - literalmente, inclusive. mas, como quase tudo na vida, levada à sério, sabe ser um problema.

eu adoro ginecologia, eu adoro obstetrícia. mesmo.

eu também adoro buceta, claro.

então, por que usar essa frase ofensiva, seu pervertidinho?

porque a diferença é clara.

a buceta, como órgão de lazer, é muito legal. socialmente, a buceta é apresentada limpinha, depilada, cheirosa. as calcinhas são bonitinhas, a apresentação é seguida de todo um cerimonial social, as finalidades são muito menos nobres e mais prazeirosas.

então, o que é uma vagina?

vagina é uma paciente de 79 anos chegar no consultório com queixa de ‘cheiro à peixe no corrimento acinzentado’ que escorre pela vagina. vagina é exame especular, é papanicolau, é toque vaginal.

engraçado. antes da g/o, pra mim, toque vaginal era ‘colocar um dedinho’.

a própria ida ao ginecologista, pra mulher, já deve ser um inconveniente. além de desconfortável, representa expor a intimidade feminina da forma mais escancarada possível - numa posição de frango assado, com uma toalhinha - tecnicamente, a ‘tenda’ - que impede a moça em questão de enxergar o que tá sendo feito lá embaixo.

antes do exame, se eu fosse mulher, eu já estaria apavorado. deitada a paciente, montada a tenda, só se escuta na sala um abrir-e-fechar de gavetas, barulhos metálicos, plásticos sendo rasgados, tilintar de vidro. é um preparatório dos infernos. eu, ali embaixo, sei o que tá sendo feito, o porquê do que está sendo feito, e sei que eu vou fazer doer o mínimo possível. mas, admito, é meio hipócrita encostar um espéculo (aquelas duas chapas de metal que o ginecologista coloca na vagina pra abrir o canal vaginal) gelado e pedir ‘por favor, relaxe’.

eu adoro atender mulher. gosto muito de g/o, pra mim até hoje é uma das possíveis opções de carreira. adoro o modo como tratar com mulher, sei ser simpático, sei como preservar a confidencialidade, até sei como tocar nos assuntos mais íntimos das formas menos constrangedoras possíveis. tudo do modo mais imparcial possível, juro.

mas, amigos, em verdade, vos digo: não pensem mal de mim por esse texto. todo médico - (a) também, importante frisar -, sabe se comportar de modo profissional. não quer dizer que a pessoa seja profissional o tempo todo na vida. eu entendo perfeitamente que a paciente tá ali, tem uma queixa, e eu devo e quero fazer tudo ao meu alcance pra resolver os deconfortos e aflições da dita cuja.

mas chegar no refeitório ao meio dia, logo depois das consultas, e fazer o comentário ‘cara, que cheiro de xexeca que tá aqui. tu também tá sentindo ou sou só eu?’ pra um bando de colegas minhas - mulheres, diga-se de passagem - é cruel.

e o engraçado é que elas concordaram.

é, amigo. homem ou mulher, médico - ou estudante de medicina - também sente nojinho. encara, mas não é obrigado a amar aquilo. a paciente é uma coisa - e merece todo o respeito e dedicação. o cheiro, as secreções, as texturas.. bom, isso fica pro consultório.

eu tou aqui, escrevendo sobre isso, porque eu acho importante saber diferenciar. ver uma vagina profissionalmente, e saber distinguir de uma buceta socialmente.

e, mais - uma mulher não é uma vagina. se foi procurar o ginecologista, tem uma queixa, não é motivo de vergonha nenhum. homem chega aos 50 e tem que procurar urologista pra fazer toque retal, criança na pediatria faz xixi na cara da gente, recém-nascido nasce cheio de cocô, proctologista vive de examinar ânus alheio. atire a primeira pedra quem nunca teve frieira e teve vergonha de tirar o sapato na frente de alguém por causa do cheiro a queijo.

o corpo tá aí, foi feito pra dar problema, e a medicina não passa de um curso de mecânica pra seres humanos. da apendicite à gonorréia, a gente aprende que o paciente é uma pessoa, tem suas queixas, e merece seu devido respeito. a doença é uma coisa, o paciente é outra completamente diferente.

e é por isso que é importante saber distinguir. vagina é vagina; buceta é radicalmente diferente.

senão, a minha vida social ia pro saco.

Texto do Dr. Thiago

Flor da neve e o leque secreto


Na verdade outra dica de leitura como já feito pro Elis.

Flor de neve e o Leque secreto por Lisa See


Um idioma mantido em segredo durante milhares de anos é o pano de fundo deste romance inesquecível sobre duas chinesas cujas vidas são marcadas pela amizade e pelo amor que as unem.

Esta história apaixonante e comovente se passa na China do século XIX, quando as mulheres tinham que se submeter à antiga tradição de bandagem dos pés para reduzir-lhes o tamanho e torná-las melhores partidos. Durante esse dolorido processo de embelezamento, que durava cerca de dois anos e, em algumas regiões, era iniciado quando as jovens tinham apenas seis anos de idade, eram obrigadas a viver em reclusão. O tamanho dos pés iria determinar o valor da mulher como esposa. Os pés pequenos seriam oferecidos aos futuros sogros como prova da disciplina e da capacidade para suportar a dor do parto, além de todos os outros infortúnios que poderiam aguardá-la.

Iletradas e isoladas do mundo, não era apropriado que pensassem, tivessem vontade própria ou demonstrassem emoções. No entanto, algumas mulheres falavam uma língua secreta entre si, conhecida como nu shu; a única escrita utilizada exclusivamente por mulheres que se tem notícia na história. Elas pintavam os caracteres nu shu em leques, bordavam-nos em lenços, e usavam a "escrita feminina" para compor canções e escrever histórias, saindo assim do isolamento para compartilharem seus sonhos e realizações.

Algumas jovens, consideradas especiais, eram unidas em pares numa aliança conhecida como laotong, algo tão importante quanto um bom casamento, mas realizado por escolha, tendo como objetivo o companheirismo emocional e a fidelidade eterna.

Em Flor da Neve e o leque secreto, somos levados por Lírio em uma viagem ao seu passado, o relacionamento com sua "velha igual" - como as laotong costumam ser chamadas -, os casamentos arranjados e as alegrias e agruras da maternidade. Até que um terrível mal-entendido escrito no leque secreto usado por elas ameaça separá-las. Com um detalhamento histórico e uma densidade emocional impressionantes, Lisa See aborda um dos mais misteriosos relacionamentos: a amizade feminina.

Fiquei encantada com a historia das meninas, li em 1 dia. e reli novamente. Emocionante, viciante, uma beleza e densidade emocional que chorei em diversas partes do livro. Dei este livro pra "patroa" ano passado ela gostou tanto que também leu, recomendou pra diversas amigas e todas sem excessão se apaixonaram pela história.
Comentar mais seria inútil e desnecessário. Apenas leiam.

Wednesday, October 22, 2008

Carol, ou o preço do sal

Hoje estou me sentindo como a personagem principal (Therese) do segundo livro de Patrícia Highsmith: vazia. Resolvi então falar sobre essa história inovadora, gostosa de ler e muito bem escrita. Highsmith por si só merece um post à parte, com a sua prosa seca, perversa, atrevida. Como se isso não bastasse, seu segundo livro tinha um tema tão "assustador" para a época que foi recusado. A solução foi lançá-lo usando um pseudônimo. O que é tão assustador em Carol? Uma história de amor entre mulheres, e um amor com final feliz, o que era incomum para a época (1953). Nossa Highsmith portanto, foi uma das pioneiras a escrever sobre o "delicado" tema.

Therese é uma jovem órfã, cenógrafa, funcionária de uma loja de departamentos em plena época natalina. Presa em sua rotina, a solidão que a cerca é tão profunda que torna a sua vida cinza. Mesmo o namoro com Richard é vazio, protocolar. Tudo em Thereze parece ser cinza, vazio e árido, até o surgimento de Carol.
Estonteante Carol. Loira, linda, aristocrática, aparentemente inacessível. Carol é a cor que Thereze buscava. Mas nem tudo é cor de rosa na vida da própria Carol. Casada com um homem que a trata como uma boneca para ser exibida, a vida rotineira de dona de casa é tão vazia de sentido quanto a de Thereze. Highsmith nos mostra dois pólos opostos: a pobreza e precariedade de Thereze, a riqueza de Carol, e duas vidas vazias de sentido.
A aproximação entre as duas é lenta, mas inexorável. Elas ganham cor juntas, ganham sentido. Thereze decide acordar para a vida, Carol decide se libertar do seu papel de boneca. O amor transforma, une, mesmo com os contratempos pelos quais as duas passam, e acreditem, torcemos até o fim para que o marido malvado de Carol saia de cena e deixe nossas heroínas em paz.
Quer um teco? Não resisti e procurei uma imagem da capa do livro em inglês, olha que lindo. Carol, de Patrícia Higsmith.


Tuesday, October 21, 2008

Visual que agride, casal equilibrado(?)


Bom, lá vou eu contanto histórias...
Certa vez estava no msn com uma amiga sobre como, às vezes, nos casais, os namorados ficam parecidos, até mesmo fisicamente, um com o outro.
Papo vai, papo vem...e eu resolvi procurar fotos de casais,aleatoriamente. Depois refinei a pesquisa para casais homossexuais e depois finalmente lesbicos.Deparei-me com essa foto ai. Achei o casal tãooooooo fofo. Mandei pra guria ver.
- Nossa, elas são parecidas. Mas não gostei do casal.Elas juntas são muito...são duas bofes juntas. Casal meio desquilibrado...
- Ué, mas vc não concordou que ás vezes os namorados ficam até fisicamente parecidos? Além do mais, que tem duas bofes juntas?
-Concordei, mas achei tao estranho elas duas...Prefiro casal composto por 1 menina mais mocinha e 1 mais machinho ou então as duas meio termo.
- Humm. Achei elas fofas...E isso que vc acabou de falar é realmente o mais comum. De fato não conheço nenhum casal com duas meninas mais masculinas.Também não conheço casal de “pintosas”.E sinceramente gostaria de entender o porquê...Nem Freud explica.Mas adorei ver o casal e saber que embora raros, bofes que amam bofes existam.
- Eu acho que o masculino tende a atrair o feminino, por simples adequação aos papeis sociais já existentes.
-Pode ser...eu particularmente adoro quebrar estereótipos.Adorei ver esse casal.
-o visual agride.
-Agride?
-É. As duas já devem sofrer preconceito por serem gays e sendo bofese ainda mais um casal de bofe...o visual agride mais do que se fosse um casal mais equilibrado...
- Ham entendo, mas acho que o visual agride só por serem duas meninas trocando afeto.
O papo continuou...Mas transcrevi a parte que interessa.Realmente não vejo casais assim com frequencia. Queria entender o proquê..Existe um preconceito entre os grupos (bofes, pintosas, ladys, ursos...) quem impede essa aproximação?creio que em parte sim.Existe preconceito da cultura heteronormativa que tendem a “encxergar” melhor um casal composto por um lado feminino e outro masculino? Também...mas acho que só isso não explica.
Com relação a aparência de casal...é..a “patroa” mudou bastante coisa em mim e eu nela. E estamos parecidas....

Mais uma história, então...

Lendo o post da Cogumela, que é uma resposta ao da Petitte, resolvi postar minha história aqui também.
Tarde vazia, no começo de 2006. Eu jogando truco on line no bananagames. Joguei com uma certa garota... conversávamos aleatoreidades enquanto jogávamos... Achei a garota muito legal. De repente ela revelou ser lésbica, em resposta à provocação dos adversários. Passou, o episódio, mas eu fiquei pensando naquilo a noite toda. Tudo o que eu sabia sobre ela era o nome, a idade, e o estado. Procurei no orkut, no dia seguinte, e haviam 648 pessoas, exatamente, de mesmo nome e idade, do sexo feminino. E eu a encontrei entre tantas. Nos adicionamos no msn, ela tinha namorada, eu tinha namorado, morávamos em estados diferentes. Começou uma amizade muito legal, e gradativamente um certo interesse, e de repente estávamos totalmente envolvidas. Terminamos nossos respectivos relacionamentos, e ela foi me ver. Tudo eram flores. Foi perfeito conhecê-la pessoalmente, nós ultrapassamos as espectativas que tínhamos uma sobre a outra. Então começou uma nova fase em nosso relacionamento, porque minha mãe percebeu, me pressionou e eu confirmei. Vivemos então 10 meses de ameaças, pressão, terror, medo constante, términos forçados pela minha mãe e, pra dificultar ainda mais, a distância. Acho que sobrevivemos tão bem à distância justamente porque ela não era nosso maior obstáculo, mas sim minha mãe. Então eu passei no vestibular aqui, e vim morar aqui. Com ela. Finalmente pudemos ficar juntas. Nosso relacionamento era o modelo para nossos amigos. Nós nos divertíamos, nos amávamos, dávamos certo, nos apoiávamos. Era pra mim e para todos que nos conheciam, o relacionamento perfeito, eu a amava e continuava apaixonada por ela. Um dia cheguei a nossa casa, e havia outra pessoa lá. Ela terminou comigo, dizendo que havia me traído, e que queria ficar sozinha. Mas não ficou sozinha, ficou com a outra pessoa, e eu, fiquei ( e estou) sozinha. Não importa, foram 2 anos e 4 meses de um namoro que foi perfeito do primeiro até o último dia. Só não digo que valeu a pena, pela forma que acabou: não fosse o fim trágico, humilhante, eu poderia dizer que faria tudo denovo. O que eu quis dizer aqui, é que basta ser muito bom, e terminar sem deixar mágoa, não precisa ser pra sempre, pra valer a pena.

Monday, October 20, 2008

Existem alguns comentários que devem virar post este é um deles

Bom...encontrei o blog no orkut. Não posso deixar de contar a minha história...já aviso que é tri incomum...

(07/2008) madrugada e eu em casa sem fazer nada resolvi olhar a comunidade do "The L word" e casualmente havia um topico "ONLINE? entre aqui".
Lá fui eu, entediada... comecei a conversar com algumas gurias que estavam brincando por lá, marcando casamento e tal. Conheci então, uma paulistana: add orkut, olha fotos, conversa mais, add msn... dormimos as 4hs da manhã depois de trocar experiências. Conversamos no outro dia, no outro e no outro... viajei, conversamos por telefone, SMS, o primeiro EU AMO VC! -me apavorou por sinal-.
Custei a acreditar mas, fomos levando, conversas, declarações de amor... eu no sul ela no sudeste. Chegou um dia em que reunimos economias e eu fui, a poucos dias...primeiro beijo no aeroporto, mãos dadas no ônibus, sorrisos... parecia que éramos íntimas a mais de ano. O sentimento naquele momento era algo incrível e as duas estavam na mesma sintonia.
Pusemos alianças de compromisso. Eu, descobri que nunca amei ninguém tão forte assim. Nem sei se já amei alguém...
Resultado: agora voltei pro sul, a saudade dói, a vontade de tê-la num abraço, num beijo ou de apenas olhar sem dizer nada é enorme mas, já temos uma volta marcada para as férias.
Por enquanto continuamos assim mas, esperamos que um dia eu vá ou ela venha definitivamente.

Comentário da CogumelA
Sobre o depoimento da Petitte

Wednesday, October 15, 2008

Agradeço a quem me ensinou a ser o que sou: Aprendiz!




Sou professor.
Nasci no momento exato em que uma pergunta saltou da
boca de uma criança.
Fui muitas pessoas em muitos lugares.

Sou Sócrates, estimulando a juventude de Atenas a
descobrir novas idéias através de perguntas.

Sou Anne Sullivan, extraindo os segredos do universo
da mão estendida de Helen Keller.

Sou Esopo e Hans Christian Andersen, revelando a
verdade através de inúmeras histórias.

Sou Marva Collins, lutando pelo direito de
toda a criança à Educação.

Sou Mary McCloud Bethune, construindo uma
grande universidade para meu povo, utilizando
caixotes de laranja como escrivaninhas.

Sou Bel Kauffman, lutando para colocar em
prática o Up Down Staircase.

Os nomes daqueles que praticaram minha profissão
soam como um corredor da fama para a humanidade...

Booker T. Washington, Buda, Confúcio,
Ralph Waldo Emerson, Leo Buscaglia, Moisés e Jesus.

Sou também aqueles cujos nomes foram há muito
esquecidos, mas cujas lições e o caráter serão sempre
lembrados nas realizações de seus alunos.

Tenho chorado de alegria nos casamentos de ex-alunos,
gargalhado de júbilo no nascimento de seus filhos e
permanecido com a cabeça baixa de pesar e confusão ao

lado de suas sepulturas cavadas cedo demais,
para corpos jovens demais.

Ao longo de cada dia tenho sido solicitado como ator,
amigo, enfermeiro e médico, treinador, descobridor
de artigos perdidos, como o que empresta dinheiro,
como motorista de táxi, psicólogo, pai substituto,
vendedor, político e mantenedor da fé.

A despeito de mapas, gráficos, fórmulas, verbos,
histórias e livros, não tenho tido, na verdade,
nada o que ensinar, pois meus alunos têm apenas a si
próprios para aprender, e eu sei que é preciso o mundo
inteiro para dizer a alguém quem ele é.

Sou um paradoxo.

É quando falo alto que escuto mais.

Minhas maiores dádivas estão no que desejo receber
agradecido de meus alunos.

Riqueza material não é um dos meus objetivos,
mas sou um caçador de tesouros em tempo integral,
em minha busca de novas oportunidades para que
meus alunos usem seus talentos e em minha procura
constante desses talentos que, às vezes,
permanecem encobertos pela autoderrota.

Sou o mais afortunado entre todos os que labutam.

A um médico é permitido conduzir a vida num
mágico momento.

A mim, é permitido ver que a vida renasce a cada
dia com novas perguntas, idéias e amizades.

Um arquiteto sabe que, se construir com cuidado,
sua estrutura poderá permanecer por séculos.

Um professor sabe que, se construir com amor e verdade,
o que construir durará para sempre.

Sou um guerreiro, batalhando diariamente contra a
pressão dos colegas, o negativismo, o medo, o conformismo,

o preconceito, a ignorância e a apatia.
Mas tenho grandes aliados: Inteligência, Curiosidade,

Apoio paterno, Individualidade, Criatividade, Fé, Amor
e Riso, todos correm a tomar meu partido com apoio indômito.(...)

E assim, tenho um passado rico em memórias.

Tenho um presente de desafios, aventuras e divertimento,
porque a mim é permitido passar meus dias com o futuro.

Sou professor... e agradeço a Deus por isso todos os dias.

John W. Schlatter

Parada do Orgulho Gay - Rio


Segundo PM, cerca de 500 mil estiveram presentes no evento.
No entanto, de acordo com organizadores, público chegou a 1,5 milhão.

Cerca de 500 mil pessoas estiveram presentes na 13ª Parada do Orgulho Gay, que tomou conta de Copacabana na Zona Sul do Rio segundo informações da Polícia Militar. No entanto, de acordo com os organizadores, o público chegou a 1,5 milhão.


O evento, que começou na tarde de domingo (12), terminou somente à noite. Cerca de 20 carros de som animaram a festa. O governador Sérgio Cabral e o ministro Carlos Minc, entre outros políticos e personalidades estiveram no evento.

Criminalização da homofobia

Aproveitando a reunião de gay, lésbicas e simpatizantes, o grupo Arco-Íris colocou postos de votação em alguns dos trios elétricos. Eles querem estimular os participantes a votar pela aprovação do Projeto de Lei 122/06, que tramita no Senado, e propõe a criminalização da homofobia

“Preconceito sempre tem. Acho que é natural do homem. Temos que ajudar a conscientizar. Tem espaço para todo mundo”, comenta o especialista em adereços de escola de samba, que se apresenta como “mulher melancia”, sem revelar o nome verdadeiro. “Vim de melancia, porque é o hit das paradas. Todo mundo gosta”.

A produção nos figurinos é uma atração característica deste tipo de evento. Fantasiada de Miss Tocantins, Ava Simões conta que é dentista e que todos os seus amigos e pacientes sabem da sua participação nas Paradas do Orgulho Gay.

“Não preciso esconder e nunca sofri preconceito. Essa é a segunda vez que venho. Acho importante uma festa deste tamanho para chamar a atenção do país todo”.

Walter Silva e Emili Sanches, que trabalham com vendas, contam que estão pela terceira vez na parada. “Queremos ser aceitos como pessoas comuns. Só posso usar este tipo de roupa nas Paradas. Tenho que esconder até de amigos e pessoas da família”, comenta Sanches.

Governador apóia manifestação

O governador Sérgio Cabral prestigiou o encontro. “Todo ano venho. É uma festa que já faz parte do calendário do Rio de Janeiro. Com todo respeito à Nova York, São Francisco e São Paulo não tem cenário mais lindo no mundo que a nossa praia de Copacabana para a Parada Gay”.

Cabral comentou os benefícios da Lei 5034/07, sancionada por ele em 2007 e que na época teve o apoio do ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc. “Tenho orgulho de dizer que o Rio é o primeiro estado do Brasil a reconhecer os direitos de parceiros do mesmo sexo”. Minc, que também participou da Parada Gay, acrescentou que 200 pessoas já foram beneficiadas pela Lei.

Para o ministro, a Parada Gay é uma manifestação da biodiversidade. “Assim como na ecologia, defendemos a diversidade para o equilíbrio ecológico, precisamos respeitar todas as formas de amor para ter uma sociedade completa e não careta.”

foto: acervo pessoal

Amor de plástico...



Quantos de nós já não nos apaixonamos errado?


Alguém já tentou se 'apaixonar certo'?

Existe 'amor certo'?

Eu vivo me apaixonando 'errado'.


Pelas causas furadas, pelas pessoas sem futuro, pelos projetos irreais, pelos artistas malditos e seus sons e cores 'fora de moda'.


Mas há casos piores, quando me apaixono pela imagem idealizada, pela dissimulação romântica de um desejo de ocasião, por um arrepio, um não beijo insinuado como promessa fácil a ser descumprida na primeira esquina. Paixão unilateral (não são todas?) sem qualquer esperança de reciprocidade e aconchego.
Sem motivos para começar ou acabar.
Apenas lá, egoísta e solitária.


Inútil...

Como se houvesse alguma utilidade a ser buscada.


É ainda pior quando o foco do amor é legítimo, plausível e palpável, mas o conservo à distância, afastamento seguro para o medo (meu) de que o encanto se quebre, de que a obra acabada perca o brilho imaginado, de que o arrepio não acompanhe o beijo e tudo acabe apenas em esquina, encruzilhada de rotas separadas.


Mantenho minha coleção de coleções, algumas com um só item, outras apenas na memória.

Coleções de beijos dados, outros sonhados, de afagos insinuados e não consumados, de caixas de fósforos que jamais acenderei e restos de conchas que furtei ao mar, latas enferrujadas que nem se abrem mais, mas de que eu sinto o cheiro e a emoção de quando as encontrei.
Umas continham delícias, outras apenas uma cor, todas (e cada qual) um pedaço de vida.
Mas são apenas latas e caixas, pedaços de quinquilharias amontoadas em outras caixas, maiores e mais fundas, que permanecem pelos cantos e prateleiras, sobre armários empoeirados.
E mesmo assim eu as amo.


Amo nelas o que vejo de mim, meu projeto de mim, e a ninguém mais nada disto faz sentido. Não vêem em nenhum desses objetos qualquer relação com suas próprias paixões.


A quem interessa o meu amor?
De que servem aos outros as minhas paixões?

E se o objeto, meu foco de paixão, não for de lata, papel, cristal ou barro, não for inanimado nem irracional? Ainda assim, a quem interessa?

A mim certamente.
Ao alvo, talvez.


Será certo ou errado? Será?

Todo amor é unilateral. E irracional.

De plástico?
De vidro?


Alguns.


"...O anel que tu me deste

era vidro e se quebrou

O amor que tu me tinhas

era pouco e se acabou

Por isso, D. Fulano

entre dentro dessa roda

diga um verso bem bonito

diga adeus e vá-se embora..."


A foto me tocou. Fundo.

O cisne negro do lago Aasee, em Münster, no noroeste da Alemanha, deixou seu abrigo de inverno no parque zoológico da cidade em 28/03/2007 e retornou ao lago onde no ano anterior nasceu a paixão pelo seu enorme "congênere" de plástico. O cisne (aliás, uma fêmea que recebeu o nome Petra), e o objeto de seu amor platônico haviam sido removidos para o zoológico de Münster, onde passaram o inverno europeu. A viagem de volta ao lago foi acompanhada por dezenas de fotógrafos e jornalistas do mundo inteiro.




O que se passou desde então?
Teve aquele amor o mesmo destino de tantos outros?
Algum destino?
Tiveram os meus amores de plástico algum destino, além das minhas coleções de caixas e latas de memórias?
Há alguma resposta que realmente valha a pena, ou estaremos todos fadados a continuar sempre buscando, sem pretendermos que nossos amores sejam qualquer outra coisa que 'amores de plástico'?


E sigo me apaixonando.
Pelas causas, pelas ilusões e pelos meus pedalinhos.
Os anéis?
Que me fiquem os dedos...


Tuesday, October 14, 2008

Brasil vence a Ucrânia e encerra a segunda fase


A Seleção Brasileira encerrou sua participação na segunda fase do Mundial de Futsal, nesta terça-feira, no Ginásio do Maracanãzinho, no Rio de Janeiro, com uma vitória sobre a eliminada Ucrânia por 5 a 3. A equipe não sofria gols desde a estréia na competição, contra o Japão, quando venceu por 12 a 1.

Sunday, October 12, 2008

Que seja eterno...


Sabe aquele momento em que vc tem certeza de que encontrou a pessoa certa?...aquela do "para todo o sempre"?...pizeh eu achie! e depois resolvi "sacramentar':

Escolhi a aliança, guardei com cuidado. Queria q fosse natural e surpresa.

Bom, faziamos pre vestibular no mesmo curso e todas as quitas tomavamos café na lanchonete ao lado, antes de começar as aulas.E ela foi escolher o café e eu fui pegar meu costumeiro café preto com brioche. Sentei na mesa e não sabia se entregava quando ela chegasse ou depois, na hora de sair.

Já haviamos conversado sobre casar, mesmo durebas, casar pra mim é um comprometimento moral, físico espiritual e sentimental...mesmo em casas separadas.Casar definitivamente não é dividir o mesmo teto. isso é formalidade. Há quem diga que casar é assinar um papel. no meu caso, a lei nao favorece essa hipotese e a falta de grana impede o que é muito como em casais gays...casar significando dividir o mesmo teto. Mas por mim, teriamso nossa vida juntas, mesmo sem dividir o mesmo teto. Alias existem variso casais felizes e com uam loga vida juntos, sem dividir o mesmo teto....
Ela disse que se não fosse a grana, ou a falta dela, toparia, pra viver juntas e tudo mais.

Então ela chegou, sentou e começou a falar( nossa como fala de manha..rs) não consegui prestar a menor atenção no que ela dizia..estava na batalha interior "entregar ou não entregar? eis a questao"....
Aproveitei que ela deixou um guardanapo cair e baixou pra pegar, rapidamente tirei as alianças da bolsa e coloquei sobre a mesa bem à frente dela.
Ela olhou e perguntou - O que e isso?
Eu( roxa de vergonha)- Vc disse que se casaria comigo, se não fosse a grana, pq quer que morermos juntas e aturando uma a outra ate nossas pelancas cairem. Então...eu entendo casamento como compromentimento moral, espiritual, físico e emocional, nao precisamos morar no mesmo teto pra nos sentirmos assim. Quer casar comigo?

ela( surpresa e feliz)- MUITO!

Trocamos alianças tomamos café,beijinhos abracinhos...e 4 anos estamos e nos sentimos casadas....

e ainda duras.

O resto agente batalha e o futuro é promissor.

As Ex BBs Tambem apoiam! Ou participam?


Às vésperas da Parada Gay do Rio - que acontece na praia de Copacabana, neste domingo, 12 -, Bianca Jahara e Thalita Lippi se manifestaram a favor da relação entre pessoas do mesmo sexo. "Amor é amor, e ponto", disseram as ex-BBBs, por meio de um comunicado. Para chamar mais atenção para a causa, as duas fizeram esta foto se beijando , "em protesto à hipocrisia de parte da sociedade que ainda se sente no direito de julgar o amor alheio".

Saturday, October 11, 2008

Lançamos aqui a Nova Campanha para proteção de nossos Mananciais

Economize Água!!! Tome Banho Comigo

"A Terra é azul" é uma das mais famosas frases do século passado. Dita pelo primeiro homem a entrar na órbita terrestre, o astronauta soviético Yuri Gagarin, em 1961, a cor, sabemos, é resultado da refração da luz solar, um fenômeno natural. Muitos pensaram que isso acontecia por causa do azul do mar. Não é exagero se pensarmos que a maior parte da superfície terrestre (2/3) é coberta por água: 97,5% salgada, em oceanos e mares; 2,493% doce, em geleiras ou regiões subterrâneas de difícil acesso. Só resta 0,007% doce disponível nos rios, lagos e atmosfera. Enquanto a população se multiplicou, a água foi sempre a mesma, mas sua qualidade decaiu. Os pessimistas apostam num panorama apocalíptico que só vimos em filmes. Aliás, não é preciso cinema: o conflito entre Israel e Palestina não é apenas religioso e tem a ver com terra e água. Mas será que alguém imagina o mundo sem água? Hoje, 11 países da África e 9 do Oriente Médio sobrevivem quase sem ela. México, Índia, China e Estados Unidos estão em situação crítica. No Brasil, temos 11,6% da água doce superficial do mundo, e 70% dela está na região Amazônica, enquanto os 30% restantes se distribuem desigualmente para atender a 93% da população. Muito se fala da fome em nosso país, mas é bom lembrar que uma pessoa pode suportar até 28 dias sem comer, mas apenas três sem beber água. A situação é mais preocupante porque agora não só o Nordeste, mas a região Sudeste, em especial São Paulo, onde há uma grande concentração humana, sofrem com a falta dela.
Enquanto no Japão usa-se a água de reuso para limpeza, aqui há um esbanjar por parte da população que chega até a lavar o carro com água potável, algo que na Califórnia, Estados Unidos, renderia multa.
Então venho com Muita consciência pedir que todos adotem esta campanha!!!


www.uniagua.org.br

Monday, October 6, 2008

Roda de Conversa Sobre Sexualidade


Dia 11 de outubro acontecerá mais uma edição da Roda de Conversa Sobre
Sexualidade. Será ministrada por psicólogos e palestrantes da CADS -
Coordenadoria de Assuntos da Diversidade Sexual - da Secretaria de
Participação e Parceria.

A atividade começará com a exibição de um filme: Minha Vida em cor de
rosa, sessão que servirá como pauta para o debate. O longa conta a
história de um garoto que pensa ser uma menina. Por conta disso, sua
família não sabe como agir e teme a reação preconceituosa que os vizinhos
podem ter.

"O objetivo é falar sobre diversidade sexual através da ótica do filme,
promovendo uma discussão e reflexão entre os participantes", observou o
assessor de comunicação da CADS Eduardo Cardoso.

Os interessados deverão comparecer às 15h na Biblioteca Pública Viriato
Corrêa - Rua Sena Madureira, 298 -Vila Mariana.



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Sunday, October 5, 2008

Fall Out Boy doa dinheiro para casamentos gays



A Exemplo do Cineasta Spielberg que doo US$ 100 mil e do Ator Brad Pitt que tambem doo US$ 100 mil o grupo Fall Out Boy fez uma doação no valor de 50 mil dólares para uma campanha que visa impedir o retorno da lei que proíbe casamentos entre homossexuais na Califórnia, nos Estados Unidos.



Pete Wentz, baixista da banda, declarou que o dinheiro doado é fruto da arrecadação conquistada com as vendas de I Don't Care, novo single do quarteto. A banda decidiu juntar forças com a campanha por acreditar que "o governo não deve criar leis para o amor".

Segundo o site Blitz, a lei que autoriza a união entre pessoas do mesmo sexo foi aprovada em maio deste ano. No próximo mês de novembro vai acontecer a votação que decidirá se ela será mantida ou não.

Friday, October 3, 2008

União civil homossexual é aprovada no Equador




Por Redação
30.09.08

Com 63% dos votos, a população do Equador aprovou em referendo nesse último domingo, dia 28 de setembro, a nova Constituição do país, a qual fortalece os poderes do presidente Rafael Correa e reorganiza questões sociais no país. Uma das grandes novidades da nova Constituição é a presença do artigo 444 que legaliza a união civil entre homossexuais.

Além da união civil, as cerca de 10 milhões de pessoas que foram às urnas aprovaram o controle pelo Governo de indústrias como a do petróleo, a reeleição do presidente para os próximos quatro anos e o serviço de saúde gratuito para idosos. "Hoje, o Equador decidiu ser uma nova nação, as estruturas antigas estão derrotadas", disse Correa em pronunciamento oficial.

Fonte: http://gonline.uol.com.br/site/arquivos/estatico/gnews/gnews_noticia_21262.htm
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Enquanto isso na terra do "Brasil sem homofobia"............... nem comento da desastrosa "conferência".

Helio
Sempre leio post deste amigo e tenho profunda admiração por ele!

Participação e Conscientização


Centro de Referência

29/02/2008 - CADS

O Centro de Referência em Direitos Humanos de Prevenção e Combate à Homofobia, inaugurado em 28 de junho de 2006, dia do Orgulho GLBTTT, foi criado por meio de uma parceria estabelecida entre a Secretaria Especial de Direitos Humanos da Presidência da República (Programa Brasil Homofobia) e a Secretaria Especial para Participação e Parceria/Coordenadoria de Assuntos de Diversidade Sexual – CADS, da Prefeitura Municipal de São Paulo.
O Centro de Referência tem como objetivo, dentre outros, informar, auxiliar e encaminhar o público GLBTTT, disponibilizando atendimento multidisciplinar nas áreas de psicologia, direito e serviço social. O último levantamento de atendimentos realizados apontou 240 casos em um ano de atuação. Trata-se de um resultado bastante positivo, considerando aquilo que foi um tímido início para a concretização da cidadania GLBTTT. Por meio de parcerias, o Centro de Referência tem buscado aprimorar os seus serviços. Uma delas ocorreu com o Poupa-Tempo, possibilitada após um contato com a sua superintendência (órgão que regulamenta e coordena postos de todo o Estado de São Paulo, inclusive os itinerantes). Desde então, os funcionários desse órgão passaram a ser capacitados em diversidade sexual e direitos humanos. Assim, diversas outras ações no sentido de combater a discriminação por orientação sexual e identidade de gênero estão sendo desenvolvidas com outros órgãos públicos ou da sociedade civil. O Centro atua hoje com uma equipe especializada atendendo a GLBTTT que tenham sofrido ou estejam em ameaça de sofrer qualquer discriminação, agressão, ou que tiveram seus direitos violados ou em ameaça.

Contato:
Centro de Referência em Direitos Humanos e Combate à Homofobia
Endereço: Páteo do Colégio, nº 5 – 1º andar. Salas 11 e 12. Centro. São Paulo – SP.
Fone: (11) 3106 8780
Horário de atendimento: 9h às 12h e 13h às 18h
E-mail:centrodereferencia@prefeitura.sp.gov.br
diversidade@prefeitura.sp.gov.br

Secretária da Diversidade Sexual